quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Rapidinhas da quarta...

Poder congelado...

Todo mundo sabe em Baraúna que secretário na verdade é "pau mandado" e sua autonomia é igual ao frio que assola os Estados Unidos, ou seja, a abaixo de zero. Alguns deles até conseguem se destacar nessa geada pela competência natural e biográfica como é o caso do professor Luiz Soares (agricultura), mas a maioria segue patinando na pista de gelo insólita do ostracismo financeiro. O ex-secretário da educação Marcos Antônio mostrou sua competência e um bom trabalho, em termos pedagógicos e políticos, mesmo esbarrando nos entraves administrativos que desembocam no centralismo exacerbado das decisões finais que ficam sempre postergadas nas mãos do gestor municipal que, numa visão provinciana e arcaica, não 

quer que seu subordinado crie asas demais. Foi colocado na "geladeira" por várias ocasiões e sempre querendo sair para se abrigar em temperaturas tropicais. O atual secretário nomeado professor Dinho sempre teve o sonho de ser secretário da educação baraunense e tem agora sua oportunidade de dizer a que veio (se tiver tempo para isso). Desejamos boa sorte ao novo secretário. Quanto ao secretário de turismo baraunense, o nosso amigo Arimatéia do Juremal, sempre foi um batalhador em prol de benefícios para sua comunidade e em busca de se eleger para vereador e representar seus conterrâneos. Sempre "bateu na trave", mas nunca obteve êxito, mas para ele o importante não é o caminho, mas o caminhar. Todos nós sabemos que turismo em Baraúna é utopia, embora tenhamos recursos naturais e culturais para mostrar aos visitantes, mas nunca existiu um plano de implementação efetiva e nem tampouco recursos financeiros para estimular a pasta. A adoção de eventos seria um caminho alternativo, tal qual fez Mossoró, mas mesmo as festas tradicionais, tais como vaquejadas, padroeira, carnaval fora de época, são inconstantes, irregulares e dependem dos interesses políticos circunstanciais dos governantes de plantão (que em ano de eleição fazem festas monumentais para poder aparecer e nos outros anos simplesmente desaparecem do mapa), que não mantem um padrão de continuidade, fazendo cair no descrédito esse potencial de atração turística. Basta mencionar a última festa da padroeira que foi simplesmente um horror e um fracasso completo. Portanto, enquanto não se implementa algo de sério nesse deserto gelado por aqui, nosso amigo Arimatéia, durante suas férias merecidas, pesca nos rios em Goiás e causa inveja a todos nós.

Boa oportunidade...

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), lançou nesta terça-feira (7/1) edital de abertura de seu novo concurso público. São 450 vagas de nível médio e superior, com salários que podem chegar a R$ 3,9 mil. Do total de chances, 87 são para Brasília. Em nível superior, são 35 oportunidades para contador. A remuneração é de R$ 3.981,42. Para se candidatar é preciso graduação em ciências 
contábeis. Já para nível médio são 415 vagas para o posto de agente administrativo, cujo salário é de R$ 2.573,22. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais para todos os cargos. Interessados poderão se inscrever de 13 de janeiro a 3 de fevereiro, pelo site www.cespe.unb.br/concursos/mte_14_nm_ns. As taxas custam R$ 50 para nível médio e R$ 70 para superior. Do total de oportunidades, cinco por cento são reservadas a pessoas com deficiência. Na seleção haverá provas objetiva e discursiva, aplicadas em todas as capitais brasileiras, na data provável de 30 de março. Serão cobrados dos candidatos conhecimentos básicos (língua portuguesa, noções de informática, noções de direito administrativo, atualidades, ética no serviço público, noções de administração financeira e orçamentária e noções de gestão de pessoas nas organizações) e específicos. Além da capital, os aprovados serão lotados no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Cientistas desenvolvem nanopartículas que matam células do câncer ao ter contato com elas na corrente sanguínea

Estudos preliminares sugerem que "bolinhas grudentas" desenvolvidas por cientistas podem destruir células cancerígenas no sangue, impedindo que a doença se espalhe. O estágio mais perigoso - e frequentemene fatal - de um tumor é a metástase, quando ele se espalha pelo corpo. Cientistas na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, desenvolveram nanopartículas que permanecem na corrente sanguínea e matam células do câncer ao ter contato com elas. Os resultados da pesquisa foram divulgados na publicação Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Os cientistas afirmam que o impacto do tratamento é "dramático", mas que "há muito trabalho a ser feito". Um dos principais fatores da expectativa de vida após o diagnóstico de câncer é se o tumor se espalhou ou não. "Cerca de 90% das mortes por câncer estão relacionadas às metástases", disse o professor Michael King, responsável pelo estudo.
Agentes

