domingo, 30 de novembro de 2014

Rapidinhas domingueiras...

Vaca estrela e boi fubá

Patativa de Assaré

Seu dotô me dá licença
Pra minha história contá
Hoje eu tô na terra estranha
E é bem triste o meu pená
Mas já fui muito feliz
Vivendo no meu lugá
Eu tinha cavalo bom
Gostava de campeá
E todo dia aboiava
Na porteira do currá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá

Eu sou fio do nordeste

Não nego o meu naturá
Mas uma seca medonha
Me tangeu de lápra cá
Lá eu tinha o meu gadinho
Não é bom nem imaginá
Minha linda vaca Estrela
E o meu belo boi Fubá
Quando era de tardezinha
Eu começava a aboiá

Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá

Aquela seca medonha
Fez tudo se trapaiá
Não nasceu capim no campo
Para o gado sustentá
O sertão esturricô, fez os açude secá
Morreu minha vaca Estrela
Se acabou meu boi Fubá
Perdi tudo quanto eu tinha
Nunca mais pude aboiá

Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá

Hoje nas terra do sul
Longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente
Uma boiada passá
As água corre dos oios
Começo logo a chorá
Lembro minha vaca Estrela
E o meu lindo boi Fubá
Com sodade do nordeste
Dá vontade de aboiá

Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá

Os frutos da ambição...

Pelo andar da carruagem e prevalecendo o egoísmo individual de membros da oposição, a situação certamente fará o novo presidente da câmara municipal. A estratégia do governismo de estimular o divisionismo na oposição fazendo crescer os olhos dos vereadores e criando impasses, vem dando certo. Por outro lado, essa insegurança que é perpassada, derivada justamente da ambição pessoal e desmedida, fará com que vereadores da própria oposição passem a votar no situacionismo. Ninguém quer votar para perder e o governismo se perceber que poderá perder, poderá mudar de opção, retirar o candidato marionete e ganhar com outro vereador. Feio é perder. Decifra-me ou te devoro...

Quando se chega a esse ponto...

Caçados sem piedade durante anos, os rinocerontes brancos estão próximos da extinção. E as armas que os assassinaram são, agora, as responsáveis por protege-los. A Fundação Internacional Contra Caça Furtiva (IAPF, na sigla em inglês) está deslocando soldados armados para proteger os últimos seis animais restantes da espécie na África. Os principais responsáveis pela caça dos rinocerontes são caçadores ligados aos carteis de tráfico de drogas. O chifre deste animal é muito valioso na Ásia, onde são revendidos para virarem decoração. Na África, entre 2008 e 2011, estima-se que 776 animais tenham sido mortos por conta disso. A necessidade de soldados armados está diretamente ligada à falta de punição dos caçadores. A lei na África é bastante branda com esse tipo de crime, assim como n Ásia, principal ponto de venda. Por conta disso, são recorrentes as trocas de tiros entre caçadores e soldados. Nos últimos 50 anos a população de rinocerontes foi reduzida em nada menos do que 96%. Muitos dos que ainda estão vivos, tem seus crânios mutilados por caçadores que não os matam, mas arrancam seus chifres.

O rei em tratamento...

De acordo com boletim médico divulgado na manhã deste sábado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, o estado de saúde de Pelé segue melhorando bem e ele inclusive já conversa normalmente. O ex-jogador está bem no ponto de vista hemodinâmico e respiratório, e os exames de sangue e urina não apresentaram alterações. Isso significa que a bactéria está controlada e não se proliferou. Segundo o comunicado, Pelé continua lúcido e realizando o tratamento de suporte renal. Não houve modificação nos antibióticos, já que ele vem reagindo bem a esse tratamento. A sexta-feira já havia sido de notícias animadoras sobre o Rei. À tarde, o hospital informou que ele já se alimentava normalmente, reagia bem aos antibióticos e não tinha infecção sistêmica. À noite, a novidade foi que, por conta da evolução do quadro, o tratamento de suporte renal (hemodiálise) será interrompido neste domingo para ver como Pelé responde, podendo sair da UTI em caso positivo.




Fanatismo

Minha alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver.
Não és sequer razão do meu viver
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!...


"Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..."

Florbela Espanca


Fanatismo - Fagner musicando o soneto


sábado, 29 de novembro de 2014

Rapidinhas do sábado

Foi sem querer...querendo... 

