"Caro Valdeci, sou leitor assíduo de seu blog e vejo esta singela página de notícias sobre o cotidiano de Baraúna/RN ser imparcial, em razão disso gostaria que este Emérito Professor comentasse como você acharia que fosse uma suposta administração da ex-primeira dama e ex-vice prefeita Luciana Oliveira, tendo em vista os demandos ocorridos na administração de seu esposo Gilson Professor. Aguardo seu comentário." comentarista anônimo.
Prezado comentarista, vou responder sua indagação por partes e tendo o auxílio de um pequeno resumo histórico para trazer a chama da memória dos baraunenses.
O ex-prefeito Gilson ´professor foi eleito pela primeira vez numa disputa eleitoral bastante acirrada ocorrida em 1996 com a concorrência direta de três grupos políticos, sendo dois da oposição e um do situacionismo. Beneficiado pela divisão oposicionista, ele conseguiu obter a vitória por uma margem aproximada de 300 votos. Esse mandato inicial que durou de 1997 a 2000 foi uma administração excelente que trouxe um rol de obras estruturantes para o município que permitiram galgar um novo patamar de desenvolvimento local, entre as quais podemos citar a perfuração de poços profundos que resolveram definitivamente o problema histórico da falta de água na zona urbana, o calçamento de boa qualidade de 17 artérias da cidade (entre as quais a rua Amauri Ribeiro - a mais extensa da zona urbana), a luta conjunta pela instalação definitiva da subestação de energia que possibilitou a tranquilidade dos fruticultores com relação a produção agrícola, a reforma do mercado público municipal que era uma vergonha, a construção do Estádio
público municipal, a reforma da praça da matriz, a valorização salarial dos docentes públicos municipais que passou a ter o terceiro melhor salário do Estado potiguar, a reforma definitiva da RN-015 que liga Baraúna a Mossoró, um programa de melhoria das estradas vicinais, a melhoria do sistema de saúde pública municipal, entre tantas outras. Na época eu era vereador municipal e ficava muito fácil defender sua gestão perante a oposição devido a essa imagem extremamente positiva das obras realizadas. Já no segundo mandato (entre 2001 a 2004) o resultado foi bastante diferente, onde ele praticamente se ausentou do município e deixou a gestão administrativa praticamente nas mãos do seu irmão, que com as mesmas práticas adotadas pelo atual prefeito baseado na arrogância e na prepotência de achar que o rei da cocada preta e que
ninguém sabia mais que ele, conseguiu sepultar perante a maioria da opinião pública municipal boa parte daquela boa imagem construída no primeiro mandato. O governo municipal que veio em seguida, capitaneado pelo ex-prefeito José Araújo, pode ser considerado um "limbo" administrativo ou um hiato adormecido em cima de um muro onde se nada de ruim acontece, o mesmo acontece com as coisas boas que não deram as caras por aqui. Não fez, mas também não destruiu. Simplesmente existiu. O primeiro mandato do ex-prefeito Aldivon Nascimento, apesar de curto - 01 anos e 10 meses praticamente, teve o mesmo padrão desenvolvimentista adotado pelo ex-prefeito Gilson professor em seu primeiro mandato, trazendo inúmeras obras para o município (em todos os segmentos) e colocando uma nova roupagem na
infraestrutura logística da zona urbana local. Foi reeleito folgadamente por conta desse conjunto de obras, mas no segundo mandato passou a adotar a mesma metodologia administrativa errônea adotada pelo ex-prefeito Gilson, arrendando a prefeitura para seu sócio que possui o mesmo estilo do irmão do ex-prefeito Gilson professor. O resultado todos sabem no que dá e ele está às vésperas de uma cassação por supostas irregularidades eleitorais para conseguir ganhar uma eleição a qualquer preço, passando por cima de tudo e de todos, inclusive da própria justiça eleitoral. Bem, e quanto a sua pergunta relacionada ao possível mandato de Luciana Oliveira? bom a resposta estará nela mesmo. Se conseguir exercer sua plena autonomia no poder executivo (sem ser manobrada ou teleguiada como prometeu aos eleitores), trazer obras estruturantes para o município, investir pesado nas áreas da saúde, na educação e na segurança pública (na medida do possível em termos municipais), efetuar um governo mais aberto ao povo e ao social (sem descuidar do controle administrativo e financeiro), certamente será uma prefeita plenamente aceita pela população e ascenderá ainda mais seu nome na história política do município. Não podemos prever o futuro, mas certamente aprendemos com os erros do passado. Errar uma vez é perdoável e faz parte da natureza humana. Errar duas vezes já passa a caracterizar um possível atraso mental ou em termo mais popular "burrice".
Quem foi Anne Frank......
Annelies Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929 — Bergen-Belsen, Março de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto, que morreu aos quinze anos de idade em um campo de concentração. Ela se tornou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu Diário, no qual escrevia as experiências do período em que sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX. Embora tenha nascido na cidade alemã de Frankfurt am Main, Anne passou a maior parte da vida em Amsterdã, nos Países Baixos. Sua família se mudou para lá em 1933, ano da ascensão dos nazistas ao poder. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o território holandês foi ocupado e a política de perseguição do Reich foi estendida à população judaica
residente no país. A família de Anne passou a se esconder em julho de 1942, abrigando-se em cômodos secretos de um edifício comercial. Durante o período no chamado "anexo secreto", Anne escrevia no diário suas intimidades e também o cotidiano das pessoas ao seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945. Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amsterdã depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne em seu aniversário de 13 anos, narra sua vida de 12 de junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.
Moça criança - Agepê
O seu andar tem jeito de moça criança
A sua trança negra tem fita amarela
Me amarro nela,pelo seu olhar
Me ligo no sorriso dela
Que faz a minha tristeza ter fim
Me amarro nela,pelo seu olhar
Me ligo no sorriso dela
Que faz a minha tristeza ter fim
Ai!Quem me dera se ela gostasse de mim
Eu seria seu,dando o meu melhor amor
Por toda vida milhões de alegrias teriam de ser
Diferente a gente iria viver
Mas pra quê sonhar,viver no mundo de esperança
Se ela é que nem criança,usa trança
E não quer me amar
Moça criança - Agepê