Ao tentar cooptar lideranças da oposição a todo custo , a prefeita provisória Luciana Oliveira que ficou em segundo lugar nas eleições de 2012 e entrou via justiça no poder, tenta obter dois objetivos políticos: ter a qualquer preço maioria na câmara municipal para eleger um presidente "confiável" nas eleições do legislativo em dezembro próximo, ou seja, um que abane o rabinho e faça tudo que ela mandar e o outro objetivo é tentar mostrar músculos na votação mais próxima ainda para seus candidatos a deputado estadual e federal, além de senador e governador.
Quanto ao primeiro objetivo a luta é ferrenha, haja vista que mesmo com as promessas de céus e amor eterno (que ninguém acredita obviamente), os cooptados sentem na pele a alteração de 360º graus em seus discursos quando devem mandar apagar tudo que disseram contra a prefeita e seus aliados, tentando mostrar aos seus apoiadores que "Satanás" agora é "Jesus" e que os "bandidos" e "marginais" agora são pessoas de bem e que , pelo contrário, eles estavam cegos. O faro do dinheiro e do dos cargos públicos não passa despercebido aos simples eleitores, por mais ingênuo que possa parecer, mas o importante é passar um "óleo de peroba" na cara e sair sorrindo para o novo grupo tentando parecer natural (embora todos observem a
artificialidade da manobra). Efetivamente até agora somente 01 vereadora caiu nessa "armadilha", embora os discursos sensacionalistas indiquem mais 02 vereadores que nos bastidores negaram totalmente a postura adesista. Essa atitude com relação ao primeiro objetivo é uma faca de dois gumes: satisfaz quem entra, haja vista a aquisição de poder administrativo para abrigar seus cabos eleitorais e perpetuar sua sobrevivência política, mas por outro lado fere interesses dos edis de primeira hora, que na frente sorriem com falsidade e por trás metem o cacete com porrete de Jucá prometendo vinganças utópicas e imaginárias nas próximas eleições, tendo em vista que está em jogo suas próprias sobrevivência políticas também e a imagem de beneficiar adversários não é boa.
Quanto ao segundo objetivo o caldo é bem mais grosso que se supunha. Primeiro pelo fator tempo com relação às eleições para deputado e governador, ou seja, pouco mais de 01 mês para tentar montar um grupo de apoio que atualmente está totalmente fragmentado em diversas candidaturas feito colcha de retalhos e com diversos partidos políticos também querendo mostrar seus músculos para suas lideranças regionais, incluindo o próprio vice-prefeito que tem uma candidatura nativa, mas que se depender do grupo da própria prefeita interina não levantará voo para lugar nenhum. O jeito é tentar cooptar na velha prática da compra de apoios e mercadorias humanas através do dinheiro, que seduz a uma primeira vista, mas cujo investimento é alto e o retorno nem sempre garantido. Como os custos para manutenção da prefeita no poder a qualquer preço (desculpem o trocadilho) deram um baque estratosférico nas finanças, o jeito é pegar os peixinhos pequenos com vara de pescar, porque a rede grande para pegar "tubarões" está furada e a costura depende de alguns meses para seu "conserto".
Curtinhas...
Foi muito elogiado o lançamento do livro do Dr. Herval Sampaio na sexta-feira passada sobre abuso de poder econômico nas eleições se transformando num sucesso. O livro, como já frisei aqui anteriormente servirá de base e consulta para advogados, juízes e agentes políticos, tanto no sentido da reflexão dos procedimentos eleitorais na captação ilícita de votos. O Dr. Herval Sampaio transmite a sociedade uma boa produção no campo do direito eleitoral, além de mostrar com seu exemplo prático na condução das eleições de 2012 em Mossoró e Baraúna que é possível realmente exercer o pleno poder do judiciário na coibição de atos
irregulares pelos candidatos visando obter a vitória a qualquer custo. Um homem que tem uma biografia limpa e que, com seu exemplo, mostrou claramente que a justiça merece sim a confiança, mesmo com os vários exemplos em contrário que indicam para a corrupção nos bastidores em outras esferas. Um dos condutores da revolução francesa, Maximiliano de Robespierre, teve a alcunha de incorruptível e passou para a história, embora tenha sido guilhotinado justamente pelo sucesso da própria revolução (o que pode parecer um paradoxo), mas o Dr. Herval Sampio também, em meu entender, pode também ser chamado de incorruptível, mas apesar de ter sido execrado pelos candidatos irregulares que foram cassados, recebeu com todo mérito o reconhecimento pleno e aplausos da sociedade potiguar na condução de suas atividades jurídicas. Agradeço o convite pessoal e telefônico do Dr. Herval Sampaio para o lançamento do seu livro, que infelizmente não pude ir por motivos de trabalho em outro município.