Dono de frases antológicas como "ninguém tem paciência comigo" e "não contavam com a minha astúcia", que marcaram gerações de fãs em toda a América Latina, Roberto Gómez Bolaños, criador dos seriados "Chaves" e "Chapolin", morreu nesta sexta-feira (28) aos 85 anos. Bolanõs foi humorista, escritor, ator, produtor de cinema, televisão e teatro. A causa da morte, ocorrida às 14h30 (horário do México) em casa em Cancún, não foi confirmada. Em fevereiro deste ano, quando Roberto Bolänos completou 85 anos, um parente confirmou à agência de notícias Efe que a saúde dele era “frágil” e que ele permanecia quase o tempo todo na cama, com acompanhamento 24 horas por 

dia. Segundo a CNN mexicana, o ator Edgar Vivar, que interpretou o Senhor Barriga, disse que o corpo do comediante será levado à Cidade do México, onde será velado.A última mensagem divulgada pelo perfil oficial de Bolänos no Twiter foi: "Todo meu amor pelo Brasil". Ele escreveu em resposta a uma fã brasileira no microblog. Vivar deu seu depoimento à rede de TV mexicana Televisa (que produziu a maior parte dos programas de Bolaños): "Estou em estado de choque. Não pensei que me fosse afetar tanto. Meu telefone não para de tocar. Um abraço compartilhado com milhões de pessoas do mundo. Vou lembrar dele sempre 

com sorriso e com ânimo. Temos que agradecer a Deus. Seu bom humor é a maior lembrança.""Roberto, você não vai, permanece em meu coração e em todos os corações de tantos a quem fez feliz. Adeus Chaves para sempre", disse no Twitter Edgard Vivar. "Obrigado por fazer tanta gente feliz e por todos os momentos maravilhosos que compartilhamos no grupo. Descanse em paz, Roberto", disse Maria Antonieta de Las Nieves, que interpretou a Chiquinha. "O México perdeu um ícone, cujo trabalho transcendeu gerações e fronteiras", disse o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto. Bolaños nasceu na Cidade do México em 21 de fevereiro de 1929. Estudou engenharia, mas nunca exerceu a profissão. Praticou boxe e era um fanático torcedor do clube de futebol América. Começou sua carreira profissional na publicidade, onde 

começou a trabalhar em roteiros. Casou-se pela primeira vez com a escritora Graciela Fernández, com quem teve seis filhos. Só em 2004 oficializaria seu casamento com a atriz Florinda Meza, a Dona Florinda. Aos 80 anos, perguntaram a ele sobre a sua relação de décadas com a atriz Florinda Meza. "Já estamos há 30 anos casados", respondeu. "Temos um casamento sólido que só a morte acabará com ele... ou a Shakira!". Foi só em 1968 que começou sua carreira de ator, na emissora TIM, em séries como “Los Supergenios de la Mesa Cuadrada” e “El Ciudadano Gómez”, em espaços de 30 minutos de duração aos sábados. Foi só na década de 1970 que começaram a ser exibidos as séries que fizeram de Bolaños um gigante do humor: "Chespirito", "Chapolin" e "Chaves". A partir de 1973, quase todos os países da América Latina tinha na 

programação de TV episídios dos programas. O jornal mexicano "Excelsior" cita a seguinte declaração de Bolaños a um TV espanhola sobre seu personagem mais famoso no Brasil: "Chaves, ainda que carecendo de quase tudo, é otimista, aproveita a vida, brinca, se emociona e tem o maravilhoso dom que é a vida". No começo da década de 1990, Bolaños decidiu aposentar "Chaves" e "Chapolin" e resolveu apostar em "Los Caquitos", em que interpretava o ladrão Chómpiras (que ganhou no Brasil o nome de Chaveco). Chaves era um dos personagens e segmentos do programa "Chespirito" que começou a ser exibido no México em 1971. O primeiro capítulo de "El Chavo del Ocho" (como era conhecido o personagem nos outros países de 

língua espanhola) foi transmitido em 20 de junho de 1971.O sucesso das histórias do menino sardento de 8 anos que vive dentro de um barril foi tanto que seu programa era transmitido para quase todos os países da América Latina já em 1973. Chaves foi dublado para mais de 50 idiomas e transmitido em países distantes do Tailândia, China, Japão e Grécia. A série foi produzida originalmente entre 1971 e 1980, como programa independente, e entre 1980 e 1992 como esquete do programa de variedades "Chespirito", que Bolaños estrelou na rede de TV Televisa. Foram mais de 300 episódios, segundo a rede Televisa.

Um dia a casa cai...