A equipe de Cornell criou nanopartículas que transportam a proteína Trail (que também significa "trilha"), que tem a capacidade de matar o câncer e já era utilizada em tratamentos experimentais, além de outras proteínas "grudentas". Quando essas pequenas esferas eram injetadas no sangue, se agarravam aos leucócitos, ou células brancas. Testes mostraram que, na corrente sanguínea, os leucócitos "esbarravam" com as células cancerígenas que se desprendiam do tumor principal e viajavam pelo organismo. Mas as células de câncer morriam em contato com a proteína Trail grudada nas células brancas. "Os dados mostram um efeito dramático: não é só uma pequena mudança no número de células de câncer", disse King à BBC. "Os resultados na verdade são extraordinários, em sangue humano e em camundongos. Após duas horas de fluxo sanguíneo, elas (as 

células do tumor) desintegraram-se literalmente." King acredita que as nanopartículas poderão ser usadas antes da cirurgia ou da radioterapia, que podem resultar em células se desprendendo do tumor principal. O tratamento também poderia ser usado em pacientes com tumores muito agressivos, para evitar que eles se espalhem. No entanto, ainda é necessário realizar diversos testes de segurança em camundongos e animais maiores para que aconteça um teste clínico em humanos. "Há muito trabalho a fazer. Ainda é preciso fazer muitas descobertas antes de que isso possa beneficiar os pacientes", afirmou King. Até agora, os dados indicam que o sistema não tem um "efeito dominó" no sistema imunológico e não danifica outras células sanguíneas ou o revestimento dos vasos sanguíneos.
Câncer de Pâncreas

Já pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, dizem ter descoberto um tratamento que poderia eliminar o câncer de pâncreas em cerca de uma semana. Após identificarem como funciona a barreira protetora que circunda os tumores, os cientistas desenvolveram uma droga que consegue rompê-la, permitindo que o sistema imunológico do corpo mate as células cancerígenas.
Testes iniciais do tratamento - que consiste em doses do medicamento combinadas com uma substância que potencializa a ação das células de defesa do organismo - resultaram na eliminação quase total do câncer em camundongos em seis dias.As conclusões foram divulgadas na publicação científica americana PNAS. De acordo com a Universidade de Cambridge, é a primeira vez que um resultado como esse é alcançado em pesquisas sobre o câncer de pâncreas. Caso seja bem-sucedido, o tratamento também poderia ser usado em outros tipos de tumores sólidos - como em casos de câncer de pulmão e câncer de ovário.
O câncer de pâncreas, um dos mais letais, é a oitava causa mais comum de mortes por câncer no mundo. Ela afeta homens e mulheres igualmente e é mais frequente em pessoas com idade acima dos 60 anos. De acordo com o levantamento mais recente do Ministério da Saúde, a doença deixou mais de 7,7 mil mortos no Brasil em 2011. A nova pesquisa, liderada 
pelo professor Douglas Fearon, observou que a barreira em volta das células do câncer é formada pela proteína quimiocina CXCL12, que é produzida por células especializadas do tecido conjuntivo - responsável por unir e proteger os outros tecidos. A proteína envolve as células do câncer e forma uma espécie de escudo contra as células T - que fazem parte do sistema de defesa do organismo. O novo tratamento impede que as células T interajam com a proteína CXCL12. Dessa forma, o "escudo" deixa de funcionar e as células conseguem penetrar no tumor. "Ao permitir que o corpo use suas próprias defesas para atacar o câncer, essa solução tem o potencial de melhorar muito o tratamento de tumores sólidos", disse Fearon. De acordo com a Universidade de Cambridge, ainda não há data para testes clínicos em seres humanos. Por apresentar poucos sintomas em seus estágios iniciais, o câncer pancreático costuma ser diagnosticado somente em estágio mais avançado. O fundador da Apple, Steve Jobs, e o ator americano Patrick Swayze estão entre as vítimas famosas da doença.

Soneto de Fidelidade

Vinícius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure



                                                            Tudo outra vez - Belchior

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