domingo, 9 de dezembro de 2012

Lembranças que ficam 2....


Toledo foi a capital da Hispânia visigótica, desde o reinado de Leovigildo, até a conquista moura da península Ibérica no século VIII. Sob o Califado de Córdoba, Toledo conheceu uma era de prosperidade. Após a decomposição do Califado de Córdoba em 1035, tornou-se capital do Taifa de Toledo. A 25 de maio de 1085, Afonso VI de Castela reocupou Toledo e estabeleceu controle direto sobre a cidade moura. Este foi o primeiro passo concreto do reino de Leão e Castela na chamada Reconquista. Toledo era famosa por sua produção de aço, especialmente espadas, e a cidade ainda é um centro de manufatura de facas e pequenas ferramentas de aço. Após Filipe II de Espanha mudar a corte de Toledo para Madrid em 1561, a cidade entrou em lento declínio, do qual nunca se recuperou.

                                                             Cidade de Toledo - Espanha

Cervantes descreveu Toledo como a "glória da Espanha". A parte antiga da cidade está situada no topo de uma montanha, cercada em três lados por uma curva no rio Tejo, e tem muitos sítios históricos, incluindo o Alcázar, a catedral (a igreja primaz da Espanha), e o Zocodover, seu mercado central. Do século V ao XVI cerca de trinta sínodos aconteceram em Toledo. O primeiro foi no ano 400. No sínodo de 589 o rei visigótico Recaredo declarou sua conversão; no sínodo de 633, conduzido pelo enciclopedista Isidoro de Sevilha, decretou a uniformidade da liturgia em todo o reino visigótico e tomou medidas restritivas contra judeus batizados que recaíssem em sua antiga fé. O concílio de 681 assegurou ao arcebispo de Toledo a primazia no reino da Espanha. O último concílio que ocorreu em Toledo, entre 1582 e 1583, foi conduzido em detalhes por Filipe II de Espanha.

Interior da catedral de Toledo - Espanha
Toledo era famosa por sua tolerância religiosa e possuía grandes comunidades de judeus e muçulmanos, até que eles foram expulsos da Espanha em 1492; por isto a cidade tem importantes monumentos religiosos, como a sinagoga de Santa Maria la Blanca, a sinagoga de El Tránsito, e a mesquita de Cristo de la Luz.
No século XIII Toledo era um importante centro cultural sob o domínio de Afonso X, cuja alcunha era "El Sabio" ("O Sábio") por seu amor ao conhecimento. A escola de tradutores de Toledo tornou disponíveis grandes trabalhos acadêmicos e filosóficos originalmente produzidos em árabe e hebraico ao traduzi-los para o latim, disponibilizando pela primeira vez uma grande quantidade de conhecimentos para a Europa. A catedral é notável por sua incorporação de luz, e nada é mais notável que as imagens por trás do altar, bastante altas, com figuras fantásticas em estuque, pinturas, peças em bronze, e múltiplas tonalidades de mármore, uma obra-prima medieval. 

Dom Quixote de La Mancha e seu fiel escudeiro
Sancho Pança
O nobre e louco Dom Quixote percorria muitas terras, em busca de aventuras, montado em seu velho Rocinante. Sempre em companhia de Sancho Pança, seu fiel escudeiro, lutava contra inimigos inexistentes, transformava casebres em castelos e moinhos de vento em gigantes. O Cavaleiro da Triste Figura era um leitor compulsivo que um dia resolveu virar um guerreiro andante. Trazia no peito um amor platônico por Dulcina de Toboso, uma horrenda camponesa que aos seus olhos virou princesa. Com muito humor, o fidalgo vivia momentos hilários nos arredores de Toledo, coração da Espanha, comandado por Cervantes. Assim, visitar essa cidade medieval, caminhar pelas charmosas ruelas de pedra nos domínios das muralhas da antiga capital da Espanha é como voltar no tempo e mergulhar nas páginas das aventuras de Dom Quixote de la Mancha ( o nome La Mancha provém da atual região - província - onde está situada a cidade de Toledo), livro clássico de Miguel de Cervantes.

O autor do blog em um povoado próximo
ao monte Blanco - divisa Itália/Suiça - Janeiro-2011.
Os Alpes são um dos grandes sistemas de cordilheiras da Europa, estendendo-se da Áustria e Eslovênia, a leste, através do norte da Itália, Suíça (Alpes suíços), Liechtenstein e sul da Alemanha, até ao sudeste da França e Mónaco, a oeste. A palavra "Alpes" vem do latim Alpes, que por sua vez pode estar relacionado com os termos latinos albus ("branco") ou altus ("alto") ou, mais provavelmente, com alguma palavra celta ou lígure.O ponto culminante dos Alpes é o Monte Branco, com 4.810 m de altitude, situado na fronteira franco-italiana ou muito perto dela, uma vez que a delimitação fronteiriça no maciço nunca foi consensual.

