Alguns governantes quando assumem o poder executivo adquirem o maligno dom de achar que é eterno, além de pensar que virou o centro do universo e que tudo deve girar em torno de si, assim como a Terra em torno do Sol. Essa transmutação da realidade política desconfigura algumas pessoas que passam, sob o estímulo frequente e falsificado dos assessores de plantão, a achar que a partir dele o mundo mudou e que sua onipresente figura foi o responsável por essa dinâmica. Essa epidemia individualista egoísta tem suas origens no resquício do saudosismo absolutismo secular advindo do rei Luís XV, o rei-sol, que achava em suas idiotices visionárias que o Estado era ele. Mas o que é o Estado afinal de contas? vamos tentar sintetizar e simplificar o máximo possível para que os nobres leitores desse blog chafurdado vejam como tudo começou.
Durante quase oito milhões de anos os homens viveram em pequenos grupos como estratégia de sobrevivência natural, haja vista que num sistema de coleta e caça, a oferta de comida é instável e quanto menos bocas para alimentar maior a possibilidade de perpetuação da espécie. Por vezes eles aumentavam o quantitativo reprodutivo de seus grupos, principalmente nos períodos de maior oferta de alimentos, mas entravam em processos internos de conflitos nos períodos de escassez. Com o advento da invenção da agricultura (10.000 A.C) havia a possibilidade de ter o alimento disponível de forma periódica, daí o surgimento do sedentarismo, do aumento populacional e do excedente de produção.
Mas quem tomaria conta desse excedente de produção derivada dos plantios? daí surge a propriedade privada, ou seja, de grupos que passaram a tomar conta de determinados espaços para plantio e de outros grupos que não tinham esses espaços ou eram obrigados a trabalhar para ter direito ao sustento. Surgem então as classes sociais, ou seja, as diferenciações entre os seres humanos em termos de posses e bens materiais. Mas como regular as relações entre essas classes de forma a evitar os conflitos inevitáveis onde geralmente a força física era quem determinava quem ficava com o quê. Tornou-se necessário então estabelecer um contrato social. Mas o que é o contrato social?
A noção de contrato social traz implícito que todas as as pessoas do grupo abrem mão de certos direitos para um governo ou outra autoridade a fim de obter as vantagens da ordem social. Nesse prisma, o contrato social seria um acordo entre os membros da sociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante. Desse ponto em comum, os proponentes das teorias do contrato social tentam explicar, cada um a seu modo, como foi do interesse racional do indivíduo abdicar da liberdade que possuiria no estado de natureza para obter os benefícios da ordem política. Os principais teóricos do contratualismo social surgiram nos séculos XVI e XVIII como forma de explicar ou postular a origem legítima dos governos e, portanto, das obrigações políticas dos governados ou súditos. Thomas Hobbes (1651), John Locke (1689) e Jean-Jacques Rousseau (1762) são os mais famosos filósofos do contratualismo. Em outras palavras, surge a civilização humana e por tabela, o Estado.
Os primeiros Estados da civilização humana foram de cunho essencialmente teocráticos, ou seja, com uma casta religiosa no comando da legitimação do poder (sociedades mesopotâmicas e o Egito) onde praticamente só existia o poder executivo que detinha todas as funções de arrecadação, fiscalizadora e punitivas sobre a sociedade como um todo. Somente a partir do surgimento do Estado moderno é que tem origem a divisão e criação dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) que teve como precursor o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.) e foi implantada por Montesquieu (1784). Foi este o responsável pela Teoria da divisão dos poderes contida em seu livro “O Espírito das Leis”. Montesquieu acreditava ser preciso dividir o poder do Estado que era concentrado apenas nas mãos de uma só pessoa, ou seja, somente do rei. Tal sistema já não mais contemplava os anseios dos cidadãos dos países onde tal modelo existia. Com a divisão em três poderes, Montesquieu esperava que assim fosse possível combater a tirania e o autoritarismo do rei. Dessa forma, criou os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Cada poder passou a ter uma função específica e independente. Nenhum dos poderes funciona isoladamente do outro, todos são interdependentes e possuem igual importância.
