Pedras ao vento...
Não adianta tentar jogar pedras na blogueira Thaisa Galvão por ela estar falando a verdade em seu blog lido em todo Estado do Rio Grande do Norte e "desmascarando" por A mais B os conhecidos mentirosos de plantão que até a gasolina que coloca no carro é às custas da prefeitura baraunense que vem sendo "sangrada" há anos por extorsões seguidas. Quem está julgando o processo baraunense é o pleno do TRE-RN onde o placar está 4 x 1 pela cassação do atual prefeito de Baraúna e ela tem toda razão em expressar seu pensamento (até porque é um livre direito previsto na constituição desse país) sobre a participação do juiz substituto Virgílio Macedo que apareceu na vigésima quinta hora dizendo que agora quer votar, sem qualquer conhecimento mais profundo do processo como
ele mesmo afirmou, à própria blogueira, um dia antes da sua entrada em cena no TRE-RN. Ora senhores, quando ele finalmente apareceu e o presidente do TRE-RN perguntou se ele queria votar, ele, espertamente, disse que iria esperar o voto do juiz federal primeiro. Ora se ele queria votar, porque não exerceu logo esse direito que foi questionado em pleno julgamento e aceito por todos os seus colegas o direito a voto dele? e porque logo em seguida ao voto do juiz federal favorável a cassação do prefeito baraunense, ele simplesmente pediu vistas ao invés de ter feito isso anteriormente quando o presidente da casa lhe perguntou? pois se ele não estava bem inteirado do processo não precisaria esperar o voto do juiz federal Eduardo Guimarães para pedir "vistas". Ficou realmente muito estranho esse posicionamento que já vinha sendo questionado pela mídia potiguar. Em termos éticos, o mais correto teria sido o juiz Virgílio Macedo alegar que iria se abster da votação no processo tendo em vista os rumores midiáticos sobre sua participação no caso de última hora, assim como fez corretamente o juiz titular Rebouças que alegou suspeição e disse que não iria votar nesse processo por ter parentes
participando justamente da defesa do prefeito baraunense. Parabéns a blogueira Thaisa Galvão por exercer o seu trabalho de informação a todo o Rio Grande do Norte e não temer "poderosos" e nem "babões de carteirinha remunerados". Agora aposto uma cocada e um doce de caju como o juiz substituto na segunda feira irá votar a favor do prefeito baraunense....alguém aceita o desafio?....vamos lá pessoal, a chance é de 50% para cada um dos lados.....seus medrosos.....
Inscrições para curso de matemática...
Inscrições para curso de matemática...
Eu não gosto de colocar publicações referente a comerciais nesse blog, até porque não recebo um centavo de seu ninguém para sua manutenção, justamente para não ficar devendo favor a A, B ou C e o blog continuar com sua postura de independência de pensamentos e convivência de contrários (como sempre coloco ao disponibilizar os comentários livremente nesse espaço, de quem quer que seja e criticando livremente a quem quer que seja também, desde que respeitando o nível mínimo do linguajar tradicional, sem palavrões ou acusações absurdas e/ou de íntimo pessoal). Mas não poderia deixar de atender ao pedido de um amigo bacurau sobre um curso de matemática que abriram recentemente e cujo primeiro aluno já está evoluindo bastante na aprendizagem...um dia ele chega lá..estamos todos torcendo por ele....
Quanto nós valemos?
Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de R$ 50,00 reais. Numa sala com 200 pessoas, ele perguntou: "quem quer essa nota de R$ 50,00 reais?
Mãos começaram a se levantar. Ele disse: "Eu darei essa nota a um de vocês, mas primeiro deixe-me fazer isso!" Ele amassou a nota. Então perguntou: "Quem ainda quer essa nota?" mãos continuaram levantadas.
Meus amigos, vocês todos devem aprender uma valiosa lição. Não importa o que eu faço com essa nota, vocês vão querê-la, porque não perde o
valor, ela ainda vale R$ 50,00 reais. Muitas vezes em nossas vidas, nós somos amassados, pisados, e ficamos imundos, por decisões que fizemos ou pelas circunstâncias que vem em nosso caminho. Nos sentimos as vezes sem valor algum, sem importância, mas não importa o que acontece ou o que acontecerá, nunca vamos perder o nosso valor aos olhos de Deus. Para ele, sujo ou limpo, amassado ou finalmente ajeitado, ainda assim seremos valioso para ele. Deus ama você mesmo que você acha que não mereça ou pense que não tem valor algum. O resto tudo passa, mas suas palavras jamais passarão.
A CAVEIRA E O CABOCLO
Numa tarde de certo dia, deu de acontecer que um caboclo ao passar perto da porteira de um sítio, pôs a atenção numa caveira branquela, feia como deve ser a Morte. É comum ouvir que nós, sertanejos, somos um povo muito supersticioso. Mas esse caboclo não tinha "um pingo" de medo; pois se acercou da caveira, deu-lhe um pontapé e caçoou:
— Quem te matou, caveira?
Você calcule qual não foi o espanto do caboclo, quando, com um estalejar dos ossos muito brancos, lavados de chuva e estorricados ao sol, a caveira respondeu:
— Foi a língua.
