sábado, 2 de fevereiro de 2013

Rapidinhas do sábado....

O silêncio dos covardes...

O discurso político (momentos antes da eleição realizada ontem) do candidato alternativo senador Pedro Taques (PDT) a presidência da senado foi de um primor considerável que relembra um pouco a famosa carta-testamento de Getúlio Vargas. Foi um verdadeiro "tapa" na cara dos senadores do PT, que cabisbaixos e envergonhados, tentavam em vão justificar o papelão explícito de votar em um candidato totalmente repudiado pela sociedade brasileira e que já tinha sido cassado da própria presidência do senado por irregularidades apontadas pelo Ministério público. Mas como já disse o ex-ministro Jarbas Passarinho em 1969 tentando apaziguar sua própria consciência ao votar a favor da ditadura e dos militares: "ás favas os escrúpulos". Parabéns ao senador Pedro Taques (PDT) e aos 18 senadores que mantiveram a dignidade ao escolher sua própria rota em vez de escolherem os trilhos de um caminho já chamuscado pela corrupção e mostraram a toda sociedade brasileira quem  foi realmente o vencedor.

Sr. Presidente, senhoras senadoras, senhores senadores. Cidadãos que nos acompanham pela TV e Rádio Senado. Amigos das redes sociais,

É como um perdedor que ocupo hoje esta tribuna. Venho como alguém a quem a derrota corteja: certeira, transparente, inevitável, aritmética. Sou o titular da perda anunciada, do que não acontecerá. Mas o bom povo de Mato Grosso não me deu voz nesta Casa para só disputar os certames que posso ganhar, mas para lutar, com todas as minhas forças, as batalhas que forem justas. Sigo o exemplo do apóstolo Paulo, também um perdedor, degolado em Roma por levar a mensagem do Cristo: quero poder dizer a todas as pessoas que combati o bom combate.

Vencedores?......
As palavras dos vitoriosos são lembradas. Seus feitos, realçados. Sua versão, tende a se perenizar. O sorriso do orgulho lhes estampa a face, tantas vezes, antes mesmo de vencerem. E nem sempre se pergunta que vitória foi esta que obtiveram. Será a vitória do Rei Pirro, que bateu os romanos na Batalha de Heracleia (280 A.C.) e olhando desconsolado para suas tropas destroçadas, disse que "outra vitória como aquela o arruinaria"? Será a vitória do Marechal Pétain, que ocupou o poder numa França emasculada pelos nazistas, traindo o melhor de sua gente? Será a vitória sem honra dos alemães diante do levante de Varsóvia?
Pois existem vitorias que elevam o gênero humano e outras que o rebaixam. Vitórias da esperança e vitórias do desalento. E, tantas vezes, é entre os derrotados, os que perderam, os que não conseguiram, que o espírito humano mais se mostra elevado, que a política renasce, que a sociedade progride. Minha voz não é a da vitoriosa derrama de El-Rey de Portugal, mas a dos derrotados inconfidentes que fizeram germinar o sonho da nossa independência. O grande herói brasileiro, senador Aécio, – Tiradentes - é um perdedor, pois a Conjuração Mineira não venceu, naquele momento, mas nem as partes de seu corpo pregadas na via pública, ao longo do caminho de Vila Rica, o impediram de ser um brasileiro imortal.

Valho-me da memória de outro grande brasileiro, Ulisses Guimarães, anticandidato, lançado em 1973 pelo então MDB, MDB Jarbas Vasconcelos, MDB Pedro Simon, MDB Requião, tendo como vice-anticadidato Barbosa Lima Sobrinho. "Vou percorrer o país como anticandidato", disse Ulysses, para denunciar a "anti-eleição", do regime militar. Ulysses Guimarães, este grande perdedor, este grande brasileiro.
Pois aqui estou, emulando o espírito daqueles grandes homens: eu me anticandidato à Presidência deste Senado da República.
Apresento-me para combater o bom combate. Quero ser Presidente da Casa da Federação. Quero que a sociedade brasileira observe que as coisas podem ser diferentes, que o passado não precisa necessariamente voltar, que há modos novos e melhores de fazer política, que esta Casa não é um apêndice, um "puxadinho" do Poder Executivo, mas que estamos aqui também pelo voto direto que nos deram o bom povo de nossos Estados. Chega do Senado-perdigueiro! Chega do Senado-sabujo! Somos senadores, não leva-e-trazes do Poder Executivo!