A juíza Kátia Cristina Guedes Dias, de Apodi, decretou a prisão preventiva do ex-prefeito Braz Costa Neto em cinco processos, atendendo pedido do Ministério Público Estadual. As ordens judiciais foram cumpridas por volta das 14h desta sexta-feira,28, pela Policia MIlitar de Apodi. Brás Costa, que administrou Felipe Guerra de 2005 a 2011, quando foi afastado do cargo por determinação judicial em processos por corrupção, está recolhido no Centro de Detenção Provisória de Apodi. Como ele não tem ensino superior, está em cela comum, junto com os demais presos. Brás Costa foi investigado pelo Ministério Público Estadual e a Policia Civil na Operação ‘Ave de Rapina’. Na ocasião foi exposto que o ex gestor havia simulado obras e contratos com pessoas físicas dando um prejuízo de R$ 1,33 milhão aos cofres públicos de Felipe Guerra.Além de dezenas de obras que os recursos foram gastos e nada foi feito, Brás Costa 

também pegava cadastro de pessoas humildes na Prefeitura de Felipe Guerra e simulava pagamentos com assinaturas falsas em documentos como se estas tivessem prestado serviços a Felipe Guerra. Estes simulações foram descobertas quando as pessoas perceberam que estavam com seus CPFs cancelados junto a Receita Federal e ficaram impedidas de receber ajuda de programas federais. Os CPFs haviam sido cancelados devido a faturamento de somas acima de R$ 100 mil sem o recolhimento dos impostos. Acredita-se que estes recursos foram todos desviados por Braz Costa e seus aliados. O quadro é tão grave que as cinco prisões preventivas decretadas nesta sexta-feira, 28, não tem relação com os fatos narrados acima. Estes processos, por envolver desvios de recursos federais, estão na Justiça Federal de Mossoró, 

aguardando julgamento. “Nestes casos, a gravidade é muito grande”, destaca o promotor Silvio Brito, lembrando do graude de maldade do ex-gestor e aliados com várias famílias humildes de Felipe Guerra que ficaram impedidas de receber ajuda dos programas federais devido ao impedimento nos CPFs. Segundo o promotor Silvio Brito, Brás Costa teve prisão preventiva decretada em cinco processos por responder 16 ações penais na Comarca de Apodi, em função de vários crimes graves que praticou como gestor de Felipe Guerra no período de 2005 a 2011. “Ele (Bráz Costa) estava respondendo 16 ou 17 ações penais em liberdade e praticando outros crimes. Durante a eleição, ele foi preso e autuado em flagrante fazendo boca de urna. Daí solicitei a prisão preventiva dele nos procesos e a Justiça decretou em cinco”, explica Silvio Brito. “Ele não pode zombar do Poder Judiciário como fez quando praticou crimes, mesmo que estes sejam na esfera eleitoral, quando já respondia 16 ações penais na Justiça de Apodi. A prisão preventiva foi em função destes novos crimes que ele praticou”, destaca o promotor de Justiça. Silvio Brito lembra que além destas 16 ações que já estão tramitando na Justiça de Apodi, nas próximas semanas o Ministério Público Estadual deverá está ingressando com outras trinta ações criminais, com teor igualmente grave.

Curtinhas...

Atraso geral...

Pelas últimas informações, nadica de nada do pagamento dos professores que irão encerrar o mês de Novembro sem ver o cacau em suas contas. A categoria junta-se agora ao grupo dos contratados e comissionados e a choradeira é geral...um filme que já era anunciado há muito tempo e nada que surpreenda aos baraunenses devido a esculhambação geral que virou as finanças municipais com uma prefeita liminar que não manda em patavina nenhuma, com um descontrole administrativo sem precedentes...enquanto isso os vereadores da casa do povo estão preocupados somente com a eleição da presidência, enterraram a CEI que investigaria todas as denúncias de desvios de dinheiro público e só irão tomar alguma atitude, e isso eu já afirmei aqui, quando faltar o cacau no próprio bolso deles...aí sim vão se lembrar que o povo existe e que foram eleitos por eles para defendê-los e não a instituição prefeitura... enquanto falta dinheiro para pagar os funcionários, sobra dinheiro para propostas de "compra" de vereadores para eleger vereador marionete...será que Baraúna realmente merecia estar passando por tudo isso? que vergonha.

                                                Olhos coloridos - Sandra de Sá


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Rapidinhas da sexta...

Cartas marcadas...

"Boa noite amigo Valdecir onde vamos para mais uma empresa de Iguatu a mesma das camisetas ganho uma licitação de mais de 1.8000,000 hum milhao e oitocentos mil para gêneros alimentícios, como essa empresa vai fornecer gêneros alimentícios tendo como sede no ceara precisamente da cidade de Iguatu CE, NORDESTE DISTRIBUIDORA e so olhar na FEMURN, outra empresa de são Gonçalves do amarante ganhou outra licitação para incinera resídios, mais de 30,000,00 trinta mil, também ta na FEMURN, uma empresa ganhou uma licitação para 

fornecer gás de cozinha contrato de 132,312,00 quantidade de 2400 botijões de gás ao preço de 55,13 reais. também ta na pagina da FEMURN, amigo publique esse texto porque, ja que os vereadores não ver nada, não saber de nada, meu deus te piedade de nos barauneses, que nasce e mim crie nessa cidade que tanto amo, estão destruindo, pouco a pouco, cade o dinheiro dos impostos da mizu, a lembrei os vereadores estão preocupados com a eleição da câmara. ninguém merecer, que deus abençoe a todos." (comentarista anônimo).


