Para uma análise de perspectivas eleitorais abrangendo candidatos a chapa proporcional é necessário alguns critérios e parâmetros básicos que não estejam vinculados diretamente a questão emocionalm haja vista que o forte teor subjetivo que norteia as previsões geralmente tende a refletir opiniões pessoais, tais como "eu acho que fulano vai ter tantos votos ou menos votos". Isso descaracteriza totalmente a formação de um juízo pelo menos plausível de aceitabilidade. Não se pode deixar quer opiniões pessoais ou desejos contidos influenciem em sua análise.
Em primeiro lugar temos que adotar determinadas premissas metodológicas alicerçada em critérios numéricos isentos de paixões. Portanto, nada mais natural que observar as performances históricas de obtenção de votos dos candidatos em eleições anteriores. Por uma questão temporal utilizaremos como parâmetro a eleição de 2008, associadas a eleições anteriores quando possível. Entretanto existe também candidatos novos que nunca passaram pelo crivo das urnas além de candidatos que não passaram pelo crivo das urnas diretamente, mas apoiaram (ou foi apoiada) de forma incisiva outra pessoa. Diante disso temos que estabelecer três grupos der candidatos: a) quem já foi candidato e qual resultado obteve; b) nunca foi candidato; c) não foi candidato, mas apoiou ou foi apoiado por alguém.
No caso de quem foi candidato é fácil ter um parâmetro pois já tem um resultado numérico como ponto referencial (eleições anteriores). Naturalmente que sua votação pode aumentar ou diminuir, mas se formos tentar "adivinhar" se sua votação vai aumentar ou diminuir iremos enveredar novamente pelo tentador caminho da subjetividade e reforçar nossos desejos com o "eu acho"" novamente. Portanto iremos colocar como parâmetro de votação desse candidato o último resultado obtido por ele nas urnas.
Mas no caso de candidatos novos? fica muito difícil voce estabelecer um parâmetro confiável pois fica limitado ao campo da subjetividade se alguém é "forte"," médio" ou "fraco" eleitoralmente e, a tendência nesse caso é retornas discussões intermináveis sobre quem ganha e quem não ganha, quem tira menos de 100 votos e quem passa de 500 votos. Como o candidato nunca foi testado diretamente nas urnas, optamos por zerar todos eles a um índice númerico uniforme que seja extensivo a todos os partidos. Esse número será 100 votos. Porquê? simplesmente porque assim como em todos os partidos existe candidatos que no disse-me-disse teroricamente terão votações superiores a 400 votos, mas existe também candidatos que "teoricamente" ficarão abaixo de 100 votos. Quando voce "zera" todos eles a um índice numérico uniforme, desabilita qualquer tendência de privilégios ou o retorno as querelas subjetivas.
Quanto aos candidatos que apoiaram ou foram apoiados por alguem de forma incisiva será considerado o valor numérico de votos obtidos também nas eleições pretéritas.
Deesa forma teremos, resumidamente, três grupos de candidatos que intitularemos A (quem já foi candidato), B (quem nunca foi) e C (quem já apoiou ou foi apoiado por alguém).
Um segundo critério adotado estará calcado no quociente partidário, fator primordial para se entender o processo de escolha dos futuros vereadores eleitos. Esee quociente é determinado pelo total de de votos válidos após a dedução dos votos nulos e em branco (conforme artigo 106, parágrafo único do código eleitoral e artigo 5 da Lei n° 9504 de 30/09/1997). Vejamos o exemplo prático de Baraúna e qual o índice que será adotado nesse exercício eleitoral.
Nas eleições de 2008 para vereador estavam aptos a votar 14.143 eleitores. Foi registrado um total de 245 votos em branco e 412 votos nulos. Portanto o total de votos válidos (14.143 menos 245 e menos 412) perfaz um total de 13.486 eleitores. Pegando esse número e dividindo por 09 (que era o total de cadeiras da câmara em 2008) dá um total de 1.498 que foi o quociente eleitoral estabelecido para que os partidos pudessem colocar seus vereadores eleitos. Em outras palavras, a cada 1.498 votos obtidos o partido ou coligação teria direito a colocar seus vereadores.
