Rapidinhas da quinta....

O retorno do morcego...parte II..

O retorno do morcego....

Mais uma vez os morcegos insistem em se "matricular" na escola municipal Higino Roberto, lá na comunidade do Sumidouro, disputando com os alunos o espaço escolar. O inconveniente é o mal cheiro terrível de xixi e fezes do único mamífero que voa que causa mal estar aos alunos. O presidente comunitário Marcelo Câmara chama a atenção para o problema de saúde pública e solicita do secretário da educação Marcos Antonio que providencie medidas sanitárias com urgência  para retirar os morcegos da sala de aula e deixar o espaço para os guris.

Voltando para o tempo das cavernas...

Fritura na chapa.....

Rumores bem escondidos dão conta de que o secretário da educação Marcos Antonio poderá ter sua demissão anunciada a qualquer momento dessa quinta-feira. O fictício motivo alegado seria afastamento para tratamento de saúde (pura balela), mas na verdade se trata de um golpe perpetrado pelo ex-prefeito de araque que quer a cadeira da secretaria da educação de qualquer jeito para fazer sua campanha de deputado às custas da "viúva"  e botou a "faca no pescoço" do atual prefeito no velho estilo de "ou dá ou desce". Infelizmente se tal fato se concretizar, a nossa já combalida educação irá andar a passos largos,  mas feito caranguejo, cada vez mais para trás em direção ao tempo das cavernas, comandada por um incompetente total que jamais deu uma aula a não ser de perseguição e falsas promessas. Triste sina essa da educação baraunense. É esse o quadro "técnico" que você prometeu prefeito? profundamente lamentável e um retrocesso total. O competente professor Marcos Antônio é um dos raríssimos baraunenses que ainda estão em cargos diretivos, mas ultimamente estava totalmente insatisfeito com a ausência de autonomia financeira que faz acumular os problemas na educação e com as atitudes cada vez mais centralizadoras do prefeito que está ferindo no bolso os próprios companheiros azuis que o apoiaram. Tem muita gente insatisfeita, mas muita gente mesmo, mas sem coragem para dizer na frente e engolem calados. Alguns no fundo já estão até torcendo pela entrada de Luciana. Aguardemos.

Me soltem...
eu não sou maluco..

"Valdeci que fiasco ontem na câmara de vereadores de Baraúna o senhor Wilson Cabral tomou a fala achando que ia abafar meu Deus nunca vi uma forçação de bara tão grande como vi ontem, ele praticamente arrebatou o microfone das mãos do presidente da câmara e arrotou um monte de baboseiras, ninguém intendeu nada, mais uma coisa todo mundo entendeu ele não tem credibilidade nenhuma entre os taxistas e os mesmos disseram que não tinham elegido ele pra ser seu representante não, mas o cara não se toca e quer entrar no céu a força dose pra jabu durma com essa, nunca vi em toda minha vida tamanha humilhação, Wilson Cabral se você quer babar o prefeito não precisa fazer esse papel não homi, tome o exemplo de marcos antonio com aldivon e faça eventos para elevar o nome do prefeito que você consegui." comentarista anônimo.

Obs do blog: Isso me fez lembrar do antigo quadro humorístico do "balança mas não cai" da rede Globo envolvendo os personagens Fernandinho e Ofélia onde a esposa dizia cada um monte de asneiras e disparates sem sentido algum e o Fernandinho reclamava "cala a boca Ofélia" e a mesma retrucava: "eu só abro a boca quando tenho certeza"....deixou de ser patético e virou motivo de riso....último degrau da perda de credibilidade.....

Plenária estadual do PHS...a turma de Baraúna estará lá....

100 dias e o governo não disse a que veio...

Passados os primeiros 100 dias de governo em sua terceira gestão e o atual prefeito Isoares Martins não conseguiu imprimir nenhuma marca de gestão que identificasse esse período. Com relação aos aspectos positivos poderíamos destacar o reajuste de 10% do piso salarial do magistério que aparentemente deu início a um processo de recomposição salarial de uma categoria totalmente destroçada pelo desgoverno anterior que praticamente massacrou todo o professorado, o recapeamento asfáltico de algumas artérias urbanas em convênio com a Mizú e o recadastramento moralizador do funcionalismo que cortou na própria carne e "fisgou" alguns peixinhos azuis e alguns verdes com três ou até 04 vínculos salariais. Quanto aos aspectos negativos 

