quinta-feira, 18 de abril de 2013

Rapidinhas da quinta...

O Estado sou eu....será?...

Alguns governantes quando assumem o poder executivo adquirem o maligno dom de achar que é eterno, além de pensar que virou o centro do universo e que tudo deve girar em torno de si, assim como a Terra em torno do Sol. Essa transmutação da realidade política desconfigura algumas pessoas que passam, sob o estímulo frequente e falsificado dos assessores de plantão, a achar que a partir dele o mundo mudou e que sua onipresente figura foi o responsável por essa dinâmica. Essa epidemia individualista egoísta tem suas origens no resquício do saudosismo absolutismo secular advindo do rei Luís XV, o rei-sol, que achava em suas idiotices visionárias que o Estado era ele. Mas o que é o Estado afinal de contas? vamos tentar sintetizar e simplificar o máximo possível para que os nobres leitores desse blog chafurdado vejam como tudo começou.
Durante quase oito milhões de anos os homens viveram em pequenos grupos como estratégia de sobrevivência natural, haja vista que num sistema de coleta e caça, a oferta de comida é instável e quanto menos bocas para alimentar maior a possibilidade de perpetuação da espécie. Por vezes eles aumentavam o quantitativo reprodutivo de seus grupos, principalmente nos períodos de maior oferta de alimentos, mas entravam em processos internos de conflitos nos períodos de escassez. Com o advento da invenção da agricultura (10.000 A.C) havia a possibilidade de ter o alimento disponível de forma periódica, daí o surgimento do sedentarismo, do aumento populacional e do excedente de produção.
Mas quem tomaria conta desse excedente de produção derivada dos plantios? daí surge a propriedade privada, ou seja, de grupos que passaram a tomar conta de determinados espaços para plantio e de outros grupos que não tinham esses espaços ou eram obrigados a trabalhar para ter direito ao sustento. Surgem então as classes sociais, ou seja, as diferenciações entre os seres humanos em termos de posses e bens materiais. Mas como regular as relações entre essas classes de forma a evitar os conflitos inevitáveis onde geralmente a força física era quem determinava quem ficava com o quê. Tornou-se necessário então estabelecer um contrato social. Mas o que é o contrato social?
A noção de contrato social traz implícito que todas as as pessoas do grupo abrem mão de certos direitos para um governo ou outra autoridade a fim de obter as vantagens da ordem social. Nesse prisma, o contrato social seria um acordo entre os membros da sociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante. Desse ponto em comum, os proponentes das teorias do contrato social tentam explicar, cada um a seu modo, como foi do interesse racional do indivíduo abdicar da liberdade que possuiria no estado de natureza para obter os benefícios da ordem política. Os principais teóricos do contratualismo social surgiram nos séculos XVI e XVIII como forma de explicar ou postular a origem legítima dos governos e, portanto, das obrigações políticas dos governados ou súditos. Thomas Hobbes (1651), John Locke (1689) e Jean-Jacques Rousseau (1762) são os mais famosos filósofos do contratualismo. Em outras palavras, surge a civilização humana e por tabela, o Estado.
Os primeiros Estados da civilização humana foram de cunho essencialmente teocráticos, ou seja, com uma casta religiosa no comando da legitimação do poder (sociedades mesopotâmicas e o Egito) onde praticamente só existia o poder executivo que detinha todas as funções de arrecadação, fiscalizadora e punitivas sobre a sociedade como um todo. Somente a partir do surgimento do Estado moderno é que tem origem a divisão e criação dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) que teve como  precursor o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.) e foi implantada por Montesquieu (1784). Foi este o responsável pela Teoria da divisão dos poderes contida em seu livro “O Espírito das Leis”. Montesquieu acreditava ser preciso dividir o poder do Estado que era concentrado apenas nas mãos de uma só pessoa, ou seja, somente do rei. Tal sistema já não mais contemplava os anseios dos cidadãos dos países onde tal modelo existia. Com a divisão em três poderes, Montesquieu esperava que assim fosse possível combater a tirania e o autoritarismo do rei. Dessa forma, criou os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Cada poder passou a ter uma função específica e independente. Nenhum dos poderes funciona isoladamente do outro, todos são interdependentes e possuem igual importância.
A harmonia entre os três poderes é quem regula o estabelecimento do Estado como forte ou fraco. O Estado é fraco teoricamente quando ocorre o desequilíbrio nessa harmonia e um dos poderes tenta sobrepujar os demais surgindo daí o autoritarismo e por tabela os regimes ditatoriais. No Estado forte, vejam os casos dos países desenvolvidos europeus, os poderes mantêm esse equilíbrio permanente e normalmente os regimes democráticos perduram. Podem até ocorrer crises circunstanciais, mas a essência permanece. (Valdeci dos Santos Júnior).