A estimativa do total de eleitores que estarão aptos a votar em Baraúna nas eleições de 2012 deverá girar em torno de 17.500 eleitores (conforme último boletim do TRE-RN em Julho de 2010 havia 15.893 eleitores aptos a votar em Baraúna).´Para estabelecer um possível quociente eleitoral a ser obtido em 2012, iremos aumentar somente em 10% o total de votos nulos e em branco em relação a eleição de 2008, ou seja, 245 votos brancos em 2008 passa para 270 (arredondando) em 2012. Os 412 votos nulos de 2008 passa para 453 em 2012. Pegando o total estimado de 17.500 eleitores e deduzindo 270 votos em branco e 453votos nulos, dá um total de 16.777 votos válidos. Dividindo esse número por 11 (que será o número de cadeiras na câmara na próxima legislatura) dá um total de 1.525 que possivelmente será o quociente eleitoral (aproximadamente) nas eleições de 2012.
Somente a partir do estabelecimento desses parâmetros é que poderemos com um mínimo grau de isenção partir para uma análise partido a partido, além das prováveis coligações. Iniciemos pelo quadro sintético do PR que deverá possivelmente contar com a chapa completa de 17 pré-candidatos.
PR
|
CANDIDATOS
|
GRUPO
|
Votos obtidos em eleições pretéritas
|
total
|
01
|
Robertão
|
A
|
622
|
622
|
02
|
Neusa
|
A
|
758
|
758
|
03
|
Flávio
|
A
|
897
|
897
|
04
|
Marcos Churrasco
|
A
|
662
|
662
|
05
|
Jair de João Fiscal
|
A
|
550
|
550
|
06
|
Helena de Lair
|
A
|
521
|
521
|
07
|
Zulmira
|
A
|
161
|
161
|
08 - 17
|
Candidatos novos
|
B
|
1.000 votos (100 votos por candidato)
|
1.000
|
TOTAL
|
5.171
| |||
Quociente
|
5.171 : 1.525: o PR teria direito na primeira rodada de cálculo do quociente eleitoral a um total de 3 vagas e ficaria com uma margem percentual de 390 para a segunda rodada.
|
Para o PR seria interessante aumentar seu quociente partidário com uma coligação com outro partido, entretanto é póuco provável que alguém se habilite ( o PMN e o PV não quer nem ouvir falar no assunto), com exceção do PSD que poderá entrar nesse rol através da imposição para tentar "salvar" a reeleição de Divanise Oliveira e do PSB com 02 ou 03 candidatos. Entretanto o prefeito terá que "convencer" os próprios tubarões do PR a "arriscar" colocar suas vagas em jogo. Na hora de cortar a própria carne, todos empurram os problemas para os outros e ninguém vai querer bancar a Madre Teresa de Calcutá. Portanto provavelmente a tendência é que o partido saia só.
Quanto ao PV, que, provavelmente deverá sair com 15 candidatos, só tem interesse em fazer coligação com partidos de mesma proporção eleitoral (pelo menos no aspecto teórico) e com um menor quantitativo de candidatos, tais como PT, PSB ou PDT, onde aumentaria seu quociente eleitoral. O problema trava na questão majoritária. O partido pode até jogar a isca. Vamos ver se alguem morde o anzol:
PR
|
CANDIDATOS
|
GRUPO
|
Votos obtidos em eleições pretéritas
|
total
|
01
|
Edson Barbosa
|
A
|
331
|
331
|
02
|
Ailton Lopes
|
C
|
664 (apoio a filha Sirléia)
|
664
|
03
|
Marcos Fábio
|
C
|
398 (apoio a esposa Madalena)
|
398
|
04
|
Carmem Geiza
|
A
|
314
|
314
|
05
|
Odilon Sousa
|
A
|
56
|
56
|
06
|
Odilon Neto
|
A
|
196 (eleição de 1992)
|
196
|
07 - 15
|
Candidatos novos
|
B
|
900 votos (100 votos por candidato)
|
900
|
TOTAL
|
2.859
| |||
Quociente
|
2.859 : 1.525: o PV teria direito na primeira rodada de cálculo do quociente eleitoral a um total de 01 vaga e ficaria com uma margem percentual de 874 para a segunda rodada.