voltamos a enfatizar a problemática da saúde que não foi resolvida até agora. O município teve seu quantitativo crescente de novos cidadãos e não houve investimentos básicos para suprir essas necessidades. Falta médicos no hospital e medicamentos básicos constantemente e a população sofre com isso. A educação sofre com os problemas seculares de investimentos em infraestrutura física, tanto na reforma das escolas como nos equipamentos básicos de apoio as crianças. A creche modelo virou exemplo de sauna para os guris e os professores possuem auxiliares totalmente sem qualificação.  A nossa praça da matriz está virando ruínas, totalmente abandonada. A iluminação pública está se apagando dia a dia e a recomposição das luminárias parou geral. A coleta do lixo virou quinzenal, o abatedouro continua sendo um sonho, a praça Emídio Gama começa todo dia, mas não amanhece (apesar do dinheiro já ter sido liberado pelo governo federal há mais de 08 meses) e a água começa a faltar na zona rural. 

Resumo de livro - Grande sertão veredas - 1956 - João Guimarães Rosa...

João Guimarães Rosa é conhecido por fazer sua literatura em forma de prosa, porém este é o único romance do autor que simboliza sua prosa mais extensa com mais de 600 páginas e ausente de capítulos. Foi esta obra a maior e mais importante realização de Guimarães Rosa como escritor. Em Grande Sertão: veredas, o autor conseguiu fundir uma linguagem experimental dotada de metáforas e expressões linguísticas regionais características do sertão mineiro. Essa fusão de elementos linguísticos denota a primeira geração do modernismo e a temática regionalista refere-se à segunda geração do modernismo. Por esses motivos, percebe-se o porquê desta obra rosiana ser considerada a maior realização do autor e uma inovação para a literatura brasileira.

A história se passa no sertão e por essa razão apresenta palavras que de início causam confusão e estranheza ao leitor que desconhece a região e suas expressões inerentes. Mas, toda essa confusão de entendimento dos diversos nomes e regiões que aparecem na obra é feita de maneira proposital pelo autor. É possível compreender que com essa intenção Guimarães Rosa cria a metáfora de um labirinto que representa a vida. Assim, a palavra travessia está fortemente presente em 

Grande Sertão: veredas e, por analogia, a travessia desse labirinto simboliza a travessia da vida. A obra é construída por uma longa narrativa oral em que Riobaldo, também conhecido como Tatarana ou Urutu-Branco, um ex-jagunço já envelhecido, relata sua experiência de vida a um interlocutor que não se manifesta, mas é possível perceber sua opinião através das inferências de Riobaldo. Portanto, Riobaldo é o narrador-personagem do livro. Suas histórias de vingança, lutas, perseguições, medos, dúvidas e amores pelos sertões de Minas Gerais, de Goiás, do sul da Bahia são contadas sempre com uma reflexão sobre tudo que lhe aconteceu. Essas histórias vão sendo entrelaçadas e expostas com a preocupação do narrador-personagem de discutir a existência ou não do diabo, fato do qual depende a salvação de sua alma, pois, quando jovem, para vencer seu maior inimigo Hermógenes, Riobaldo parece ter feito um pacto com o demo. Entretanto, apesar da evidência disso em algumas passagens da obra, não fica claro a existência e confirmação deste, assim, cabe ao leitor fazer suas interpretações.

"Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se for... Existe é homem humano."

"O Diabo no meio da rua."

O romance é marcado por dois grandes conflitos narrados por Riobaldo, o primeiro deles é contra Zé Bebelo e os soldados do governo e tem como líderes João Goanhá, Ricardão, Hermógenes, Joça Ramiro, Sô Candelário e Tirão Passos. Zé Bebelo é pego e julgado pelo tribunal composto por esses líderes chefiados por Joça Ramiro. Hermógenes e Ricardão defendem a pena capital para Zé Bebelo, mas, no fim do julgamento, Joca Ramiro sentencia-o a liberdade com a condição de que ele vá para Goiás e não volte sem ordem. Assim, o primeiro conflito tem fim. O segundo conflito surge depois de um período de paz no sertão quando Gavião-Cujo, um jagunço, anuncia que 