Não podemos respeitar os demais poderes, o Executivo ou o Judiciário, se não nos respeitamos a nós próprios. Não ajudamos a boa governança constitucional, se nos olvidamos de nossos deveres, de nosso papel e nossas prerrogativas. Nossa omissão alimenta o agigantamento dos outros poderes, o que a Constituição repele. É como derrotado que posso dizer francamente que a sociedade brasileira clama por mudança, por dignidade, por esperança, por novos costumes políticos, por uma nova compreensão de nosso papel como senadores. Anticandidato-me à Presidência do Senado, para combater o mau vezo do Poder Executivo de despejar suas medidas provisórias, ainda que fora de situações de urgência e relevância, em continuado desprestígio de nossas prerrogativas legislativas. Lanço-me para que façamos valer a Constituição e seu artigo 48, II, segundo o qual devemos velar pelas prerrogativas de nossa Casa Legislativa. Almejo aplicar severa e serenamente, o artigo 48, XI, do Regimento Interno do Senado, segundo o qual o Presidente tem o dever de impugnar proposições que lhe pareçam contrárias à Constituição, às leis e ao próprio Regimento".
Eu, anunciado perdedor, comprometo-me perante meus pares e perante todo o país a impugnar estes exageros do Poder Executivo. Será que o anunciado vencedor pode fazer idêntica promessa? 

Zombando da sociedade brasileira....vencedor?..
Vou aplicar o mesmo rigor aos "contrabandos legislativos", impedindo que o oportunismo de alguns acrescente às já abusivas Medidas Provisórias as emendas de interesses duvidosos que nada têm a ver com o objeto original da medida que se supõe urgente e relevante. Prometo desconcentrar o meu poder como Presidente, distribuindo a relatoria dos projetos por sorteio. Como agirá o vencedor? Distribuirá apenas entre os seus?
Vou criar uma agenda pública e transparente, a ser informada a toda a sociedade brasileira, para a apreciação dos vetos presidenciais, estas centenas de esqueletos que deixamos por aqui. Vou designar as comissões e convocar as sessões do Congresso Nacional que se façam necessárias. Como farão os vencedores? Vou além: toda a agenda legislativa tem de ser democratizada. Comprometo-me a construir mecanismo pelo qual os cidadãos possam formular diretamente requerimentos de urgência para votação de matérias, nas mesmas condições que a Constituição exige para a iniciativa popular de projetos de lei.
Farei ainda com que o Senado invista no desenvolvimento de mecanismos seguros de petição digital, para facilitar a mobilização dos cidadãos em torno das iniciativas populares já previstas na nossa Carta Magna.
Mobilizarei também toda a Casa para promover a atualização dos textos dos Regimentos Internos do Senado e do Congresso Nacional, documentos originários de resoluções dos anos 70, aprovadas durante o período escuro de nosso país e anteriores até mesmo à nossa Constituição democrática.

Aos servidores do Senado faço o compromisso de dar o que eles, profissionais dedicados, mais querem: organização, estruturação administrativa eficiente, seriedade, probidade. É também o que espera a sociedade brasileira. Não serão tolerados abusos de qualquer ordem. Funcionários públicos, representantes do povo, estamos aqui para servir a Sociedade e o Estado e não para nos servimos deles! Como farão os vencedores? O que farão aqueles que já venceram antes e nada fizeram? Como esteve o Senado, quando ocupado pelos presumidos vencedores de hoje? Posso ser um perdedor, mas para mim, a lisura, a transparência, o comportamento austero são predicados inegociáveis de um Presidente do Senado. Será que os vencedores também poderão dizê-lo?