Era só o que faltava...
Está com boa repercussão o programa de rádio intitulado "prato do dia" sob a batuta do ex-vereador Marcos Fábio que diariamente degusta a política local entrevistando diversos agentes políticos municipais. O programa permite debater as diferentes ideias e tendências políticas, evidenciando os problemas da infra-estrutura logística, dos movimentos sociais, da agricultura, da falta de água, da historicidade local. Presença constante do professor Wilson Cabral no programa enriquecendo o debate. Parabéns ao Marcos Fábio por mais essa iniciativa.
Entenda o porquê do fenômeno Marina Silva...
No início de agosto,
Marina Silva era considerada um peso morto na campanha de Eduardo Campos. Não
tinha conseguido transferir seu patrimônio eleitoral para o cabeça de chapa e
ainda atrapalhava as negociações feitas por Campos em quase metade dos Estados
brasileiros, por discordar das posições políticas dos aliados. Para piorar,
dificultava o trânsito dele em setores vitais da economia, como o agronegócio.
Com a morte de Campos, Marina chega ao fim de agosto como um fenômeno nas
pesquisas, empatada com Dilma Roussef e à frente de Aécio Neves no primeiro
turno. No segundo turno, venceria a petista. De coadjuvante de uma campanha que
não conseguia chegar a dois dígitos se transformou em protagonista da
disputa, quebrando a polarização PT-PSDB, inaugurada em 1994 e mantida
nas quatro eleições seguintes. Ao passar de patinho feio a cisne, Marina
subverteu a lógica eleitoral vigente nas últimas eleições. E derrubou
os esteios que sustentavam, no imaginário da classe política, a estrutura de
uma candidatura com chances de ganhar a eleição: partido forte, marqueteiro
famoso, tempo de rádio e
TV, experiência administrativa aprovada e dinheiro
para financiar a campanha. O alicerce de sua candidatura é feito de outro
material: comoção pela morte trágica do companheiro de chapa, carisma,
distanciamento dos partidos políticos tradicionais e imagem de honestidade. Marina não tem afinidade com o PSB que a
hospeda, vetou a palavra "partido" quando tentou criar a Rede
Sustentabilidade, o dinheiro ainda é escasso (tende a jorrar com a
ascensão nas pesquisas), seu tempo de rádio e TV é minúsculo (2min03seg)
comparado ao de Aécio (4min35seg) e insignificante perto do de Dilma
(11min24seg). O programa de TV é pouco mais do que uma produção caseira. Para
completar, a única experiência administrativa dela é a de ministra do
Meio Ambiente de Lula, uma gestão controversa, marcada por críticas de
que era um entrave ao desenvolvimento do país pelo radicalismo em defesa do
meio ambiente. Como explicar, então, a liderança de Marina nas pesquisas, que
os adversários torcem para não passar de uma bolha? Há pelo menos sete motivos
que explicam o resultado das sondagens até aqui:
1. Comoção pela morte de Eduardo Campos
Em geral, a morte melhora a biografia de qualquer
pessoa. Quando se trata de um jovem de família conhecida, pai de cinco filhos e
político bem-sucedido, com velório e enterro transmitidos pela TV, a comoção aumenta.
Herdeira da candidatura, Marina foi beneficiada pela superexposição e pela
proximidade com a viúva e os filhos de Campos. É essa a principal explicação do
PSDB para a explosão nas pesquisas.
2. Herança dos protestos de junho
Pesquisas feitas em 2013 mostravam que Marina era
uma das poucas figuras do mundo político que tinham conseguido passar incólumes
pelos protestos que levaram multidões às ruas naquele inverno. A popularidade
da presidente Dilma Rousseff despencou, os partidos eram rechaçados pelos
manifestantes e a hashtag #naomerepresenta era aplicada aos políticos em geral.
A extrema esquerda, representada por PSOL, PSTU, PCB e PCO achou que podia
capturar essa insatisfação e transformá-la em votos. Seus candidatos nunca
saíram da casa de 1%. Até a entrada de Marina, a soma dos indecisos e dos que
pretendiam votar nulo ou em branco estava na faixa de 24%. Hoje, caiu para 7%,
segundo o último Datafolha. Ela herdou os índices de Campos, tirou votos dos
adversários e atraiu parte desse contingente de insatisfeitos.