|
Quanto ao PMN, que, provavelmente, deverá sair com 16 candidatos está na mesma situação eleitoral já mencionada no item do PV (caso queira aumentar seu quociente eleitoral):
PR
|
CANDIDATOS
|
GRUPO
|
Votos obtidos em eleições pretéritas
|
total
|
01
|
Arimatéia
|
A
|
297
|
297
|
02
|
Fátima (Juremal)
|
A
|
280
|
280
|
03
|
Renato
|
A
|
113
|
113
|
04
|
Janicleide
|
A
|
89
|
89
|
05
|
Roldão Rosa
|
A
|
251 (eleição de 1988)
|
251
|
06
|
Rui Ibiapino
|
A
|
296 (eleição de sua mãe Nenem de Bilé em 2000)
|
296
|
07 - 16
|
Candidatos novos
|
B
|
1.000 votos (100 votos por candidato)
|
1.000
|
TOTAL
|
2.326
| |||
Quociente
|
2.326: 1.525: o PMN teria direito na primeira rodada de cálculo do quociente eleitoral a um total de 01 vaga e ficaria com uma margem percentual de 525 para a segunda rodada.
|
Quanto ao PMDB, que, provavelmente, deverá sair com 15 candidatos, dificilmente fará coligação com algum partido da oposição tendo em vista a presença dos chamados "Tubarões" em seus quadros
PR
|
CANDIDATOS
|
GRUPO
|
Votos obtidos em eleições pretéritas
|
total
|
01
|
Adjano Bezerra
|
A
|
560
|
560
|
02
|
Nerivan
|
A
|
679
|
679
|
03
|
Ritinha
|
A
|
570
|
570
|
04
|
Lurdes de Lachico
|
A
|
686 (eleição de 2004)
|
686
|
05
|
Naldo da Padaria
|
A
|
282
|
282
|
06 - 15
|
Candidatos novos
|
B
|
1.000 votos (100 votos por candidato)
|
1.000
|
TOTAL
|
3.777
| |||
Quociente
|
3.777: 1.525: o PMDB teria direito na primeira rodada de cálculo do quociente eleitoral a um total de 02 vagas e ficaria com uma margem percentual de 476 para a segunda rodada.
|
Quanto ao PSDB, que, provavelmente, deverá sair com 17 candidatos, poderá concretizar uma coligação com o PT e o PDT que aumentaria seu quociente eleitoral:
PR
|
CANDIDATOS
|
GRUPO
|
Votos obtidos em eleições pretéritas
|
total
|
01
|
Daniel Pereira
|
A
|
238
|
238
|
02
|
Arione Holanda
|
A
|
148
|
148
|
03
|
Juninho do Velame
|
A
|
147
|
147
|
04
|
Pinheiro
|
A
|
228 (eleição de 2004)
|
228
|
05 - 17
|
Candidatos novos
|
B
|
1.300 votos (100 votos por candidato)
|
1.300
|
TOTAL
|
2.061
| |||
Quociente
|
2.061: 1.525: o PSDB teria direito na primeira rodada de cálculo do quociente eleitoral a um total de 01 vaga e ficaria com uma margem percentual de 351 para a segunda rodada.
|
Quanto ao PT, que, provavelmente, deverá sair com 06 candidatos, poderá concretizar uma coligação com o PSDB e o PDT (caso da oposição) ou com possibilidades mais remotas com o PV, PMN, PSD e PSB (caso da situação), o que lhe possibilitaria concorrer a morder mais concretamente uma vaga no jogo:
PR
|
CANDIDATOS
|
GRUPO
|
Votos obtidos em eleições pretéritas
|
total
|
01
|
Zé Neto
|
A
|
153
|
153
|
02 - 06
|
Candidatos novos
|
B
|
500 votos (100 votos por candidato)
|
500
|
TOTAL
|
653
| |||
Quociente
|
Com 653 votos o PT não conseguiria atingir o quociente eleitoral e não elegeria ninguém.
|
Quanto ao PDT, PSD, DEM e PSB, o quantitativo de pré-candidatos não consegue atingir 05 componentes, ficando complicado fazer qualquer tipo de projeção. O caminho natural desses partidos é a coligação com outros partidos.