Os que hão de vencer dialogarão com a classe média, com os trabalhadores, as organizações da sociedade civil, com a Câmara dos Deputados, com estudantes e donas-de-casa? Os vencedores darão continuidade a reformas como a do Código Penal, a Administrativa e o Pacto Federativo, ou preferirão deixar as coisas como estão? A ética estará com os vencedores ou com os perdedores, Senhores Senadores?
Quais de nós serão mais bem acolhidos, não nesta Casa, mas pela sociedade brasileira. Os vencedores ou os perdedores? queremos o melhor para nós ou o melhor para a nação?
Existem voltas ainda hoje esperadas, como a de Dom Sebastião, que se perdeu nas batalhas africanas. A volta do Messias, esperado por judeus e cristãos. Os desaparecidos na época do regime militar, senador Aluísio, que hão de aparecer, ainda que para a dignidade de serem enterrados pela família.
Mas existem voltas que criam receios, de continuísmo, de letargia, de erros ressurgentes. Sou o anticandidato, o que perderá. Não sou especial. Não tenho qualidades que cada cidadão brasileiro, trabalhador e honesto, não tenha também. A ética que proclamo é aquela que quase todos os brasileiros se orgulham de cultivar. Eu não temo o próprio passado e, portanto, não tenho medo do futuro. Falo pelos derrotados deste país, todos os que ainda não conseguiram seus direitos básicos: as mulheres, senadora Lídice da Mata; os índios, senador Wellington Dias; as crianças, senadora Ana Rita; os negros, senador Paulo Paim; os assalariados, senador Jaime Campos; os sem casa, senador Rodrigo Rolemberg; os sem escola, amigo Cristovam Buarque.

quem anda no trilho é trem de ferro, liberdade caça jeito...
Falo pelos sem voto, aqueles que, embora titulares da soberania popular – o cidadão – se vêem alijados da disputa pela Presidência desta Casa, porque o terreno da disputa se circunscreveu aos partidos da maioria. Essa não é mais a candidatura do Pedro Taques, e sim do PDT, do PSOL, do PSB, do DEM, do PSDB e de corajosos senadores de outras legendas, que não se submetem. Por que, como diz o poeta cuiabano Manoel de Barros, "quem anda no trilho é trem de ferro, liberdade caça jeito". Essa candidatura é daqueles que nunca tiveram voz nesta Casa, é dos mais de 300 mil brasileiros que assinaram a petição online "Ficha Limpa no Senado: Renan não", promovida pelo portal internacional Avaaz. Sei que nossa derrota é certeira, transparente, inevitável, aritmética. Mas faço minha a fala do inesquecível Senador Darcy Ribeiro:

O educador, antropólogo e político Darcy Ribeiro.....
"Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não conseguí.
Tentei salvar os índios, não conseguí.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil  desenvolver-se autonomamente e fracassei,
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu"
O silêncio dos covardes.....
Nas andanças do tempo, vencedores podem ser efêmeros; os derrotados de um dia, vencem noutro. Maiorias se tornam minorias. Mas a dignidade, Senhores Senadores, jamais esmorece. Nós, os que vamos perder, saudamos a todos, com a dignidade intacta e o coração efusivo de esperança. Eu peço o voto de cada senador. Peço silêncio aos senhores. Ouçam esse silêncio. Esse silêncio é o silêncio do covarde. É o silêncio de quem tem medo. Sintam esse silêncio. Esse é o silêncio de quem aceita, de quem não resiste. Muito obrigado.