Na marra...e na peia...

"Valdeci os comissionados estão desesperados tem alguns já passando necessidades em suas casas, pais de familia que tem seus compromissos e não tem de onde tirar. Ainda por cima vão realizar uma ação na comunidade de poço novo nesta sexta - feira e querem ou seja estão obrigando todos os comissionados e se fazerem presentes nesta ação, como nada tivesse acontecendo bando de ladrões.Valdeci por favor publique isso." (comentarista anônimo)
Obs do blog: Por esse pequenos comentários vocês passa a ter uma ideia do samba de crioulo doido em que se transformou essa administração de marionetes.

Curtinhas...

Cantando vitória e mostrando valores...

O vereador candidato marionete da prefeitura anda espalhando aos quatro ventos que já colocou uma determinada vereadora no "bolso" , esnobando arrogância nas esquinas da cidade e estipulando até os valores da "compra". Pelo que conheço da suposta compra da vereadora essa é uma atitude errada e já demonstra claramente  o "nível" deficiente de neurônios desse edil no jogo da eleição da câmara, vocês imaginem assumindo uma prefeitura. A vereadora é uma pessoa séria, tem uma larga folha de serviços prestados e não merece ter seu nome rasgado nas ruas com acusações infundadas. Mas faz parte do jogo de patifaria e tentativa de desacreditar a oposição para fique desunida. Alegando o poder do dinheiro, fizeram a mesma coisa com a recente eleição pra governo dizendo que tinham comprado os eleitores e todos sabem no que deu. Uma surra histórica que a prefeitura nunca tinha levado.

                                                   Outra vez - Roberto Carlos


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Rapidinhas da terça...

Retroagindo
JOÃOZINHO NÃO SABIA AONDE ESTAVA COM A CABEÇA

Essa é a pergunta que não quer calar! Todos se perguntam onde vereador estava quando se meteu em assumir uma secretaria e deixou de lado seu mandato para abrigar uma simples discórdia. Ele afirma que só assumiu temporariamente a pasta de Turismo para atender ao pedido da prefeita em deixar o suplente Adjano Beerra(PMDB), assumir ao seu cargo. 
O fato é que o vereador se queimou literalmente, trouxe a tona uma série de interrogações e lhe deixou em prejuízo moral. 
Acho quando pensar em se afastar pensará duas vezes. 
O vereador é um líder da situação na região Norte, vem conseguindo dar de conta das demandas daquela região e mesmo assim, caiu em desconforto gratuitamente. 
O bom é que ele já garante seu retorno e para ele Turismo só se for para curtir e bem longe onde tenha muita água fresca para esfriar sua cabeça. , Desejamos ao vereador um bom retorno e que no dia 04, dia de eleição na Câmara não faça mais um besteira de deixarem manipular o seu voto para assim se prejudicar perante a opinião pública, que pelo menos o admira e lhe quer bem.

Obs do blog: Joãozinho tomou a decisão certa ao desfazer a roubada em que tinha entrado e reassumindo seu mandato, inclusive eu fui um dos amigos que o aconselhou a fazer isso. Devido talvez a inexperiência de primeiro mandato não percebeu o enorme prejuízo que estava tendo no ponto de vista político. Mas agiu certo ao consertar o erro. Pior seria continuar errado. Parabéns Joãozinho e bola pra frente.

Na mão...ou não...hora de bater o martelo...

A oposição está com a faca e o queijo na mão para vencer a eleição da presidência da câmara por 7 x 4... ou até mais...mas se continuar com rem rem rem e egoísmos pessoais poderá perder por 6 x 5...e nada de bulhufas...todos perdem...ou bate o martelo agora ou a vaca poderá ir para o brejo...decifra-me ou te devoro...

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Rapidinhas da segunda...

