quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Rapidinhas da quinta...

Devagar..quase parando...

A política implantada em Mossoró nos últimos 60 anos pela família Rosado, que usou de várias estratégias de falsa polarização criando rivalidades utópicas entre membros do próprio clã para enganar através de simbolismos ideológicos manipulados a massa eleitoral e perpetuando o domínio político durante décadas, vem aos poucos mostrar as feridas expostas dessa prática maléfica na atual conjuntura mossoroense: o município estagnou. Mas por quê?
Apesar de alguns fatores econômicos esporádicos que beneficiaram essa perpetuação política, tais como a descoberta de petróleo em Mossoró no início da década de 80 e a consequente vinda da Petrobrás, assim como da criação de eventos teatrais ao ar livre que impulsionaram o turismo de eventos, em termos efetivos não ocorreram planejamentos de médio e longo prazo para um crescimento urbano sustentável. Ocorreu um  boom econômico nas duas últimas décadas decorrentes principalmente desses dois fatores econômicos, que gerou uma bolha imobiliária e o início da verticalização da cidade, além da vinda de várias universidades particulares. Mas como mesmo frisei no início do texto esses fatores são esporádicos e cíclicos, ou seja, tem duração indeterminada e geralmente terminam de forma abrupta. A Petrobrás passou a priorizar as enormes jazidas do pré-sal, deslocando parte de seu pessoal para o sul do País, e a rede hoteleira de Mossoró ainda é insuficiente para receber os turistas que comparecem aos eventos periódicos patrocinados pelo dinheiro público da prefeitura.
Enquanto são implantadas empresas de grande porte em municípios periféricos como Baraúna (Mizú e Ical), Quixeré (Poty) e Kildare (Russas) gerando milhares de empregos, em Mossoró a especulada vinda da Itagrês que geraria milhares de empregos pariu um rato. O estrangulamento do trânsito no centro de Mossoró evidencia de forma bem clara essa ausência de planejamento urbano. Apesar de ter mais de 250 mil habitantes, o município continua se comportando em termos de infraestrutura logística como uma cidade de 50.000 habitantes com seu provincianismo de entreposto comercial para os município vizinhos e só. O sistema público de transportes em Mossoró é hilário onde quem mora no conjunto Redenção e quiser ir para o conjunto Malvinas tem que ir para o centro e depois pegar outro transporte onerando ainda mais o bolso do trabalhador. O único shopping center da 
cidade ainda com um certo suporte é um caos no final de semana e você tem que deixar seu carro estorricando ao sol no estacionamento  e ainda pagar por isso. A rodoviária é pré-histórica e o aeroporto nunca passou de uma fantasia para pousar somente teco-teco dos Rosados, enquanto há menos de 90 km o município de Aracati ganha um aeroporto internacional, é mole ou quer mais? Ou se pensa Mossoró com uma política sustentável de mobilidade urbana e geração de empregos deixando de fora as milenares picuinhas políticas ou então viveremos sempre ligados ao ufanismo do passado de 1927, rememorando a reprodutiva ideologia da resistência pautada em 5 minutos de combates entre uma cidade acuada por alguns poucos cangaceiros esfarrapados e achando que tal Rosado é melhor que o outro Rosado, invertendo-se a ordem na eleição seguinte.

Quem foi Cícero?...

Marco Túlio Cícero, em latim Marcus Tullius Cicero, nasceu em Arpino (Itália) em 3 de Janeiro e 106 a.C. e foi morto por determinação de Marco Antonio em Formia (Itália) em 7 de Dezembro de 43 a.C. Foi um filósofo, orador, escritor, advogado e político (senador) romano. Cícero é normalmente visto como sendo uma das mentes mais versáteis da Roma antiga. Foi ele quem apresentou aos Romanos as escolas da filosofia grega e criou um vocabulário filosófico em Latim, distinguindo-se como um linguista, tradutor, e filósofo. Um orador impressionante e um advogado de sucesso, Cícero provavelmente pensava que a sua carreira política era a sua maior façanha. Hoje em dia, ele é apreciado principalmente pelo seu humanismo e trabalhos filosóficos e políticos. Cícero era um escritor talentoso e enérgico, com um interesse numa grande variedade de tópicos de acordo as tradições filosóficas e helenísticas nas quais ele tinha sido treinado. A qualidade e acessibilidade de textos dele favoreceram grande distribuição e inclusão nos currículos escolares. Os seus trabalhos estão entre os mais influenciais na cultura Europeia, e ainda hoje constituem um dos corpos mais importantes de material primário para a escrita e revisão da história romana.

Algumas de suas frases:

A gratidão não é somente a maior das virtudes; é também mãe de todas as outras. 

Os homens são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons.

O rosto é o espelho da alma.

Para que possamos ser livres, somos escravos das leis. 

Quem foi Charles Bronson?...