Obs: Fiquei realmente decepcionado com senadores do quilate de Paulo Paim (PT), Eduardo Suplicy (PT) e Jarbas Vasconcelos (PMDB), todos com uma biografia de luta contra a ditadura, de respeito a ética e com bandeiras desfraldadas contra a corrupção, votarem a favor de Renan Calheiros. Mais uma vez deu um bom exemplo o senador Pedro Simom (PMDB) que contrariou a decisão do seu próprio partido em votar em um corrupto e pediu abertamente para que os senadores não votassem em tal figura (o PMDB tinha outros senadores para indicar sem problema algum). Conhecemos as pessoas por suas atitudes e não por suas palavras bonitas. Diante desse péssimo exemplo dado pela maioria dos senadores silenciosos e covardes, cabe aqui relembrar a famosa frase dita por um grande brasileiro:

De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
Rui Barbosa

As cidades invisíveis....Ítalo Calvino..publicado em 1972

No século 13, após uma viagem que teria durado 30 meses, o mercador veneziano Marco Polo chegou às portas do Extremo Oriente e conheceu a capital do imenso império de Kublai Khan: Cambaluc, atual Pequim. Lá o jovem Marco permaneceu por 17 anos, desempenhando importantes funções diplomáticas na corte do Grande Khan. Isso é o que está registrado nos compêndios de história.  Em "As Cidades Invisíveis" (1972), Italo Calvino extrapola os fatos possíveis e imagina um diálogo fantástico entre "o maior viajante de todos os tempos" e o famoso imperador dos tártaros. Melancólico por não poder ver com os próprios olhos toda a extensão dos seus domínios, Kublai Khan faz de Marco Polo o seu telescópio, o instrumento que irá franquear-lhe as maravilhas de seu império.  Polo então começa a descrever minuciosamente 55 cidades por onde teria passado, agrupadas numa série de 11 temas: "as cidades e a memória", "as cidades e o céu", "as cidades e o mortos" etc. As visões, projetadas numa rigorosa arte combinatória, bebem de muitas fontes, desde as "Mil e Uma Noites" até as megalópoles que vemos no cinema. O resultado é um livro extraordinário e indefinível.  Em nenhuma outra obra Italo Calvino levou tão longe os valores que considerava fundamentais à sobrevivência da "espécie literária": leveza, rapidez, exatidão, visibilidade, multiplicidade e consistência. O leitor verá que é impossível não se perder nessas cidades, como é impossível não se enredar nessas teias de palavras.

Poema das mãos....

Para que servem as mãos? 
As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, 
ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, 
confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar, 
acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, 
reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever...... 

As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau, 
salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário; 
Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não 
matou Porcena; 
foi com as mãos que Jesus amparou Madalena; 
com as mãos David agitou a funda que matou Golias; 
as mãos dos Césares romanos decidiam a sorte dos 
gladiadores vencidos na arena; 
Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência; 
os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos 
vermelhas como signo de morte! 


Foi com as mãos que Judas pôs ao pescoço o laço que os outros Judas não encontram. 
A mão serve para o herói empunhar a espada e 
o carrasco, a corda; o operário construir e o burguês destruir; 
o bom amparar e o justo punir; o amante acariciar e o ladrão roubar; 
o honesto trabalhar e o viciado jogar. 
Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor 
ou uma granada, uma esmola ou uma bomba! 
Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia! 
As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; os remédios 
e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura, 
a arma que fere e o bisturi que salva. 
Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas 
protegemos a vista para ver melhor. 


Os olhos dos cegos são as mãos. 
As mãos na agulheta do submarino levam o homem 
para o fundo como os peixes; no volante da aeronave 
atiram-nos para as alturas como os pássaros. 
O autor do "Homo Rebus" lembra que a mão foi o primeiro 
prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida; 
a primeira almofada para repousar a cabeça, 
a primeira arma e a primeira linguagem. 
Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas. 
A mão aberta,acariciando, mostra a bondade; fechada 
e levantada mostra a força e o poder; empunha a espada 
a pena e a cruz! 
Modela os mármores e os bronzes; da cor às telas 
e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia 
nas formas eternas da beleza. 

Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza; 
doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta 
os aflitos e protege os fracos. 
O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão 
de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento 
de felicidade. 
O noivo para casar-se pede a mão de sua amada; 
Jesus abençoava com a s mãos; 
as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as 
mãos as cabeças inocentes. 
Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, 
ainda por muito tempo agitando o lenço no ar. 
Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias. 
E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem. 
Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino. 
E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida. 
E as mãos dos amigos nos conduzem... 
E as mãos dos coveiros nos enterram!

