quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Rapidinhas da quarta...

Crise quentinha saindo do forno?...

Em 2011 o Estado do Rio Grande do Norte recebeu um total de R$ 2.691.737.790,34 referente a todos os fundos constitucionais repassados pelo governo federal, incluindo naturalmente, o FPE. Em 2012 o total repassado foi um pouco maior chegando a R$ 2.786.221.290,74. Nesses primeiros 10 meses de 2013 (sem contar com a terceira parcela do FPE que ainda falta entrar no final do mês de Outubro), o montante já chega a R$ 2.297.361.631,11 e ainda falta os dois meses restantes (novembro e dezembro) que deverão fechar o ano com uma cifra final  um pouco superior a 2012 e 2011. Portanto, se formos analisar a fria realidade dos números advindos da secretaria do tesouro nacional que faz os repasses para os Estados e municípios, não tem nada de anormal em relação 
aos outros anos e a "crise" inventada é apenas história de carochinha pra colocar boi para dormir (isso sem falar nos recursos dos Royalties pagos pela Petrobrás e do ICMS estadual que estão fora desse cálculo) . O problema do Rio Grande do Norte é de má gestão administrativa e financeira, em todos os sentidos e aspectos. O governo da Rosa se afunda cada vez mais em sua própria incompetência em gerenciar algo bem maior e diferente de seu quintal rosadiano, quando se limitava a fazer praças para iludir os embabascados mossoroenses que lhes atiravam rosas vermelhas em sinal de submissão e devoção servil, embalados na doce ilusão simbólica de que a "Rosa" era superior e diferente do clã dos Rosados que fingiam as "briguinhas" para perpetuar o domínio político de décadas. A última eleição municipal de 2012 realizada em Mossoró já mostrou que esse modelo está esgotado e foi eleita uma cearense, que nem de longe era a preferida, mas conseguiu, pela persistência, entrar no palácio da resistência feito cururu e não tem quem tire ela de lá, apesar dos milhares de processos jurídicos que vão para Natal de avião expresso e retornam vagarosamente no lombo de tartaruga. Essa tática de inventar "crises" e botar a culpa no retrovisor vem desde os tempos do Egito, quando o Faraó que assumia dizia que agora o "cara" era ele e tentava apagar a qualquer custo a memória do antecessor por ser "incompetente". Só que no caso de Micarla como prefeita de Natal e da atual governadora Rosalba quando sair do poder, não será nem preciso que o futuro governante se esforce para isso: o povo já o terá feito por conta própria relegando essas tristes experiências administrativas para o lixo da História política potiguar.

Reunião sobre o uso da água... 

O secretário da agricultura do município de Baraúna, professor Luiz Soares, me telefonou gentilmente no início desse mês de outubro, me convidando para participar da reunião ordinária do grupo de trabalho criado para o Comité de Bacia Hidrográfica do Rio Apodi/­Mossoró, e que será realizada nesse dia 23 de outubro (hoje). O grupo de trabalho, em nível regional, foi criado, entre outras competências que lhes foram conferidas, para analisar os conflitos pelo usos da água do Aquífero Jandaíra na região de Baraúnas e propor uma estrategia de gestão para o período de estiagem pela qual a região esta passando. Esse Grupo de Trabalho é composto por técnicos da SEMARH, IGARN, UERN, CAERN, ABES e da UFRN que irão discutir no âmbito da câmara 
municipal de Baraúna, a partir da 09:00 h até as 17:00 h, sobre o assunto. Prezado Luiz, agradeço antecipadamente a sua lembrança, mas infelizmente nessa data estarei ausente de Baraúna pois fui convidado justamente nessa data para fazer parte de uma banca de professores para uma defesa de doutorado na cidade de Teresina, Piauí. Espero que a reunião tenha pleno êxito e consiga discutir as alternativas necessárias para enfrentar os graves problemas decorrentes da seca que atinge aflige os baraunenses e os municípios circunvizinhos da região oeste potiguar. 


Corações animais - Zé Ramalho

Não me vejo feito fera, muito menos anjo
Eu quem faço o meu destino, traço os meus  planos
Sei que meu sexto sentido não vai me trair...

Troco o riso pelo pranto em qualquer negócio
Sei que tem olhos do medo no fundo do poço
Estou sempre maquiado quando vou sorrir...

As leis dos meus olhos, são feitas por mim
Até na mesma mão, os dedos não são iguais
Tem loucos que se olham no espelho e se acham normais
Ninguém ganha o jogo sem ter ambição
Não se apaga o fogo com fogo na mão
Os gritos no silêncio não assustam
Corações Animais...(2x)


Eu me escondo num segredo sem qualquer mistério
Aqui se faz, aqui se paga pode acreditar...(2x)

Não me vejo feito fera muito menos anjo
Eu quem faço o meu destino traço os meus planos
Sei que meu sexto não vai me trair...

Troco o riso pelo pranto em qualquer negócio
Sei que tem olhos do medo no fundo do poço
Estou sempre maquiado quando vou sorrir...

As leis dos meus olhos são feitas por mim
Até na mesma mão os dedos não são iguais
Tem loucos que se olham no espelho e se acham normais

Ninguém ganha o jogo sem ter ambição
Não se apaga o fogo com fogo na mão
Os gritos no silêncio não assustam
Corações Animais...(2x)

Eu me escondo num segredo sem qualquer mistério
Aqui se faz, aqui se paga pode acreditar...(2x)

Corações animais - Zé Ramalho


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