Bom após essa primeira rodada e utilizando os critérios metodológicos adotados no príncipio dessa análise, a probabilidade de eleição de postualntes da chapa proporcional dos partidos apresentaria o seguinte quadro:
PARTIDO
|
Votos obtidos
|
Quantidade de cadeiras obtidas
|
Margem percentual para segunda rodada
|
PR
|
5.171
|
03
|
390
|
PV
|
2.859
|
01
|
874
|
PMN
|
2.326
|
01
|
525
|
PMDB
|
3.777
|
02
|
476
|
PSDB
|
2.061
|
01
|
351
|
PT
|
653
|
NENHUMA
|
Portanto 08 cadeiras já estariam preenchidas nessa primeira rodada, ficando as 03 cadeiras restantes para a disputas nas sobras residuais. Nese caso devemos dividir a votação de cada partido pelo nº de lugares por ele obtidos + 1 ( art. 109, nº I do Código Eleitoral). Ao partido que alcançar a maior média, atribui-se a 1ª sobra. Nesse exemplo hipotético dessa postagem teríamos:
Nesse caso da primeira sobra residual a primeira das três vagas restantes se destinaria ao PV. Ficaria ainda duas vagas a serem preenchidas. Aí se partiria para a segunda sobra residual.Como há outra sobra, repete-se a divisão.
PARTIDO
|
Votos obtidos
|
cálculo
|
Segunda sobra residual
|
PR
|
5.171
|
Dividido por 04 (03 + 01)
|
1.292 (maior sobra residual)
|
PV
|
2.859
|
Dividido por 03 (02 + 01)
|
0,953
|
PMN
|
2.326
|
Dividido por 02 (01 + 01)
|
1.163
|
PMDB
|
3.777
|
Dividido por 03 (02 + 01)
|
1.259
|
PSDB
|
2.061
|
Dividido por 02 (01 + 01)
|
1.030
|
PT
|
653
|
NENHUMA
|
Nesse segunda sobra residual outra vaga ficaria com o PR. Portanto ainda ficaria a terceira e última vaga em disputa que seria finalizada na terceira sobra residual:
PARTIDO
|
Votos obtidos
|
cálculo
|
Terceira sobra residual
|
PR
|
5.171
|
Dividido por 05 (04 + 01)
|
1.034
|
PV
|
2.859
|
Dividido por 03 (02 + 01)
|
0,953
|
PMN
|
2.326
|
Dividido por 02 (01 + 01)
|
1.163
|
PMDB
|
3.777
|
Dividido por 03 (02 + 01)
|
1.259 (maior sobra residual)
|
PSDB
|
2.061
|
Dividido por 02 (01 + 01)
|
1.030
|
PT
|
653
|
NENHUMA
|
Nesse caso o PMDB ficaria com a tercerira e última vaga residual.
Portanto senhores leitores estaria finalizada a composição das vagas destinadas aos partidos nesse exemplo hipotético:
PARTIDO
|
Votos obtidos
|
Quantidade de cadeiras obtidas
|
PR
|
5.171
|
04
|
PV
|
2.859
|
02
|
PMN
|
2.326
|
01
|
PMDB
|
3.777
|
03
|
PSDB
|
2.061
|
01
|
PT
|
653
|
nenhuma
|
O que queremos mostrar de forma bem clara é que não adianta bravatas e garganta. O que vale é voto na urna e só podemos contar com ele após as 17 h do dia 07 de Outubro de 2012. Qualquer previsão baseada em "eu acho" é mera futurologia e desejos contidos e irracionais, tendo em vista que a política é totalmente subjetiva. Até porque a quantidade de variáveis em jogo é muito grande, ou seja, quanto cada um vai investir na campanha, especificidades locais, candidatos que são bem votados na zona rural mas não tem votos nas demais localidades, influência da campanha majoritária, desistências, impugnações, isolamentos partidários, etc. Esse exercício foi apenas para mostar que a coisa não é tão simples assim. Não se ganha no grito. Se ganha com inteligência, disposição e vontade popular.
Alertamos também que esse é uma quadro hipotético hoje (02/03/2012). Só poderemos ter uma quadro mais real a partir das definições nas convenções partidárias quandos serão oficializadas as coligações. A importância dessas coligações é fundamental para os partidos. Talvez agora alguem possa entender porque o PDT elegeu 04 vereadores em 1996 e porque o situacionismo baraunense elegeu todos os vereadores em 2008. Quem fica só, se isola e perde força. Quem se agrupa vai pelo caminho certo.
só nao entendi uma coisa por que voç~e não colocou o DEM
ResponderExcluirPrezado comentarista,
ResponderExcluirLeia novamente e atentamente a postagem que voce entenderá a explicação do porquê de não ter incluído o DEM na contagem.
