quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um leitor desse blog me pediu para comentar sobre o desempenho de um determinado representante do povo baraunense. Não falarei especificamente desse caso, pois devemos analisar como um todo e não por questões pessoais com A ou B. Não é o caso aqui.
O grande problema com relação aos candidatos a vereador é justamente saber qual é realmente o papel do legislador de leis e ao mesmo tempo fiscalizador dos recursos disponíveis para o poder executivo. Quem deve fiscalizar o poder executivo é o poder legislativo, entretanto como uma parte desses candidatos tem suas campanhas financiadas por membros ligados a prefeitura municipal, quando ganham se tornam "empregados da prefeitura" e não possuem autonomia nenhuma para questionar nada, ou seja, se tornam "lagartixas" a soldo do prefeito. Em outras palavras: estão atrás de um emprego e não de um cargo de vereador. Daí a decepção que a população baraunense sente atualmente em relação a esses empregados do poder executivo travestidos de "representantes do povo".
Defender a situação não significa submissão absoluta. Voce pode defender a situação, mas ao mesmo tempo apontar o que está errado, o que deve ser corrigido. Da mesma forma o papel do vereador da oposição não é somente jogar pedras na administração: ele também deve elogiar quando for cabível e cobrar ações quando necessário. Isso não o tirará da oposição e nem tampouco diminuirá o seu papel.
Lamentavelmente o que se percebe nas sessões legislativas são trocas gratuitas de acusações pessoais que fogem ao verdadeiro papel que deve desempenhar um vereador que representa o município, juntamente com suas comunidades. Podemos não concordar com as idéias do próximo, mas devemos saber escutá-las e retrucar em cima de argumentos. Quem usa da agressão e porque ja perdeu no campo das idéias.
Cabe ao povo baraunense observar o desempenho de cada um deles, assim como dos novos pretendentes. As comunidades rurais e a zona urbana merece uma câmara que procure resolver seus problemas e necessidades diárias, cobrando e fiscalizando o executivo para que realize as obras necessárias.

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