Algumas pessoas acreditam que não deveriam ocorrer eleições e bastava gerenciar prefeituras e Estados com profissionais oriundos de escolas de administração. Bom, a princípio a idéia agrada e resolveria o bom gerenciamento dos nossos impostos, mas a coisa não é tão simples assim. Como disse o genial Charles Chaplin "não sois máquinas! sois homens", ou em outras palavras, não podemos utilizar o frio cálculo da razão expresso nos números e deixar de lado as emoções que noeteiam os nossos corações. E essas emoções sõa provenientes das paixões. A paixão pelo futebol, pelo amor, pela política. É próprio da condição humana ser diferente, pois produzimos cultura constantemente e é o que basicamente nos diferencia dos animais.
Percebemos bem essa questão inversa em Baraúna onde os critérios dos números predominam e as pessoas desaparecem, somente submergindo no período eleitoral quando passam a ser procuradas, assediadas e estimuladas a responder o que "falta para resolver seus problemas". Esse estelionato eleitoral é praticado de forma sutil através de pequenas obras assistencialistas travestidas de "ações sociais nas comunidades", mas que no fundo procuram popularizar uma imagem boa e progressista de um futuro candidato totalmente inversa ao seu perfil como forma de perpetuar um domínio político.
O aprendizado humano é fruto de erros e acertos, mas os agentes políticos que ficam na memória do povo fizeram sua base através de uma política voltada para a pobreza, tais como Getúlio Vargas e Lula, por exemplo, lembrados como os maiores políticos brasileiros. Nenhum deles estudou administração ou se preocupou somente com a frieza dos números. O Brasil cresceu com eles e saíram do poder para entrar na memória do povo brasileiro.
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