Charles Bronson foi um famoso ator Norte Americano que nasceu em 03 de Novembro de 1921, o qual é mais lembrado por seus papéis nos filmes, "The Great Escape" (1963), "The Dirty Dozen" (1967), e na série de filmes "Desejo de Matar". Nascido com o nome de Charles Buchinski em Ehrenfeld, Pensilvânia, em uma família de imigrantes Lituanos, os quais trabalhavam como mineiros de carvão, ele seguiu o trabalho do seu pai e irmãos para as minas de carvão após o ensino médio, até a Segunda Guerra Mundial, quando ele se juntou ao Exército da Força Aérea, servindo como um artilheiro de cauda em bombardeiros B-29 no Pacífico. Charles Bronson voou em 25 missões, e foi ferido em ação, recebendo a medalha Purple Heart. Quando a guerra terminou, ele foi estudar arte na Filadélfia, e enquanto trabalhava como designer de set's de filmagem, descobriu que tinha um talento para atuar, e começou a estudar interpretação em Pasadena. Bronson começou no cinema nos anos 1950, com filmes como "You're in the Navy Now" (1951), e "The People Against O'Hara" (1951), sem ter seu nome creditado. Inicialmente obteve pequenos papéis em muitos filmes B, principalmente fazendo o papel de caras durões e bandidos, e mais tarde, de índios, tornando-se finalmente notado em "The Magnificent Seven" (1960) (Os sete magníficos). Quando o seu nome 
começou a aparecer em letreiros de filmes, ainda usava o sobrenome de nascimento (Buchinsky). Começou a assinar Bronson em 1954, a partir do filme Drum Beat. Iniciou a fase de sucesso nos anos 1960. Seu papel marcante como o claustrofóbico Danny Velinski em um túnel no filme "The Great Escape" (1963), trouxe-lhe melhores papéis, como "The Dirty Dozen" (1967), mas em 1968, se dirigiu para a Europa onde se tornou uma estrela. Apesar da relativamente pequena participação no filme "Sete homens e um destino", ficou conhecido quando esse western passou a ser considerado um dos melhores da década. Depois de atuar em filmes de aventura como "Robur, o conquistador", de 1961, "Fugindo do Inferno" (1963) e "Os doze condenados", de 1967, Bronson foi para a Europa em 1968, onde atores de filmes de ação estavam obtendo melhores oportunidades. Neste ano, ele filmou "Os canhões de San Sebastian", "Era uma vez no oeste" e "Adeus, amigo", este último com Alain Delon. Seguiram-se "O Passageiro da Chuva", de 1969, "Os visitantes" da noite, de 1970, "Sol vermelho", de 1971, e nova parceria com o francês Delon, e "O segredo da Cosa Nostra", de 1972. Nos anos 1970, Bronson voltaria aos Estados Unidos e faria sucesso como o maior astro dos filmes de ação. Seu 
primeiro grande filme nessa nova fase foi "Assassino a preço fixo", de 1972, no qual interpretou um assassino profissional. No filme "Fuga audaciosa", de 1975, é mostrado um plano de fuga de uma prisão, utilizando-se um helicóptero que, pilotado por Bronson, pousa no pátio de um presídio e resgata o prisioneiro interpretado por Robert Duvall. A cena se tornou famosa no Brasil, pois teria inspirado a fuga do bandido Escadinha, que usou o mesmo estratagema para fugir do presídio carioca da Ilha Grande, em 1985. Mas, o maior "empurrão" em sua carreira foi com o clássico "Desejo de Matar", de 1974, que o consagrou na pele de "Paul Kersey", um pacato arquiteto da cidade de Nova Iorque, que tem sua mulher morta e sua filha estuprada por três bandidos e passa a agir como um "vigilante", perseguindo os criminosos nas ruas à noite. Desejo de matar teve mais quatro seqüências: "Desejo de Matar 2" (1982), "Desejo de Matar 3" (1985), "Desejo de 
Matar 4 - Operação Crackdown" (1987) e "Desejo de Matar 5" (1994). Charles Bronson foi dublado no Brasil na maioria de seus filmes pelo também falecido Garcia Neto (1932-1997). Ele continuou a fazer filmes, ramificando-se em produções para a televisão até 1999. Charles Brornson foi casado três vezes, primeiro com Harriet Tendler (1949-1967), depois com a atriz Jill Ireland, de 1968 até sua morte em 1990 e, finalmente, com a atriz Kim Weeks (1998 até sua morte em 2003). No final de sua carreira de ator, ele mostrou que poderia fazer mais do que papéis de durões, atuando em comédias ou interpretando papéis diversificados. O ator morreu com 81 anos de idade em 30/08/2003, um sábado à tarde no centro médico Cedars Sinai, em Los Angeles, acompanhado da mulher, Kim Weeks, com quem se casou em 1998. Bronson sofria de mal de Alzheimer (doença degenerativa que implica perda de memória), que começou a se manifestar há dois anos e se agravou nos últimos dias. "Tenho a aparência de uma pedreira, onde explodiu uma carga de dinamite", se autodescreveu Bronson, em uma das poucas entrevistas concedidas ao completar 80 anos.

                          Tender Love (Petula Clark) - Perdão para dois (Caubi Peixoto)   


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