sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Eu sou o cara""...será???

Uma das práticas mais comuns na administração pública vinculada ao poder executivo municipal é a do marketing criado por seus ocupante tentando vincular sua imagem ao progresso e desenvolvimento local, como se isso fosse uma grande novidade e o município deveria "agradecer" por tê-lo escolhido para dirigir o seu destino em mãos tão "competentes". A velha história se repete, portanto, nada incomum.
O primeiro a tentar iniciar essa imagem "desenvolvimentista", como diria o impagável Odorico Paraguaçu", da série "O bem amado" foi o primeiro prefeito, Sr. José Holanda Monetenegro, que iniciou a administração com o objetivo de implantar toda a infraestrutura da prefeitura e iniciar as primeiras obras locais. A partir de 1989, José Bezerra inicia um governo voltado principalmente para as estradas vicinais e para o homem do campo. Em 1992 foi a vez de José Araújo inplementar mais obras de calçamentos, também adotando uma imagem voltada para a renovação e o progresso. Em 1996 o ex-prefeito Gilson Oliveira faz tambem um rol de obras em todos os sentidos, adotando o repetido slogan de modernismo e evolução administrativa que segue até 2004.
Em outras palavras: o velho discurso de renovação, de progresso e de modernismo, estilo "agora eu sou diferente" ou "eu sou o cara" e Baraúna mudou "graças a mim" esteve presente em todos eles e continuará a estar presente nos futuros prefeitos, pois faz parte da vaidade humana no sentido político considerar o período anterior como "antigo e arcaico" e o período atual como a época de evolução e progresso. Desde os primeiros faraós que isso acontece.
Isso decide eleição? a resposta é que ajuda, mas não decide. Rosalba fez um excelente governo, mas não conseguiu eleger seu sucesso, o saudoso Luiz Pinto. Wilma fez um bom governo, mas não elegeu Iberê. Lula fez um excelente governo em termos de obras, mas só conseguiu eleger Dilma graças a região Nordeste onde 14 milhões de beneficiários do bolsa-família que migraram seus votos para a candidata do presidente.Cada eleição é uma história e se grupo decidisse eleição todo presidente brasileiro seria do PMDB, que é o maior partido do Brasil.
A eleição de uma candidato é decidida por vários fatores e circunstâncias, onde cada passo deve ser medido na régua política. Seus atos, gestos e atitudes são espelhos submetidos aos holofotes dos eleitores que julgam, analisam e criam uma imagem positiva ou negativa. E mesmo essa imagem ou estratégia pode se transformar da noite para o dia, e até mesmo em questão de horas. Que o diga o atual prefeito que se acomodou, já tinha dado a peleja como ganha e perdeu a eleição em 2004 por 30 votos do meio dia para o final da tarde no dia da eleição. Não existe eleição ganha e nem perdida, isso serve tanto para o poder executivo como para o legislativo.

2 comentários:

  1. AMIGO EU TENHO UMA PERGUNTA A SER FEITA, NÃO SEI SE VC TEM COMO RESPONDER... O QUE É QUE O TESOUREIRO DO PREFEITO VAI FAZER COM SUA CAMINHONETE TRITON, BRANCA PLACA 0015

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  2. se ele é o kara pq não ficou com o pmdb? ele pode até ser o kara mais pra o baboes dele

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