"Ontem um familiar precisou ir ao hospital de nossa cidade, como tantas outras matérias que já foi publicadas aqui também fiquei decepcionado, primeiro não se tinha um médico de plantão para olhar para aquelas pessoas que ali estavam, e segundo informações esse problema veio se arrastando durante todo o dia e ja eram por volta das 21 horas e nada, vi uma jovem do Juremal chegar desmaiada com dor de cabeça e ficar jogada sem ninguém pra atender, um enfermeiro era quem tentava ajudar as pessoas como podia, muitas vezes até medicando, uma ambulância se quer foi disponibilizada pra levar essa Jovem que gritava apavorada com medo de morrer com a dor a tão forte que sentia. Fiquei a perguntar: ate quando seremos tratados como dessa forma?
Até quando “o Papai ” ( nome dado ao homem responsável pela família, aquele que cuida dos filhos) vai deixar essa situação continuar, ou será que o mesmo não sabe o significado dessa palavra? Hospital sem médico, remédio, e nem se quer uma ambulância foi disponibilizada aquela Jovem. Talvez “ o Papai ‘’ realmente não saiba o significados dessa palavras, ou simplesmente já tenha abandonado a família que ele tanto lutou pra ter, família está, que chora e clama por um pouco de dignidade, por dias em quer possamos ir a um hospital e sermos bem atendidos, ver as escolas e creches de nossos filhos cumprirem os 200 dias letivos, com o quadro de professores completo, com água e merendar de qualidade, com transportes seguros pra transporta-los até as escolas, com coleta de lixo periódica. Até Quando, ate quando? E o que estamos pedindo aqui não é muito, é simplesmente parte dos direitos que a Constituição nos garante, sermos tratados com respeito, com dignidade. Fica a dica..." comentarista anônimo.
"O hospital Francisco Bezerra Sobrinho está como um paciente terminal na U T I. só abrindo o bico como diz o ditado, hoje logo sedo recebi uma ligação me passando a real situação porque passa hoje o hospital neste momento está quase sem a mínima condição de funcionar por falta de profissionais técnicos em enfermagem foi de maneira absurda cortado o numero necessário para atender a população fato que nos deixa em maus lençóis já não tem médico quase que diariamente pelo fato de se pagar mal e pagar muito atrasado um mal que veio com esse novos gestores mossoroenses que implantaram essa metodologia só paga no ultimo prazo, a pedido do enfermeiro Cesar fui até a delegacia da policia civil para fazer um boletim de ocorrência para
no caso de alguma coisa mais grave o responsável ser punido para que a vitima seja indenizada nos danos que por ventura venha sofrer por irresponsabilidade de gestão. Não é apenas isso. Que A nobre secretária Jânia Freire me convide para ver em loco estes acontecimentos ficaria grato em bem informar a nossa população?...Acontece em nosso município na comunidade de primavera a médica que atendia lá foi demitida segundo a fonte que nos informou por falta de pagamento ou atrasos constantes e salário inferior aos pagos por outro município do RN. E assim vem sendo levada a saúde de nossa cidade como um trapo arrastada pelas vielas suburbanas da metrópole interiorana já nos confins do rio grande do norte seria cômico se não fosse trágico e triste para a nossa população tão carente..." Blog Alerta Baraúna - Daniel Pereira)
Obs. do blog: Quando a gente imagina que a coisa está ruim na área da saúde, de repente a realidade dá um beliscão em nossa imaginação e diz que o quadro é bem pior do que pode imaginar nossa vã filosofia. O quadro realmente é triste e já está parando até na delegacia e o pior, todo mundo sabe que não é de hoje. Ausência de médicos, fazendo com que os pacientes se transformem em cobaias humanas para os enfermeiros que, apesar da boa vontade tentam fazer o possível, mas eles tem as suas limitações impostas até mesmo pela lei que regula a medicina. Ausência de medicamentos básicos como um simples soro fisiológico, curativos, transformam o nosso único hospital público em um ambiente de terror para os desesperados que se aventuram a chegar em sua porta devido a necessidade. As informações que nos chegam é que hoje a tarde terá uma reunião decisiva no hospital e "cabeças" poderão rolar. Alguma coisa tem que ser feita e não basta somente colocar a exclusiva culpa na carência de recursos financeiros. O que não pode é continuar nesse quadro dramático que prejudica totalmente a população baraunense.
Desorganização e falta de controle..cena de país africano dominado pela guerra civil...quanta incompetência... |
Diz um velho ditado que quando a esmola é dada o santo desconfia. Pois é, o governo do Estado do Rio Grande do Norte enviou para Baraúna peixes para serem distribuídos para a população mais carente do município e o cadastramento para distribuição abrangeu as pessoas que possuem o bolsa-família. O clima hoje de manhã nessa distribuição foi de guerra fratricida entre mais de 500 mulheres numa total desorganização, onde em filas e mais filas burocráticas, causou problemas de histeria e fez com que três mulheres desmaiassem em plena via pública para receberem duas ou três tilápias magricelas que juntando não dava 01 kg. Parecia um ambiente de país africano em plena guerra civil. O ambiente foi de caos devido a total ausência de controle e planejamento para a distribuição em nível municipal. Faltou experiência e controle, mas por outro lado sobrou incompetência.
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