Valdeci dos Santos Júnior
cade os votos de divanize que vai se coligar com o pr, nerivan nao pode ser candidato nao ele é ficha suja, as contas dele foram rejeitadas pelo tce e camara municipal de barauna, adjano nao sera candidato, com esses fatos que postei acima, refiz suas e minhas contas e ampliei proporcionalmente ao numero de eleitores atuais e deu o seguinte:Pr-psd 06; pv 02; pmn 01; pmdb 02 agora pode acontecer que o pv faça 01 e pmn faça 02; ou tambem que o pv faça 01, pmn 01; psdb 01; pmdb 02; pr 06; umaq coisa é certa pr fara de 05 a 06; pmdb de 01 a 02; pv 01 a 02, psdb 01; pmn de 01 a 02 o resto é resto e quem viver verá. Meus comentarios sao isentos de paixoes politicas por favor nao me interprete estou só argumentando em cima dos seus numeros um abraço professor vsj
ResponderExcluirPrezado comentarista,
ResponderExcluirVamos analisar cada raciocínio seu. Em primeiro lugar voce pergunta pelos votos de Divanize que vai se coligar com o PR. Bom por enquanto isso é apenas uma possibilidade, pois não está concretizada ainda, haja vista que ela pode até ser indicada a vice numa chapa da situação. Se observar bem a postagem eu mencionei essa possibilidade de coligação, mas que teria que ultrapassar certos obstáculos. Outra coisa é que todas as minhas análises foram baseadas em partidos de forma isolada, até porque as coligações ainda não foram anunciadas.Se voce observar bem eu frisei que esse exemplo hipotético servia para essa data (02.03.2012) e que somente apósas convenções de Junho podemos efetuar um outro exercício hipótetico de forma mais substancial pois já teremos os quadros partidários definidos com suas coligações, tanto da situação como da oposição.
Quanto aos fichas sujas ou limpas nós ainda não temos uma definição oficial do TRE sobre a situação de Baraúna, portanto por enquanto são apenas especulações de parte a parte e não podemos trabalhar em cima possíveis acontecimentos que por vezes não se concretizam.Também não sabemos ainda com toda certeza quem será candidato e quem não será. Apenas trabalhei em cima de quem foi candidato e dos nomes que cogitam atualmente em serem candidatos.
Quanto a possibilidade do PR fazer 06 vereadores pode esquecer esse sonho, mesmo com coligações e tudo. Simplesmente porque tem outro detalhe muito importante que não mencionei na postagem que pouca gente tem observado. Nas eleições de 2008 havia 14.143 eleitores e foram para disputa 48 candidatos a vereador.Portanto teve vários vereadores que ultrapassaram tranquilamente a meta de 500 votos. Entretanto prezado comentarista nas eleições de 2012 teremos 17.500 eleitores, mas teremos também mais de 90 candidatos a vereador, ou seja, praticamente vai dobrar a quantidade de candidatos. Isso naturalmente fragmenta todo o eleitorado e a tendência é diminuir o quantitativo de votos redistribuídos entre os candidatos. Em outras palavras: dificilmente alguem conseguirá obter mais de 600 votos (pode anotar esse número e me cobrar depois das eleições). Que o PR pode chegar a fazer 04 vereadores é bem plausível. Acima disso seria a glória. Chegar a 06 é utopia.
Quanto ao PMN e PV irá depender de coligações e do desempenho eleitoral de cada um dos candidatos na soma geral para fazer o quociente eleitoral. Que cada um desses partido pode fazer 01 vereador ninguém duvida.Agora chegar a segunda vaga é outros quinhentos. Apenas relembro um velho ditado popular que diz que onde há muita farinha a carne é bem pouquinha embaixo.
Quanto ao PSDB não esqueça que temos a possibilidade da coligação com o PT e o PDT quando teremos 22 candidatos somando votos para o quociente eleitoral. Que faremos 01 pode escrever, agora se vamos chegar a segunda vaga irá depender do desempenho eleitoral dos 22 candidatos. Essa é a realidade e estou contra-argumentando com voce baseado em números práticos e palpáveis, sem paixões, delírios ou porra-louquice como alguns visionários de plantão que arrotam prepotência, garganta e pouca credibilidade. Nesses casos não interessa o que "eu acho", mas sim quantos candidatos voce tem e quais as suas reais possibilidades. Voto só vale na urna e depois de apurado. Antes disso é blá blá blá infrutífero e demagogia barata de franco-atiradores. Um abraço e escreva sempre,
Valdeci dos Santos Júnior
Tenho,observado estas análises de voçês, onde algo a concordar e outros a serem discutidos,meu caro professor.Seu que voçê embora distante em pessoa da politica local,estar sempre atento a fatos e argumentos que lhe alimentam de uma politica que se observarmos melhor, daqui pré frente tudo vai ser diferente,como diz a música.