O faz de conta do caixa um e dois das campanhas eleitorais

O problema do financiamento das campanhas eleitorais não é tão fácil de resolver, como defendem alguns com a perspectiva de que basta tão somente transformar o financiamento das campanhas em estritamente público, alterando a normatização do atual sistema que é misto, em que se permitem doações/investimentos do setor privado e cotas do fundo partidário. Nessa linha, tais defensores acreditam que todos os problemas relativos ao chamado, por exemplo, caixa dois, estaria totalmente resolvido, pois empresas grandes como as empreiteiras1 não poderiam mais doar/investir nas campanhas eleitorais. Ledo engano, com todo respeito a quem pensa em contrário, pois o problema é bem maior do que se imagina. Primeiro temos que ter a preocupação com o chamado Caixa um (vamos chamar assim para facilitar a compreensão), ou seja, as doações 

que de doação não tem nada, e sim investimento e que são autorizadas pela legislação, independentemente hoje, de ser pessoa física ou pessoa jurídica, e mais, sem qualquer limite máximo de gastos. Olha que problema interessante: hoje com o atual sistema, fato que ninguém está conversando com relação à reforma do sistema político que se avizinha, a legislação eleitoral não prevê limite máximo de gastos entre os candidatos e nem sequer mínimo. Já temos aqui uma aberração nesse sistema, pois aqueles que já entram numa campanha eleitoral mal intencionados, e não são poucos, ou seja, com a ideia clara de fingir, que estão verdadeiramente prestando contas de forma real, substancial dos gastos e principalmente receitas obtidas para o desenvolvimento da campanha, optam por óbvio em colocar os seus limites de gastos bem acima, justamente para não terem suas contas reprovadas, quando do faz de conta da análise das contas (com todo o respeito) que serão submetidas 

à Justiça Eleitoral. Porque será? Justamente porque colocando um valor maior, poderá dentro do que permite a própria legislação arrecadar e ao mesmo tempo gastar no chamado, caixa um, valores que seriam bem maiores do efetivamente existente. E esta essa saída formal em se colocar um limite máximo do valor que entenda pertinente, o candidato e o partido politico conseguem, por exemplo, se safar de uma eventual punição, acaso não tenha feito uma previsão correta e real dos gastos. Se porventura houvesse obrigação de se estipular tetos sobre a previsão de gastos, o próprio candidato e o partido político teriam mais cuidado na hora de designar o intervalo pelo qual estaria obrigado a gastar, mesmo que formalmente. E agora vejam como sempre colocam valores à maior do que efetivamente gastarão, mesmo com outro problema que vamos em seguida abordar, que é o problema do Caixa dois, sempre acabam fraudando o sistema pelo que estamos chamando de Caixa um. E aqueles que resolvem muitas vezes por inocência e às vezes por total desconhecimento da lei, colocam valores menores, basta ter uma receita, que no decorrer da campanha um pouco maior e que não era previsível, que já serão devidamente punidos, por força, justamente da não adequação formal às 

regras previstas em lei e nas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral. Mas o problema das contas de campanha não reside tão somente na análise formal e técnica das contas prestadas, inclusive com a submissão a diversas regras, que ao longo dos últimos anos tiveram uma evolução no sentido de se apertar, ou seja, de se querer fazer com que os partidos e candidatos se submetam a um rigor bem maior em termos de controle, inclusive tentando chegar na medida do possível, ao efetivo gasto e receita feita pelos mesmos. Entretanto, o problema maior reside no fingimento das próprias prestações feitas na maioria das vezes pelos candidatos e partidos políticos desse país, afora o problema já relatado. É indiscutível que as campanhas eleitorais custam bem mais do que o devidamente informado pelos candidatos e partidos políticos, consoante se pode ver claramente nas ruas, e essa constatação infelizmente acontece em todas as eleições e pode ser facilmente detectada com análise das campanhas eleitorais passadas,
incluindo especialmente a campanha eleitoral de 2014, que foi a mais custosa de todas e a mais cara de todo o mundo, chegando a quase cinco bilhões em termos de caixa um, segundo informado à Justiça Eleitoral. Ora, como sempre venho dizendo, a regra geral nesse tema é que os candidatos fingem que prestam conta e, infelizmente, até mesmo por falta de estrutura da Justiça Eleitoral, fica a impressão que ela também finge que homologa e aprova formalmente as contas. Fica até mesmo contraditório, se formos interpretar sistematicamente todos os textos normativos que tratam não somente das campanhas eleitorais, mas principalmente das eleições de um modo geral veremos que o espírito é conter as diversas formas de abuso de poder. Então se indaga: se existem diversos textos normativos que procuram coibir, inclusive punindo de forma severa, retirando, em algumas situações, o mandato conquistado por abuso do poder econômico, como que a Justiça Eleitoral pode analisar substancialmente e materialmente se são verdadeiras as informações trazidas pelos candidatos e os 

