Histórias principescas que nossas babás não contavam..parte 03

Enquanto isso, no reino da madeira preta, o rei Novidla estava tenso e preocupado com os últimos acontecimentos, quando surge o visconde Carneirus, o observador, que indaga:
- Ó nobre rei Novidla, o que preocupa essa mente augusta de tão envaidecido rei?
- Não me agrada os últimos acontecimentos, visconde Carneirus. Perdemos o barco da esperança e os nossos soldados estão brigando uns com os outros por mais lugares nos barcos e espaços no reino.
- Não vos preocupeis, ò magnífico rei, é melhor perder os anéis que os dedos.
Eis que chega o Roldonius VI, o lépido, esbaforido, suando por todos os poros possíveis:
- Ó rei Novidla, peço vossa imediata intervenção pois o duque Barbosian IV, o escorregadio, me ataca sem piedade só porque estou saralepeando por aí em busca de novos soldados para o barco do Jurematéius VIII, o persistente. Me abriguei em uma nau cabralina e reforçei minha fortaleza familiar, mas mesmo assim ainda não estou seguro.
- Calma amigo Roldonius, exclama o rei Novidla. Tudo irá se resolver. Mas em todo caso vamos pedir a ajuda do Conde Lopínius III, o inconstante. O que não podemos é fazer com que isso atrapalhe a coroação do ungido príncipe Seraosi.
- Eis que o conde Lopínius III, o inconstante, esmurra a mesa em tom enraivecido e brada: "Vou mostrar quem é o conde Lopínius. Onde já se viu isso, nossos próprios soldados brigando. Eu aqui tentando compr...digo, tentando cooptar novos soldados do reino da brancolândia para o reino da madeira e voces deixando o rei Novidla tenso."
- Não vos procupeis, ò magnífico rei, eu, repito mais uma vez, eu, e pela terceira vez, eu resolverei essa questão, finaliza o conde Lopínius III, o inconstante.
O rei Novidla sai da reunião mais aliviado, embora pouco confiante por motivos óbvios e fica pensando com seus botões: "por que essa sombra do reinado da Brancolândia não me deixa em paz. Também com correligionários como os que tenho não preciso de adversários. Já os tenho em meu próprio reino.Ó céus, ó vida..."