A harmonia entre os três poderes é quem regula o estabelecimento do Estado como forte ou fraco. O Estado é fraco teoricamente quando ocorre o desequilíbrio nessa harmonia e um dos poderes tenta sobrepujar os demais surgindo daí o autoritarismo e por tabela os regimes ditatoriais. No Estado forte, vejam os casos dos países desenvolvidos europeus, os poderes mantêm esse equilíbrio permanente e normalmente os regimes democráticos perduram. Podem até ocorrer crises circunstanciais, mas a essência permanece. (Valdeci dos Santos Júnior).
Está marcada para hoje a presença da secretária da saúde baraunense na câmara municipal para dar explicações sobre os graves problemas que vem prejudicando o atendimento da saúde em Baraúna. A principal delas é a falta de atendimento médico constante no hospital público de Baraúna, mas outros fatores serão levantados pelos vereadores oposicionistas que inclusive já fizeram representação junto ao ministério público diante do grave quadro que vem acontecendo na área. Essa herança maldita é fruto do velho costume de contratar os médicos e não pagar pelos serviços prestados. Quem foi o responsável por essa esculhambação?.....adivinhões......
A novela “Guerra dos Sexos” colocará o ponto final em sua história na
semana que vem, mas o blog adianta os principais finais da novela
das sete de Silvio de Abreu. Acompanhe abaixo.
Roberta e Charlô
recuperam os diamantes – Depois de uma perseguição desenfreada, Charlô
(Irene Ravache) e Roberta (Gloria pires) vão conseguir encurralar Veruska
(Mayana Moura) quando a bandida estiver prestes a fugir de helicóptero com as
joias. Roberta devolverá, então, toda a fortuna a Otávio (Tony Ramos).
Manoela enlouquece - Transtornada por não recuperar o amor
de Fábio (Paulo Rocha), Manoela (Guilhermina Guinle) prende o ex-marido no
estúdio fotográfico e ateia fogo em tudo. Apesar de conseguir escapar, Fábio
logo terá mais um motivo para se preocupar. A vilã sequestrará Ciça (Jesuela
Moro) e tentará matar Juliana (Mariana Ximenes). Depois, será internada num
hospício.
Carolina será presa e vai virar feirante - Depois de ir
parar na delegacia e ser oprimida pelas presas, Carolina (Bianca Bin) voltará
para a vila. Lá, passará a vender canudinhos de coco na feira. Mas estará
sempre à espreita para dar mais um golpe e melhorar de vida.
Felizes para sempre - Vários casais se acertarão na reta
final. Caso de Frô (Mariana Amelini), que só vai se curar da alergia ao namorar
Kiko (Johnny Massaro) e descobrir que contou com a ajuda de Lucilene (Thalita
Lippi. Analú (Raquel Bertani) finalmente cederá aos encantos de Zenon (Thiago
Rodrigues). O mesmo se aplica a Ronaldo (Jesus Luz) e Isadora (Antônia Moraes).
Irene Ravache surge como prima portuguesa - Como a coluna
havia adiantado, Irene Ravache surgirá em mais uma personagem, a portuguesa
Altamiranda, no penúltimo capítulo. Assim como Charlô e Otávio, ela também
viverá às turras com Dominguinhos. E mais: vai tentar, no último capítulo,
reivindicar metade da herança.
Pela luz dos olhos teus
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.
Vinícius de Moraes
Chega de saudade - João Gilberto
Para o ilusionista serrote vai e vem, Baraúna tem a melhor saúde do mundo, melhor educação e também a melhor segurança e não esquecendo a melhor administração. Esse cara é um pateta.
ResponderExcluirMas o lema da campanha azul era trabalho; E o que vemos e o descaso em todos os setores, principalmente saúde e educação. Mas é bem feito tivemos a chance de mudanças e optamos pelo que já sabiamos que ia continuar acontecendo, a pura incopetência administrativa.
ResponderExcluirgente de Baraúna venho por meio desse blog pedir por favor ao conselho tutelar aos pais de família que por favor conversem com seus filhos pois do jeito que esta não dá, os alunos que vem da zona rural. infelizmente tive meu carro todo arranhado e riscado de caneta, me xingaram com diversos palavrões que não vale nem a pena citar e ainda jogaram pedra em mim, e o que me espantou muito foi ver que até um aluno do enom usou de baixaria,a educação agente recebe em casa,na escola nos somos alfabetizados.
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