Está marcada para hoje a presença da secretária da saúde baraunense na câmara municipal para dar explicações sobre os graves problemas que vem prejudicando o atendimento da saúde em Baraúna. A principal delas é a falta de atendimento médico constante no hospital público de Baraúna, mas outros fatores serão levantados pelos vereadores oposicionistas que inclusive já fizeram representação junto ao ministério público diante do grave quadro que vem acontecendo na área. Essa herança maldita é fruto do velho costume de contratar os médicos e não pagar pelos serviços prestados. Quem foi o responsável por essa esculhambação?.....adivinhões......


A novela “Guerra dos Sexos” colocará o ponto final em sua história na semana que vem, mas o blog adianta os principais finais da novela das sete de Silvio de Abreu. Acompanhe abaixo.

Roberta e Charlô  recuperam os diamantes – Depois de uma perseguição desenfreada, Charlô (Irene Ravache) e Roberta (Gloria pires) vão conseguir encurralar Veruska (Mayana Moura) quando a bandida estiver prestes a fugir de helicóptero com as joias. Roberta devolverá, então, toda a fortuna a Otávio (Tony Ramos).
 Charlô ganha a aposta - Depois de admitir que Charlô e Roberta são competentes, Otávio assume também que sabotou a loja. Assim, Charlô é sagrada campeã da aposta e volta com tudo para a empresa.
Manoela enlouquece - Transtornada por não recuperar o amor de Fábio (Paulo Rocha), Manoela (Guilhermina Guinle) prende o ex-marido no estúdio fotográfico e ateia fogo em tudo. Apesar de conseguir escapar, Fábio logo terá mais um motivo para se preocupar. A vilã sequestrará Ciça (Jesuela Moro) e tentará matar Juliana (Mariana Ximenes). Depois, será internada num hospício.
 Nando fica com Roberta - Contrariando todas as expectativas, Nando (Reynaldo Gianecchini) voltará para os braços de Roberta (Gloria Pires). O amor por Juliana chegará ao fim quando ele flagrar a namorada trocando um beijo com Fábio. O motorista se arrependerá de ter deixado a empresária e partirá em busca de seu amor e se transformará no modelo que dá face às campanhas da Positano.
Carolina será presa e vai virar feirante - Depois de ir parar na delegacia e ser oprimida pelas presas, Carolina (Bianca Bin) voltará para a vila. Lá, passará a vender canudinhos de coco na feira. Mas estará sempre à espreita para dar mais um golpe e melhorar de vida.
Felizes para sempre - Vários casais se acertarão na reta final. Caso de Frô (Mariana Amelini), que só vai se curar da alergia ao namorar Kiko (Johnny Massaro) e descobrir que contou com a ajuda de Lucilene (Thalita Lippi. Analú (Raquel Bertani) finalmente cederá aos encantos de Zenon (Thiago Rodrigues). O mesmo se aplica a Ronaldo (Jesus Luz) e Isadora (Antônia Moraes).
 Nieta fica grávida - Superadas as preocupações com Carolina, a feirante começará a sentir enjoos. Logo, Dino (Fernando Eiras) descobrirá que a mulher está esperando um bebê. Ou melhor, dois: Nieta (Drica Moraes) ficará grávida de gêmeos!
Irene Ravache surge como prima portuguesa - Como a coluna havia adiantado, Irene Ravache surgirá em mais uma personagem, a portuguesa Altamiranda, no penúltimo capítulo. Assim como Charlô e Otávio, ela também viverá às turras com Dominguinhos. E mais: vai tentar, no último capítulo, reivindicar metade da herança.
 Charlô e Otávio ficam juntos - Depois de muito jogo de gato e rato, os primos finalmente admitirão que se amam. Charlô ficará de coração mole depois de descobrir que o segredo do bigode de Otávio tem viés solidário. Junto com Nando, ele faz shows para crianças carentes. Os dois, então, se declaram e deixam o orgulho de lado. Isso não impedirá, claro, que sigam discordando por bobagens.

Pela luz dos olhos teus

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.

Vinícius de Moraes

                                                      Chega de saudade - João Gilberto


3 comentários:

  1. Para o ilusionista serrote vai e vem, Baraúna tem a melhor saúde do mundo, melhor educação e também a melhor segurança e não esquecendo a melhor administração. Esse cara é um pateta.

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  2. Mas o lema da campanha azul era trabalho; E o que vemos e o descaso em todos os setores, principalmente saúde e educação. Mas é bem feito tivemos a chance de mudanças e optamos pelo que já sabiamos que ia continuar acontecendo, a pura incopetência administrativa.

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  3. gente de Baraúna venho por meio desse blog pedir por favor ao conselho tutelar aos pais de família que por favor conversem com seus filhos pois do jeito que esta não dá, os alunos que vem da zona rural. infelizmente tive meu carro todo arranhado e riscado de caneta, me xingaram com diversos palavrões que não vale nem a pena citar e ainda jogaram pedra em mim, e o que me espantou muito foi ver que até um aluno do enom usou de baixaria,a educação agente recebe em casa,na escola nos somos alfabetizados.

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