partidos políticos na prestação de contas analisadas sob o crivo meramente formal? Tal constatação, com todo respeito a quem pensa ao contrario, já é, por si só, difícil de compreensão. Se por um lado a legislação eleitoral é rigorosa do combate ao abuso do poder econômico, do outro, justamente na prestação de contas de campanha, há uma interpretação hoje que a análise é feita tão somente no viés formal, sem que a Justiça Eleitoral possa na prática analisar materialmente se todas aquelas receitas se operaram da forma descrita, e o mais importante, se aquelas despesas ocorreram da forma devidamente alinhada na prestação de contas, pois infelizmente, por nossa experiência de quase 16 anos como juiz e tendo presidido diversas eleições, percebemos claramente que na grande maioria os candidatos e políticos criam uma receita e despesa totalmente diferente da real, havendo de fato dois

caixas. Portanto, parece-nos ser notório hoje que os candidatos e partidos políticos colocam valores totalmente diferentes dos valores reais na prestação de contas, ou seja, a maioria dos candidatos, no chamado caixa um, na regularidade formal das contas que buscam, colocam os valores de despesas informados bem menores do que os valores de mercado. Tivemos uma experiência recente em que infelizmente, por fazer esse trabalho além do viés formal, nos deparamos com situações muitas vezes visíveis a olho nu como se diz, em que constatamos que algumas prestações de contas chegaram realmente a valores absurdos, inclusive valores que sinceramente poder-se-ia pensar que os candidatos e partidos estariam “tirando onda” da Justiça Eleitoral, pois informaram valores totalmente irreais. Somente uma efetiva fiscalização, transformando ou criando agentes públicos, dentro da estrutura eleitoral que pudessem, a partir inclusive do dever indiscutível de fiscalização por parte dos juízes eleitorais, chamado de poder de polícia, teríamos resultado concreto de se coibir na prática o chamado caixa dois. Tais servidores, na fase de propaganda, poderiam inclusive passo a passo analisar materialmente todos os atos e informações prestadas pelos candidatos, em especial os 

atos de propaganda, a partir da realidade do valor de mercado e o que se via na rua pelos juízes e servidores referidos. Nessa última eleição, nós vimos claramente por diversos candidatos uma estrutura gigantesca, uma estrutura inclusive para a cognição do que estamos a explicar, totalmente surreal quando vamos analisar as contas informadas, os valores são totalmente irreais. E o que fazer? Segundo a Justiça Eleitoral, com todo respeito, nada, pois a análise é feita somente no aspecto formal, se foram observados os procedimentos, se foram observados os prazos com relações às informações, assinaturas nos recibos competentes e outras diretrizes técnicas contábeis. Ora essa análise também é importante, inclusive vem sendo feita com rigor maior nos últimos anos, porém nós temos que avançar para fiscalizar, substancialmente, se todos aqueles valores condizem com os valores de mercado, analisar justamente se dentro do chamado caixa um tudo foi devidamente observado e principalmente junto com essa fiscalização e junto evidentemente com o dever de cumprimento e de fiscalização das demais normas, se houve abuso de poder 

econômico já na prestação de contas, mesmo que indiciária, a partir do que o juiz e sua equipe de fiscalização viram nas ruas. Desta feita, o que propomos é uma ação mais contundente da Justiça Eleitoral para conter o abuso de poder e tentar justamente aferir os outros gastos que com certeza acontecem, além do que fora devidamente informado e que é conhecido hoje, pelo chamado caixa dois. Ora por fim, resta-nos uma seguinte indagação e observação ao mesmo tempo: se porventura trocarmos o sistema misto de análise das campanhas eleitorais pelo financiamento de campanhas totalmente público, como alguns defendem claramente e este signatário também até entende que o atual sistema tem que ser modificado, estará resolvido todos os problemas aqui apontados? Para nós a resposta é não, pois em se adotando de forma mais intensa o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais, resta-nos uma preocupação: será que não se resolvendo o problema, a partir de uma maior estrutura e fiscalização efetiva que se defende por parte da Justiça Eleitoral e os demais órgãos e entidades 

envolvidos em tal fiscalização, vedando-se qualquer tipo de financiamento privado das campanhas eleitorais, a situação pode é piorar, já que a nossa cultura de jeitinho brasileiro para burlar a lei, as doações/investimentos serão mais constantes e até maiores, por acreditarem justamente na ausência de fiscalização? Hodiernamente, sabemos que o que se chama de doação, na realidade é investimento, pois as empresas investem, por incrível que pareça em partidos e candidatos com ideologias distintas, logo dá para acreditar que resolveremos ou minimizaremos esses problemas existentes. Repito, não tenho duvida em afirmar que não, pois o chamado caixa dois continuara ocorrendo se não houver justamente essa mudança cultural e uma maior estruturação, estruturação essa humana, estruturação essa material, estruturação tecnológica, com maior preocupação em criar um corpo eleitoral fiscalizatório e principalmente permitindo claramente ao Juiz Eleitoral, que a partir dessa estruturação, possa analisar materialmente todas as contas das campanhas eleitorais. Para nós, retirar o financiamento hoje misto, deixando totalmente puro com recursos públicos e proibindo 