Lá se foi a coragem do homem. Na mesma hora o caboclo ficou aturdido, se arrepiou todo, tocou no crucifixo que no peito trazia, benzeu-se e se pôs numa carreira despinguelada. Vencida obra de meia légua, estava no vilarejo; e foi logo botando a "boca no mundo". A história do caboclo tornou-se logo alguma coisa de fantástico ou mal-assombrada para aquela gente simples. Alguns acreditaram nele, mas a maioria, não. E como notícia, se boa corre, a ruim avoa... O delegado do vilarejo logo mandou chamar o caboclo.
— Que história é essa de caveira que fala?
— Eu juro senhor delegado, que ela respondeu.
— Vou lá ver isso. Mas veja lá, se for mentira sua e você me fizer bancar o bobo, eu mando te pendurar pelo pescoço, na primeira árvore que encontrar.
— Foi verdade, excelência – murmurou o caboclo.
Formou-se, então, uma grande comitiva. O caboclo ia adiante, a pé, seguido do delegado na sua mulona ferrada, guarda sol aberto, muito seu fresco. Atrás, as outras autoridades do vilarejo e, por fim, e os moradores curiosos.
Chegando à porteira, a comitiva estacou. Ao verem a caveira, todos se calaram, tão maligna parecia. Trêmulo, o caboclo perguntou:
— Quem te matou, caveira?
A caveira nada de responder. Quieta estava e quieta ficou.
O caboclo pensou que talvez tivesse perguntado muito baixo. Em voz mais alta, novamente inquiriu:
— Quem te matou, caveira?
E a caveira "nadica".
— Quem te matooou, caveiiira? – gritava agora, com as veias do pescoço saltadas, e o pavor da forca apertando-lhe o coração.
— Quem te matou, caveira? Quem te matou, caveira?
E a caveira muito branca, luzindo ao sol, em silêncio. O moço perdeu a cabeça, começou a dar-lhe pontapés, jogando-a a distância; e, ia atrás dela de um lado para outro, suando, amaldiçoando.
— Quem te matou, caveira? Quem te matou, caveira? Quem te matou, caveira?
O delegado convencido da mentira do caboclo ordenou, então, aos soldados que lhe acompanhavam que pendurassem o sertanejo na árvore ao lado da porteira. Os soldados fizeram o nó corrediço e o caboclo ficou enforcado à beira do caminho, enquanto a comitiva voltava espalhafatosa, mas sem animação, para o vilarejo.
Depois disso, tudo, ficou em silêncio na porteira. Não passava vivalma. E, assim, decorreu a tarde quente; e, assim, anoiteceu; até que, a caveira, que parecia não ter movimento, rolou um pouco sobre si mesma e, aos pulos, chegou até sob a árvore onde estava o caboclo enforcado. E ali, com o feio buraco das órbitas vazias virado para cima, exclamou:
— Eu não te falei que quem me matou foi a língua!
O teu olhar
Por Florbela Espanca
Passam no teu olhar nobres cortejos,
Frotas, pendões ao vento sobranceiros,
Lindos versos de antigos romanceiros,
Céus do Oriente, em brasa, como beijos,
Mares onde não cabem teus desejos;
Passam no teu olhar mundos inteiros,
Todo um povo de heróis e marinheiros,
Lanças nuas em rútilos lampejos;
Passam no teu olhar nobres cortejos,
Frotas, pendões ao vento sobranceiros,
Lindos versos de antigos romanceiros,
Céus do Oriente, em brasa, como beijos,
Mares onde não cabem teus desejos;
Passam no teu olhar mundos inteiros,
Todo um povo de heróis e marinheiros,
Lanças nuas em rútilos lampejos;
Passam lendas e sonhos e milagres!
Passa a Índia, a visão do Infante em Sagres,
Em centelhas de crença e de certeza!
E ao sentir-se tão grande, ao ver-te assim,
Amor, julgo trazer dentro de mim
Um pedaço da terra portuguesa!
Florbela Espanca
Passa a Índia, a visão do Infante em Sagres,
Em centelhas de crença e de certeza!
E ao sentir-se tão grande, ao ver-te assim,
Amor, julgo trazer dentro de mim
Um pedaço da terra portuguesa!
Florbela Espanca
BS 444 km... Sodade, meu bem sodade - Vanja Orico - 1953
Bom dia caro professor, eu sou leigo no assunto mais tem coisa que merece explicação, por exemplo, se são 7( sete) votos a serem votados e 3 (três) já votaram em “A” e 1 (um) Votou em “B” e se o 4( quatro) voto foi de “A” então está 4x1, (quatro a um) quero eu entender que os 2 (dois) votos a ser votado são votos vencidos, então não cabe vista(o), creu eu, a corte proclama ou o presidente caso está julgado, por quer 3 (três) não venci 4,(quatro) é automático. Veja ai a questão mesmo ele tendo direito a dois 2 (dois) votos ainda ficara 4x3 (quatro a três), prol “A” não é assim?...Desculpa sou leigo no assunto mas é a minha interpretação.
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