“Mataram Joca Ramiro!...”, então, sob liderança de Zé Bebelo que retorna para vingar a morte daquele que lhe concedeu a liberdade, o bando de Riobaldo e Diadorim e demais chefes lutam contra o grupo rival liderado pelos assassinos de Joca Ramiro, Hermógenes e Ricardão, os traidores do bando. Essa guerra se finda com o romance com a morte de Hermógenes na batalha final no Paredão. Riobaldo vê o mundo com indiferença. O mal é apenas projeção e o ser é a razão e seu temor, o vir a ser. O narrador diz que o “medo agarra a gente é pelo enraizado” e estar preso às raízes pode impossibilitar um olhar amplo para conquistas de novos horizontes, pois estar preso às limitações dos sentidos nos faz permanecer na mesma situação, culpando o medo e o remorso pela inação. Grande Sertão: veredas abre parênteses para inúmeras análises literárias, pois é uma obra abrangente que discute a travessia da vida com todos os seus conflitos e labirintos diabólicos. O romance retrata o homem com suas projeções, ações e omissões em um mundo indiferente. É a afirmação dos conflitos humanos construindo e destruindo as teias de vivências; vivendo os paradoxos necessários.

Por onde anda....Nelson Ned..

Nelson Ned d'Ávila Pinto (Ubá, estado de Minas Gerais, 2 de março de 1947) é um cantor brasileiro.

Nos anos 60 começou a se apresentar e gravar discos, inclusive nos países da América Latina, onde é extremamente popular. Com repertório voltado para a música romântica, seus shows atraem multidões em estádios e teatros. Em 1960, Nelson Ned estreou na música interpretando "Eu Sonhei Que Tu Estavas Tão Linda", de Lamartine Babo, mas o sucesso veio com a música auto-referente "Tamanho Não É Documento", parceria com Hamilton Gouveia Bastos. Também em 1960, venceu o primeiro Festival da Canção argentino com "Tudo Passará", que foi o pontapé 

inicial para uma carreira internacional de sucesso. Como compositor, já teve músicas gravadas por Moacyr Franco, Antônio Marcos, Agnaldo Timóteo e outros. Ganhou Discos de Ouro no Brasil e já se apresentou algumas vezes no Carnegie Hall, em Nova York, e foi o primeiro artista latino-americano a alcançar a marca de 1 milhão de discos vendidos. Nelson Ned emplacou alguns grandes sucessos ao longo de sua carreira, como "Será, Será", "Se Eu Pudesse Conversar com Deus" e "Não Tenho Culpa de Ser Triste", mas o auge de sua popularidade veio na década de 80, com "Caprichoso" (84) e uma série de participações em programas de rádio e TV. A partir de 1993 passou a cantar músicas evangélicas, após ter-se convertido. Lançou em 1996 a biografia "O Pequeno Gigante da Canção", uma referência à sua condição de anão. 

Internacionalmente, foi o primeiro artista da América Latina a vender um milhão de discos nos Estados Unidos com o sucesso "Happy Birthday My Darling" (Feliz aniversário meu amor) em 1974. Conhecido como O Pequeno Gigante da Canção, Nelson Ned foi o único artista da América Latina a lotar quatro vezes o Carnegie Hall. A partir de 93, convertido à igreja evangélica, passou a trabalhar apenas com repertório religioso, mantendo, entretanto, seu público fiel. Nos últimos anos Nelson Ned vem passando por momentos difíceis com problemas de saúde (teve um AVC e possui o Mal de Alzheimer em seu estágio inicial), além de problemas pessoais (brigas entre sua esposa e irmã pelos direitos autorais do cantor) e financeiros.

A história de uma música...Detalhes...Roberto Carlos...

A assessoria de imprensa do cantor Roberto Carlos negou que o jornalista Tarso de Castro tenha sido o "outro cabeludo" da canção "Detalhes", conforme versão relatada por Tom Cardoso no livro "Tarso de Castro, O Criador do Pasquim". A letra da música diz:

"Se um outro cabeludo

aparecer na sua rua

E isso lhe trouxer saudades minhas

a culpa é sua"

No livro, que deve ser lançado em outubro, Cardoso relata que a canção (sucesso da parceria entre Roberto e Erasmo Carlos nos anos 70) teria sido escrita depois que o Rei e Castro, morto em 1991, disputaram o amor de uma moça em Ipanema.  Roberto Carlos respondeu em seu site: "O Tarso é muito brincalhão e provavelmente esta brincadeira dele foi levada a sério. Esta história eu não conheço." No entanto, Cardoso confirma a autenticidade da história, que ouviu de amigos e parentes de Tarso de Castro. Jota Mape, jornalista de Goiânia, diz que a mulher em questão seria uma baronesa, que atualmente vive em Paris. Cardoso confirma.

                                                            Detalhes - Roberto Carlos