ResponderExcluirAnalise certos fatos:
01- Baraúna hoje .com aproximadamente 28% de pessoas que aqui vieram de outros lugares para trabalhar.
02- hoje baraúna é composta de um percentual de jovens que iram votar que faram a grande diferença,pessoas que sonham com emprego e maiores oportunidades, não se apegando ao besterol costumaz de politicos do passado. Estes faram a diferença pois a eleiçaõ quera ou não qualquer um dos candidatos em questão não ultrapassará a margem de 8% do segundo colocado,portanto faça as contas e verá que a campanha começará após as convençoes e quem fizer o melhor grupo, e somar o melhor das lideranças as favas estaram contadas. Será o vencedor; o restante é conversa fiada.
e ingrediente para boi dormir. Abraço Professor.
Prezado comentarista,
ResponderExcluirPermita-me discordar de algumas de suas ponderações. Com relação ao percentual de pessoas que vieram de outros lugares isso é um fator histórico, pois Baraúna sempre acolheu pessoas de outros municípios desde o ciclo do algodão a partir de 1960 e, com mais intensidade, a partir de 1990 com o ciclo do melão. Portanto não é um fator novo e não há dados que permitam inferir que isso tenha influenciado diretamente em resultados eleitorais (pelo menos que tenha sido comprovado em pesquisas acadêmicas.
Com relação ao percentual de jovens se voce pegar os dados da evolução social em Baraúna perceberá que as pessoas estão com uma expectativa de vida mais elevada e há uma tendência de queda nos nascimentos. Isso está ocorrendo em todo o Brasil. Portanto essa segmentação do eleitorado é natural. Com relação a margem de 8% que voce menciona isso é uma previsão pessoal não baseada em dados estatísticos, até porque as candidaturas ainda não foram formalizadas e se voce pegar apenas como exemplo o resultado da última eleição municipal de 2008 verá que esse percentual não tem o menor sentido.
Com relação ao grupo concordo em parte com voce. Mas devo lembrá-lo que no outro lado também haverá um grupo (não será igual a 2008). Além disso existe outros fatores a serem analisados, tais como: simpatia popular, simbolismo partidário e desempenho natural dos candidatos escolhidos para o embate. Lembre-se que Iberê na última eleição estadual tinha o melhor grupo (eram 127 prefeitos que lhe apoiavam)e mesmo assim perdeu no logo no primeiro turno.
Valdeci dos Santos Júnior
Olhe que nesta sua conta de prefeito está bastante errada,acho sim que se tinha varios prefeitos com muita raiva de Ibere pois ele não cumpriu com os compromissos assumidos dos convênios e as obras do estado tudo estava parando e não se pagava,um desatre briga pela candidatura,expulsando varias lideranças, tem mais perdeu um grande lider que foi Robson farias que só ele esteve com mais de 70 prefeitos e praticamente com quase todos os deputados estaduais ao seu lado que quando rompeu foi junto. Ex, Fabio Farias foi o mais votado no estado ,em açu o campeão de voto este ano.POR QUE ,, é bonito..é gastoso. Não foi porque teve lideranças sérias que o apoiharam, como exemplo veja Baraúna teve mais de 660 votos e não veio nem aqui.
ResponderExcluirPrezado comentarista,
ResponderExcluirAs lideranças que formam grupo são importantes no contexto político, entretanto elas não garantem eleição de ninguém pois existem outras variáveis que entram no jogo, principalmente a desenvoltura do candidato e a simpatia da população. O nome de Rosalba já estava na boca do povo e em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, entretanto a então governadora Wilma de Farias preferiu optar pelo vice-governador Iberê como candidato (que não tinha a simpatia popular) e descartou o então presidente da assembléia Robinson Farias que além de ter um potencial de quase 70 prefeitos ao seu lado, tinha uma desenvoltura e simpatia mais aceitável perante a população. Caso Robinson tivesse sido escolhido provavelmente teria endurecido o jogo, entretanto a governadora decidiu arriscar e quem perdeu foi todo o grupo político. Concorda comigo ou não? para um bom entendedor meia palavra basta.
Valdeci dos Santos Júnior