as empresas de doarem para as campanhas eleitorais, por si só, sem aprimorar os meios humanos, materiais e técnicos da fiscalização, com todo respeito a quem pensa em contrário, não resolverá. Simplesmente mudaremos o foco do problema. Realmente, mais uma vez, avançaremos formalmente e continuaremos, por óbvio, com as chamadas doações ilegais, investimentos na realidade ilegais e que mais uma vez fugirão ao crivo de análise do Judiciário. Sem uma estruturação séria e efetiva da Justiça Eleitoral, continuaremos com as campanhas com alto custo e principalmente o famoso investimento, em que as empresas investirão ilegalmente e procurarão no decorrer no exercício do mandato daquele que fora ajudado de forma ilegal a recuperação daquele dinheiro, com todo respeito àquele que pensa o contrario, as empresas em nossos pais, e a prática vem demonstrando não estão sendo caridosas, pelo contrário estão fazendo negócios, inclusive altamente lucrativos para seus balancetes, para seus executivos e infelizmente a realidade hoje demonstra isso como enunciado em nota de rodapé. Por isso, a solução 

para o problema do financiamento de campanha não é tão simples quanto se pensa, temos que discutir e estudar nessa reforma do sistema político que se avizinha, a partir de uma maior estruturação da Justiça Eleitoral, que possa passar a analisar substancialmente as contas das campanhas eleitorais informadas, por força justamente das obrigações, hoje já formais com relação ao dever de regularidade nas prestações de contas, evitando desde essa fase do processo eleitoral o famigerado abuso de poder econômico, que na prática é a origem de todas as outras formas de abuso de poder e da captação ilícita de sufrágio, a qual infelizmente em nosso país vem em algumas situações se constituindo como uma política institucional de alguns governos ainda mal acostumados com a politicagem assistencialista.  A partir da divulgação no que com certeza será o maior escândalo de corrupção do Brasil, quiçá do mundo, intitulado Lava-Jato, divulgou-se de forma bem explicita que as empreiteiras envolvidas em número de nove são as maiores investidoras em campanhas eleitorais em nosso país, tendo inclusive dado muito dinheiro, todas, milhões para todos os partido políticos do país, com exceção do PSOL, tendo elegido uma bancada muito forte na Câmara e no Senado e como doou/investiu para todo mundo se encontra muito bem postadas não só no Congresso, mas em todos os governos que foram eleitos.

*HERVAL SAMPAIO JUNIOR é Mestre em Direito Constitucional, Juiz de Direito e Juiz Eleitoral no Estado do Rio Grande do Norte e escritor renomado nacionalmente, com obras publicadas em diversas áreas do direito, inclusive direito eleitoral.

Seu Lunga morreu...

Milhares de pessoas deram o último adeus ao homem que se tornou um dos personagens mais populares do Brasil, principalmente da terra onde viveu a maior parte da sua vida, emJuazeiro do Norte. Joaquim Santos Rodrigues, ‘Seu Lunga’, como ficou conhecido nacionalmente, foi sepultado no final da tarde deste domingo (23), no cemitério do Socorro, em Juazeiro do Norte, sob os aplausos de uma multidão de cerca de 4 mil pessoas. Ele morreu aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca. Há mais de um ano, chegou a fazer uma cirurgia do esôfago e havia suspeita de um câncer, não confirmado pela

família. Na última quarta-feira ele foi levado ao Hospital São Vicente de Paulo, em Barbalha, onde faleceu no sábado, por volta das 9h30. Antes de ser sepultado, foi celebrada uma missa às 15 horas no Centro de Velório Anjo da Guarda, onde foram prestadas as primeiras homenagens ao comerciante, dono de uma sucata que se tornou atrativo para turistas e admiradores do Seu Lunga, que queriam conhecer o personagem das histórias do homem pouco tolerante às pessoas que não sabiam perguntar. O estabelecimento funcionava na rua Santa Luzia, 588, no Centro da cidade, que até bem pouco tempo ele fazia questão de ir até o local de trabalho.

A liberdade não se vende e nem se aluga...

"Às vezes é necessário excluir pessoas, apagar lembranças, jogar fora o que machuca, abandonar o que nos faz mal, se libertar de coisas que nos prendem...Espere sempre o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier. Ouse, arrisque, não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, esses sim merecem seu respeito. Quanto ao resto, ninguém precisou de resto para ser feliz." (Blog Baraúna alerta - Daniel Pereira)


Pandeiro é meu nome - Chico da Silva


domingo, 23 de novembro de 2014

Rapidinhas domingueiras...