                                Povoado próximo ao Monte Blanco - situado na divisa Itália/França

Vênus de Milo - Museu do Louvre -
 Paris - França
A Vênus de Milo é uma famosa estátua grega. Ela representa a deusa grega Afrodite, do amor sexual e beleza física, tendo ficado no entanto mais conhecida pelo seu nome romano, Vénus. É uma escultura em mármore com 203 cm de altura, que data de cerca de 130 a.C., e que se pensa ser obra de Alexandros de Antióquia. Em 1820 a escultura foi encontrada na ilha de Milo, no Mar Egeu, por um camponês chamado Yorgos Kentrotas. Poucos dias depois o camponês encontrou-se com oficiais franceses, Jules Dumont d'Urville e Matterer, que estavam explorando a ilha, e ofereceu a escultura por baixo preço. A Vênus estava quebrada ao meio, mas ainda possuía os braços. As mãos, danificadas, também estavam separadas do corpo. Fazia parte da obra ainda um plinto com inscrições. Identificando a escultura como a Vênus vencedora do concurso de beleza julgado por Páris, e reconhecendo sua importância como obra-prima, d'Urville desejou levá-la imediatamente para seu navio, mas seu capitão, alegando falta de espaço a bordo, recusou-se a atendê-lo. Chegando em Constantinopla, d'Urville descreveu o achado ao embaixador francês, o Marquês de Rivière, que enviou um representante para comprá-la para a França. Neste ínterim, o camponês Yorgos achou que os franceses tardavam demais, e pressionado por um sacerdote local, ofereceu a peça para ele. 

                                           Vênus de Milo - Museu do Louvre - Paris - França

Quando a escultura estava sendo embarcada para a Turquia, onde seria oferecida a um tradutor da corte de Constantinopla, os franceses chegaram, e persuadiram os locais para que mantivessem o acordo de compra anterior. Durante sua transferência para o barco a escultura foi arrastada através de pedras e danificou-se, perdendo o que restava dos braços, e os marinheiros se recusaram a voltar atrás para recuperá-los. Chegando por fim a Paris, a estátua foi remontada, mas os fragmentos remanescentes dos braços e das mãos, considerados restaurações posteriores por causa de seu acabamento inferior, foram descartados. Contudo hoje se sabe que as estátuas gregas muitas vezes não recebiam acabamento por igual em todas as partes, e um polimento mais fino era reservado às partes que ficavam mais visíveis. A obra havia sido anunciada na França como sendo de Praxiteles, um dos grandes criadores do classicismo grego, e o plinto com as inscrições de início foi considerado parte integral do conjunto. Mas depois de ser traduzido e datado, revelou a autoria de Alexandros de Antióquia, causando embaraço aos peritos que a haviam atribuído a Praxiteles, os quais imediatamente passaram a considerá-lo também um acréscimo posterior. O plinto misteriosamente desapareceu pouco antes de a estátua ser oferecida ao rei Luís XVIII da França, em 1821, sobrevivendo apenas em uma descrição e em dois desenhos da época, que permitiram a atribuição correta atual. O rei eventualmente presenteou-a ao museu do Louvre em Paris, onde está agora.



A Catedral de Canterbury foi fundada em 597 (há mais de 1400 anos!) pelo papa Gregório que resolveu difundir o catolicismo aos pagões da Inglaterra e enviou o abade Agostinho para Canterbury.  O rei Etelberto de Kent foi convertido, a população evangelizada, Agostinho foi transformada em arcebispo e mais tarde em santo e a cidade considerada o coração do cristianismo inglês, sendo deste período a construção da primeira catedral.  Na metade do século VIII uma nova igreja foi construída pelo arcebispo Cuthbert usando o mesmo eixo da original, sendo dedicada  a São João Batista.  Após a conquista normanda em 1066, Lanfranc, o primeiro arcebispo de origem normanda, iniciou as obras de uma nova catedral, agora com arquitetura normanda, exatamente sobre as ruínas de sua predecessora, destruída durante a conquista, sendo inaugurada em 1077.

                                               Interior da Catedral de Canterbury - Inglaterra

Constantemente ampliada e remodelada, a Catedral de Canterbury é considerada a maior igreja medieval da Europa, prova de sua importância perante o povo inglês.  Possui maravilhosos vitrais que retratam passagens marcantes de sua história como o vitral em homenagem ao sacerdote Thomas Becket por cavaleiros do rei Henrique II em 1170, além de túmulos de vários personagens importantes, sendo a Igreja Matriz da comunhão Anglicana. Tem uma nave perpendicular, um coro gótico do século XII, impressionantes vitrais que enchem a igreja de cor e uma cripta românica A impressionante construção esta classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

                                                         Frank Sinatra - My Way


Um comentário:

  1. Blogueiro o rei da bajulação aquele de tarde diz uma coisa e a tarde é outra, faz apologia ao prefeito viuvá Porcina, mas ele esqueceu de dizer que nesse governo ao qual ele faz apologia foi o único que é responsável direto por o fechamento do abate douro e outra num outro momento relato.

    ResponderExcluir