O cantor potiguar Carlos Alexandre....

Em 30 de janeiro completou 24 anos da morte de um de um dos cantores potiguares que mais brilhou no cenário nacional, o Novacruzense Carlos Alexandre. O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de carro entre São José de Campestre e Tangará, quando voltava de um show em Pesqueira, em Pernambuco. Na época o cantor havia lançado recentemente o disco Sei, Sei. No seu repertório de sucessos, encontramos canções como "Feiticeira", "Cartão Postal", "Sertaneja" e "A Ciganinha". O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no cemitério de Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Segundo matérias publicadas na época, ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira.Nascido em Nova Cruz, ele alcançou o sucesso aos 21 anos, talvez tenha sido um dos norte-rio-grandenses que mais brilhou na música nacional. Deixou 200 composições gravadas em três compactos e 14 LPs (sendo dois LPs e quatro CDs uma homenagem póstuma feita pela gravadora RGE). 

Com esses trabalhos ganhou 15 discos de ouro e um de platina. Para se ter uma ideia da dimensão de seu sucesso, a viúva do cantor, Maria Solange de Melo Bezerra, 54 anos, até hoje, 23 anos depois de sua morte, sobrevive com os recursos provenientes dos direitos autorais que ainda recebe. 'A música dele ainda é tocada e regravada. Em todo o Brasil se escuta Carlos Alexandre. Recebo direitos autorais até de rádios de Portugal’.

CONTA-SE QUE FOI ASSIM:

Perto das 13:00 horas do dia 30/01/1989, o cantor e compositor potiguar, Carlos Alexandre, se envolveu em um acidente de carro. Ele e parte de sua banda, retornavam de um show realizado na madrugada anterior, na cidade de Pesqueira, PE. Carlos
Alexandre e os outros ocupantes moravam em Natal. Durante quase toda viajem, o motorista do Cantor veio dirigindo AO PASSAR EM PASSA E FICA RECLAMOU DO SONO, ao chegar na cidade de São José do Campestre, eles pararam o carro e o motorista desceu para comprar cigarros. Ao voltar Carlos Alexandre que estava no banco do carona, pediu para levar o carro até Natal ( 100km restantes), pois estava com muita saudades de casa. Depois dai, 7 km apenas separaram eles de um fim trágico. Com a infeliz combinação de sono, velocidade excessiva e desuso do cinto de segurança, Carlos Alexandre perdeu o controle do seu Opala e batendo na cabeceira da ponte, capotou o carro. No acidente morreram Carlos Alexandre, o Baterista e o contrabaixista(esses dois estava no banco de traz). O motorista que levara o carro até a cidade anterior sobreviveu, pois estava usando o cinto de segurança.

                                                       Cartão postal - Carlos Alexandre


12 comentários:

  1. O pessoal da oposição estão se articulando pra vinda de Gilson, no carnaval aqui em Baraúna, ele mesmo disse que vinha pra dizer ao povo de Baraúna, que ele é daqui e nada faze afasta-se da cidade onde ele nasceu, alguns do principais amigo do GP, como Rubim, Galo em papado o Jaime, Manu, Tobeta, Fuim e entre outros estão a espera do maior líder politico de todos os tempos; foi ele que disse que veria passa o carnaval em Baraúna, quer saber se é verdade pergunte as figura acima, o Jaime disse que viu da própria boca do GP, que estaria aqui juntamente com quem????? Mamãe.

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  2. e dai o que isso tem haver? a cidade é de todos ISOARES não colocou cadeados no municipio não meu caro anonimo que eles seja bem vindo

    tem nada haver fazer este comentario sobre tal pessoas o que tem haver esta coemtario que o senhor(a)colocou logo ai em cima é pra fazer suspenso ou é pra fazer medo? kkkkkkkkkkkkkkkk.

