domingo, 28 de setembro de 2014

Rapidinhas domingueiras...

Uma pedra no sapato...rumo ao segundo turno...

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina SIlva, afirmou neste sábado (27), ao comentar a pesquisa Datafolha (*) divulgada nesta sexta (26), que seus principais adversários estão "tremendo de medo". Marina não teve agenda de campanha, mas concedeu entrevista à imprensa, em São Paulo (SP). "Vocês acham que com dois minutos de TV, com as estruturas que nós temos, andando esse país inteiro de manhã, de tarde e de noite, chegar onde chegamos, vendo os dois maiores partidos e seus auxiliares tremendo de medo, vocês não acham que é para ficar feliz, para comemorar?", disse a candidata. A pesquisa mostra que a candidata do PT, Dilma Rousseff, passou de 37% para 40% das intenções de
voto; Marina Silva (PSB), de 30% para 27%; e Aécio (PSDB), de 17% para 18%. Durante a entrevista neste sábado, a candidata afirmou que as pesquisas mostram sua campanha em "ascendência" e disse que tanto Dilma como Aécio sabem disso. "E nós sabemos quem é a candidatura descendente, que não disputa o primeiro lugar, disputa o segundo lugar, está disputando o segundo lugar há 12 anos", completou. Indagada sobre se buscará apoio de Aécio Neves em eventual segundo turno contra a candidata do PT à reeleição, Marina Silva acrescentou que só discutirá o assunto após o primeiro turno. A ex-senadora afirmou também que quem deve estar preocupado é "aquele" que gostaria de disputar o segundo turno, mas está em terceiro lugar nas pesquisas."Quem tem que estar preocupado com pesquisa, sabe
quem é? É aquele que gostaria de estar no segundo lugar e ir para o segundo turno e até agora não saiu do terceiro lugar e quem está no primeiro lugar, segundo as pesquisas, e gostaria de não ter  
 segundo turno e sabe que vai ter segundo turno", disse a candidata do PSB.Na entrevista em São Paulo, Marina criticou a estratégia de seus principais adversários na corrida presidencial e afirmou que PT e PSDB estão juntos "na mesma artilharia" contra ela. A candidata do PSB disse ainda que a polarização entre os partidos foi quebrada pela sociedade brasileira. "Eu nunca imaginei que eles [PT e PSDB] fossem se juntar. Eles gostam tanto da polarização e se acostumaram tanto a fazer o plebiscito, que, pela primeira vez na história desse país, o PT e o PSDB estão juntos na mesma artilharia nos combatendo, inconformados com o fato da sociedade brasileira, com base num programa, e um grupo de partidos que acreditam em um conjunto de ideias e de propostas, terem quebrado a polarização", concluiu.

Correndo desesperadamente contra o tempo...
Ao efetuar um comício com gastos exagerados utilizados em equipamentos de som, fogos de artifícios, doação de combustível e pagamento para pessoas segurarem bandeiras (bem que todo esse dinheiro poderia ter sido aplicado na saúde precária, na falta de água nas comunidades rurais ou na total falta de segurança que vivenciamos com o fechamento da BIBS), a equipe da prefeitura que apoia o candidato a deputado estadual Gustavo Fernandes (que passou 04 anos sem pisar em Baraúna a não ser no período eleitoral ou assistir enterro) procura através do marketing eleitoral visual, recuperar terreno e mostrar força. Mas a coisa não é tão simples assim.
Primeiro porque ao iniciar a campanha tardiamente (há pouco menos de 10 dias) já encontrou um campo minado pelos seus próprios correligionários que lhe dão apoio político, a começar pelos vereadores. O vereador Ailton Lopes arregaça braços, pernas, unhas e dentes tentando mostrar liderança através de Dr. Leonardo. O vereador Ruberlândio vota em Mineiro. O vereador Maninho (PMDB) que teoricamente poderia ser um aliado, joga todas suas fichas em Raimundo Fernandes (PROS). O atual vice-prefeito Edson Barbosa é candidato a deputado estadual com o apoio explícito de várias pessoas ligadas ao governismo.
Em segundo lugar as principais lideranças comunitárias da zona rural já estão comprometidas com outras candidaturas a deputado estadual. Basta citar que na zona Leste que congrega Juremal, Vertentes e Campestre não existe uma única  expressiva de apoio a candidatura governista. Na zona Norte acontece o mesmo, com exceção do vereador Joãozinho que terá que se desdobrar nos 30 para angariar votos. Em
 terceiro lugar resta a zona urbana onde o peditório reina com gosto de gás e a prefeita não se arriscou a botar os pés pra fora da prefeitura. Restaram somente três alternativas: fazer um comício visual para tentar impressionar os incautos, colocar o ferrão quente para funcionar em cima dos comissionados, contratados e pessoas que tenham algum tipo de vínculo ou recebam algum benefício da prefeitura (no velho estilo de ou vota ou tá fora) e finalmente arquitetar planos para o dia da campanha onde segundo um secretário vai dar "banho com notas de R$100,00" para comprar os eleitores e reverter o quadro. Conclusão do raciocínio: vai ser o mais votado? provavelmente, pois em todos os municípios o candidato apoiado pela máquina da prefeitura geralmente fica em primeiro. Mas terá uma votação bem aquém, mas bem aquém mesmo do esperado. Vamos em frente e vocês comprovarão isso em breve.
Noturno

Têm para mim Chamados de outro mundo
as Noites perigosas e queimadas,
quando a Lua aparece mais vermelha
São turvos sonhos, Mágoas proibidas,
são Ouropéis antigos e fantasmas
que, nesse Mundo vivo e mais ardente
consumam tudo o que desejo Aqui.
Será que mais Alguém vê e escuta?
Sinto o roçar das asas Amarelas
e escuto essas Canções encantatórias
que tento, em vão, de mim desapossar.
Diluídos na velha Luz da lua,
a Quem dirigem seus terríveis cantos?



                            Joana Francesa - Composição de Chico Buarque - canta Nara Leão


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