Você conhece alguém pela postura que adota quando assume o poder. Quando precisa, tudo é flores e sorrisos. Quando assume, as promessas são esquecidas e os compromissos são relegados a segundo ou terceiro plano. Existia uma prática muito antiga em Baraúna, principalmente devido as inúmeras alternâncias de poder ocorridas desde 2004, que quando um prefeito entrava simplesmente ignorava e não pagava os comissionados da outra gestão, por mais dias que essas pessoas tivessem trabalhado e nomeadas por portaria. Eram atitudes mesquinhas e pequenas, típicas de quem as faziam. O importante era o revanchismo egoísta como uma forma de "vingança" contra aquelas pessoas, que apesar de serem baraunenses, mas tinham trabalhado e votado para outro grupo político.
Ao determinar o pagamento a todas as pessoas comissionadas dos 08 dias trabalhados em Maio, durante a gestão de Luciana Oliveira (inclusive a própria Luciana recebeu também haja vista que também tinha esse direito), o atual prefeito inova e mostra uma nova forma de fazer política através da conciliação e da justiça. As pessoas comissionadas e/ou contratadas, em termos jurídicos, tinham direito a receber. Então porque criar "cavalo de batalha" ou estimular ranços e vinganças inúteis que não levam a nada por pura picuinha pessoal. Mais uma medida acertada do prefeito Tertinho que vem agindo com seriedade em prol do desenvolvimento do município. Outra coisa: ninguém sabe o dia do amanhã. Quem é adversário hoje, pode ser correligionário amanhã. Portanto, Tertinho age com sabedoria e inteligência, melhorando cada vez mais a sua imagem perante a população.
Cadastro habitacional...
Muita confusão inicial e desinformação por conta das casas populares. Na verdade o que está sendo feito é apenas um levantamento cadastral da carência municipal em termos habitacionais a pedido do governo federal, assim como também está acontecendo em outros municípios. A forma como está sendo feita pela secretaria de habitação (chamando as pessoas para a prefeitura) talvez tenha criado expectativas nas pessoas de que já estaria concorrendo a construção de casas em Baraúna. Talvez o mais correto teria sido trabalhar em conjunto com a secretaria da saúde, através dos agentes de saúde que conhecem casa por casa em Baraúna e efetuar esse censo para o governo federal. Como realmente existe uma carência expressiva de unidades habitacionais no município devido ao crescimento populacional verificados durante os últimos 15 anos, daí os pequenos atropelos observados durante a coleta desse cadastramento preliminar.
Só tem três coisas que pára no ar: helicóptero, beija-flor e rei Dadá.
Uma das pessoa mais queridas do futebol brasileiro se chama Dario Maravilha, o rei Dadá, por quem tenho grande admiração. Conheci Dario em 1975, no Sport Club do Recife, quando foi contratado para jogar pelo Sport (que seria campeão naquele ano depois de 13 anos na geladeira). Alegre, sempre risonho e brincalhão, me lembro dele chupando laranja durante os treinos e brincando com os companheiros. Pessoa simples, humilde e sempre irreverente. Algumas de suas frases ficaram famosas. Uma vez lhe perguntaram: Dario. você se considera um bom jogador de futebol? ele respondeu -
"Não, pelo contrário, eu sempre fui um jogador medíocre. Não sei fazer três embaixadinhas. Perdi muito tempo aprendendo a fazer gols e não tive tempo de aprender a jogar futebol." Por incrível que pareça, Dario não sabia dominar uma bola, mas conseguiu fazer 926 gols em sua carreira, sendo que 499 desses gols foram de cabeça. Era um excelente cabeceador na área. Dario foi da seleção brasileira de 1970 e jogou em 39 clubes brasileiros. Para ele não importava se o time era grande ou pequeno. Foi bicampeão brasileiro (78 e 79) pelo Internacional e artilheiro várias vezes seguidas. Quando alguém vinha com alguma dificuldade para ele, sempre respondia: "não me venha com problemática que eu tenho a solucionática". Á sua moda...um gênio e uma pessoa humana fora do comum.
Paz do meu amor - Luiz Vieira
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