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  3. Essis bicudos tão muito iludido.. ~tão pensando q vão passar 4 anos... kkkkkkkkkk
    anotem o qi tou diseno, tenho dois mil reais aqi pra postar, até o fim do ano qem vai botar esses fórasteio pa fora é mamãe... alooooooou mãmaeee! voooooooolta mamãe pa Barauna, sua terra é aqui.

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    1. ISSO CHAMA DOR DE COTOVELO BACURAU kkkkkkkkkkkkkkk OU PIADA HEM BACURAU kkkkkkkkkkkkkkkkk

      PRIMEIRO APENDAR A ESCREVE DEPOIS VOCÊ POSTA SEUS COMENTÁRIOS BACURAU BURRO E ANALFABETO
      KKKKKKKKKKK


      E DALE 22 É 22 NELES DE NOVO

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  4. tenha calma babão ele ainda vai bota cadeado até na sua boca para não ficar falando besteira, ou puxando o saco. ele está construindo na entrada de primavéra um monumento que inclusive faz tempo que era para está pronto o dinheiro já deve ter ido passear ele vai fazer as porteiras esta sendo feita ai vai por o cadeado e vc babão var tira pra ver como fica sua costa de pêia. um amigo do juremal disse que Isoares é mais veiaco do que a besta de pretinho que colocava a lingua no chocalho para não fazer barulho para ninguém achar ela kkkkkkkkkk. preste atenção no ex prefeito que não recebia ninguém no seu gabinete porque o povo de Baraúna era mal acustumado e ele ia mudar a cultura deles, o povo mude também sua cultura não der atenção a esse tipo de troço que humilhou todo mundo e ainda chama o povo de Baraúna de venal. Até o meio do ano zuzufé vai mudar o nome do municipio de Baraúna para multicipio do RN.kkkkkkkkkkkkk e dá-lhe 22.huhuhuhuhuPapai chegou... nem parece que estava na coxeira tá com a mesma fome figa diabo..kkkkkkkkkkkkkk... Não paga a ninguém. que coisa feia tem motorista dele que não recebe a três mêses. pediu pra sair morrer de fome sem fazer nada até que vai mas trabalhando para enriquecer um adorador de bode nã e nã...

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  5. vai a mamãe vai entra ai vai!!! se o dr. Herval reprovou as contas do papai imagina as contas da mamãe kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. pense nos bacuraus besta vão peleja muito para tira o papai de lá vai ser igual a administração de ALDIVON kkkkkkkkkk coitadinho coitadinhos coitadinhos dos bacuraus♬ kkkkkk


    E DALE 22 DE NOVO BACURAU.

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    1. Os crimes que o papai tem nas costa é capaz da suinicultora assumi a PMB, ou não? crimes como ambiental, excandalo do lixo e entre outros crimes. Quanto a Dr. Herval, ele é magistrado de alta competência e vai tomar a medida certa no momento certo.

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    2. A prendi a ler a educação solidaria na época em que Baraúna, recebeu o titulo de burrauna, vc lembra quando é ou não ? acertou na gestão do piores dos prefeito segundo o google.

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  6. O QUE O DINHEIRO NÃO VIZER OUTRA COISA NÃO FAZ GILSON É CAPAZ ATÉ DE MATA PRA ENTRA NA PREFEITURA DE NOVO MAIS DEUS É JUSTO O DIABO VAI SER QUIMADO.

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    1. existe várias maneiras de se matar, inclusive sonhos.o seu prefeito é egoíta demais para perceber isso. a começar por aí o resto é apenas um detalhe.

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    2. EITA QUE O NOME DE ISOARES É BOM DEMAIS NA BOCAS DESSES INDIOTAS DESSES BACURAS POR QUE ELE ADORAM FALAR DO PAPAI KKKKKKKKK


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    3. ISOARES ESTA MORRENDO DE PREOCUPAÇAO POR QUE VOCES ESTÃO FALANDO DELE KKKKKKKKKKK FAÇA COMO ELE TRABALHE SEUS BANDO DE INDIOTAS DESOCUPADO KKKKKKKK.

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