3. Desgaste dos partidos políticos
Ao analisar os protestos de 2013, o governador
Tarso Genro concluiu que eles atestavam a falência do sistema partidário atual
e confirmavam o que chamou de "crise da representação". A receita de
Tarso era a aposta na democracia direta e na reforma política. A adesão à
candidatura de Marina, que não conseguiu formar a sua Rede a tempo de
concorrer, indica que o governador tinha razão: o eleitor de Marina dá sinais
de que não se importa com partidos. Sua escolha é pessoal.
4. Guerra PT-PSDB enfraquece Dilma e Aécio
Os vinte anos de guerra entre PT e PSDB
produziram um clima de animosidade que contaminou a campanha e desceu a níveis
alarmantes no submundo da internet. Os dois partidos gastam mais energia para desqualificar
o adversário do que para apregoar as virtudes dos seus candidatos. Resultado:
parte dos eleitores acaba se convencendo de que Dilma e Aécio não merecem seu
voto e identificam em Marina uma opção descontaminada. Repete-se o fenômeno que
deu a vitória a Germano Rigotto (PMDB) na eleição para o governo do Rio Grande
do Sul em 2002, quando Antônio Britto (PPS) e Tarso Genro (PT) se atacaram
tanto que acabaram abrindo caminho para a terceira via.
5. Efeito dos mensalões do PT e do PSDB
A condenação dos líderes petistas envolvidos no
escândalo do mensalão e o processo que envolve o PSDB de Minas Gerais em um
esquema do gênero, com a troca recíproca de acusações, favorece Marina, que não
tem ligação com nenhum dos dois. Marina cultiva a imagem de mulher ética,
religiosa e simples, que não se envolveu com financiamento irregular de
campanha. As falcatruas que envolvem o pagamento do jatinho que caiu matando
Eduardo Campos não bateram na conta de Marina, embora ela tenha viajado no
avião, quando era vice. Como não tratava das questões operacionais da campanha,
a denúncia de uso de empresas fantasmas no pagamento do avião e os indícios de
crime eleitoral não colaram nela.
6. Aval de pessoas de credibilidade
O escudo de Marina para se proteger das acusações
dos adversários de que é inexperiente e concorre com um partido sem quadros
suficientes para compor um governo é o aval de pessoas como o senador Pedro
Simon, que abraçou a candidatura dela com mais empolgação do que a sua própria.
Dias antes da confirmação de Beto Albuquerque como vice, Simon dizia que a
candidatura só seria viável com um vice do Sudeste, já que são paulistas os
vices de Dilma e Aécio.
— Uma chapa com a Marina do Acre e o Beto do Rio Grande do Sul é uma piada.
Confirmada a candidatura de Beto, Simon mudou de ideia e se transformou no principal padrinho da dupla no Rio Grande do Sul. Com o discurso de que vai governar "com as melhores cabeças" e que essas pessoas estão nas universidades e em outros partidos, Marina tenta se vacinar contra a acusação de que não tem como formar um ministério de qualidade. Ela cita pessoas como Pedro Simon, Eduardo Suplicy e José Serra para dizer que, se eleita, vai formar um governo de coalizão, sem precisar ceder a pressões de partidos aliados.
— Uma chapa com a Marina do Acre e o Beto do Rio Grande do Sul é uma piada.
Confirmada a candidatura de Beto, Simon mudou de ideia e se transformou no principal padrinho da dupla no Rio Grande do Sul. Com o discurso de que vai governar "com as melhores cabeças" e que essas pessoas estão nas universidades e em outros partidos, Marina tenta se vacinar contra a acusação de que não tem como formar um ministério de qualidade. Ela cita pessoas como Pedro Simon, Eduardo Suplicy e José Serra para dizer que, se eleita, vai formar um governo de coalizão, sem precisar ceder a pressões de partidos aliados.
7. Um vice de outra banda
As divergências de posição com Beto Albuquerque,
apontadas como sinal de que o discurso da "nova política" não combina
com a prática, é usado pro Marina para abrir caminho em setores resistentes a
ela, como o agronegócio. Beto recebeu doações de campanha da indústria de
armas, o que Marina não aceita. Na entrevista ao Jornal Nacional, ela chegou a
dizer que nunca foi contra os transgênicos, o que não é verdade. A proximidade
com Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú, e com Guilherme Leal, dono da
Natura, serve como credencial para melhorar o trânsito no meio eleitoral,
embora deixe um flanco aberto para as críticas de que é mais uma contradição
entre o discurso da "política diferente" e a prática da "velha
política".
Nem um dia - Djavan
Valdeci tudo isso q vc fala de luciana. Vai passar vc so esta com raiva por esta de fora raiva passa tenha mais paciencia nAo se desispere home vc pulou do barco por vc quis vai morrer afogado de besta. Kkkkk
ResponderExcluirHa sem falar q vc e um besta vc s falar besteira va se catar requalcado
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