Curtinhas...

Entrando numa roubada....

O vereador Joãozinho da Aroeira me ligou e batemos um bom papo. Conheço Joãozinho e somos amigos há mais de 25 anos e tenho uma dívida de gratidão com ele desde 1996 quando me apoiou para minha primeira eleição como vereador. Ele confessa que não recebeu uma prata sequer para pedir licença de seu mandato de vereador, argumentando que atendeu apenas a um pedido da prefeita liminar  para que o seu suplente assumisse a cadeira e fosse fazer a defesa do governismo. Diz que anda num carro emprestado, pois não tem dinheiro sequer para pagar o conserto do seu. Acredito em Joãozinho pois é um homem sério, dedicado, tem um bom relacionamento com todos os seus colegas vereadores. Apenas  lhe dei algumas orientações, pois vejo que essa situação no sentido político não tem nenhuma vantagem para ele, pois além de não estar tendo nenhum ganho financeiro, pelo contrário, está tendo uma enorme perda política, pois não participará do processo de eleição da câmara e sua imagem está se desgastando junto aos seus 

eleitores. Além do mais, praticamente só terá mais uma sessão efetiva da câmara municipal (dia 11/12) para que seu suplente, que ainda não assumiu, faça algum tipo de defesa da prefeita onde, de certa forma, mostra que a mesma prefeita evidencia a total desconfiança, atestando a incompetência dos demais vereadores do governismo em fazer essa mesma defesa. Depois vem o recesso e daí somente em Fevereiro de 2015. Portanto, se o motivo alegado é essa suposta defesa,  essa sua licença não faz sentido algum. Joãozinho, volte para seu lugar que é na câmara e quem quiser assumir,  vá ter votos assim como você teve. O povo lhe escolheu para ser vereador e não para ser secretário de uma pasta inexistente em Baraúna. Caia fora dessa roubada, peça sua exoneração imediatamente e reassuma seu lugar.

Um horror...

Gente, pelo amor de Deus, que desastre foram essas festividades da padroeira de Nossa Senhora das Graças. A reclamação foi geral e um verdadeiro fiasco. Sinceramente, o município de Baraúna, mesmo nas piores gestões administrativas, jamais passou por uma situação  tão negra de descaso com a festa tradicional da padroeira como foi esse ano. Não teve uma atração musical sequer que ficasse pelo menos a altura de um município tão importante como é hoje Baraúna, daí a reclamação do povo. Uma prefeitura que recebe mais de 6 milhões mensais fazer um papelão desses mostra claramente que os interesses financeiros são outros e o povo que se lixe, principalmente depois da surra eleitoral que a população aplicou na prefeita liminar.

SANTO DE BARRO (Xarará)

Letra: Antonio Cavalcanti e
Música: Eduardo Casado Cavalcanti

TIRO O MEU CHAPÉU,
CAIO DE JOELHOS
EM SEUS PÉS IMPLORO,
SANTO VERDADEIRO
EU SOU PECADOR,
FALA DEUS POR MIM
QUE VIDA DANADA,
VALHA-ME SANTIN

TA COM RAIVA DE MIM,
SANTO DE BARRO
JÁ CANSEI DE ESPERAR,
JÁ FIZ MIL ORAÇÃO
TRABALHEI,TRABALHEI,
TÔ DE CALOS NAS MÃOS
PENSE POR MIM,
QUE TAMBÉM SOU JOÃO

SANTO DE BARRO,
SANTO PIQUININO

DESDE MENINO,
QUE PRATICO ORAÇÃO
VOCÊ DÁ TUDO
PRA DOUTOR SILVINO
CAVALO, GADO,
TERRA E PLANTAÇÃO (REFRÃO)
SERÁ QUE EU NÃO MEREÇO UM TIQUINHO
PEÇO TÃO POUCO,
NÃO VÁ ME NEGAR
UMA ESPINGARDA
E UM JUMENTINHO
ENXADA E TERRA,
PRA EU TRABALHAR

TA COM RAIVA DE MIM,
SANTO DE BARRO
JÁ CANSEI DE ESPERAR,
JÁ FIZ MIL ORAÇÃO
EU ANDANDO PISEI,
MALTRATEI ESSE CHÃO
PENSE POR MIM,
QUE TAMBÉM SOU JOÃO

Belíssima região montanhosa de Grubisbalm - Região de Lucerna - Suíça

Autor desse blog em Grubisbalm - Região de Lucerna - Suíça
                                                         Quero chá - Luiz Gonzaga