Novo desenho eleitoral para o poder legislativo em Baraúna para 2012...

As próximas eleições de Baraúna podem montar um quadro totalmente diferente no poder legislativo. Historicamente, os partidos tidos como grandes (leia-se PMDB e DEM)faziam a maior parte do vereadores. Em 1996 o quadro começou a mudar quando o PDT, surpreendentemente, elegeu 04 vereadores. Nas últimas eleições, o PR, amparado por candidaturas vinculadas ao poder executivo municipal, elegeu 05 vereadores. Entretanto, em 2012 tudo isso pode mudar. Analisemos em primeiro lugar os partidos tidos como "pequenos".
Hoje em Baraúna dois desses partidos (PSDB e PMN)estão com chapas completas de 17 pré-candidatos a vereador cada um, ou seja só aí são 34 candidatos. O PT, que na eleição passada lançou 10 candidatos e não atingiu sequer a metade do coeficiente eleitoral para eleger 01 vereador, perdeu força e hoje não tem a metade de candidatos da eleição anterior. O PC do B foi totalmente detonado e quase todos os candidatos da eleição passada fizeram revoada para outros ninhos. O PV ainda mantém um quadro de pré-candidatos a vereador, mas sem coligação dificilmente terá forças para atingir o coeficiente eleitoral para eleger (ou reeleger) 01 vereador. O PDT segue o mesmo diapasão do PV: se quizer eleger alguém, tem que ser nas costas de outro. O PSB não tem ninguém (pelo menos por enquanto).
Já os partidos tidos como "grandes" estão numa situação um pouco mais complicada. O PMDB está em processo de reestruturação e possui 01 vereadora (Ritinha) e 01 suplente (Adjano). Terá que adicionar nomes suficientes para eleger vereadores, haja vista a previsão de possível saída de duas vereadoras que terão que respirar e lutar por espaços em novas agremiações (leia-se PR ou PV)para continuar na situação, ou adotar uma nova postura de oposição e continuar no PMDB.
O PR, que elegeu 05 vereadores em 2008, perdeu o apoio de dois desses vereadores (Marcos Churrasco e Nerivan)que migraram para a oposição e vai tentar se recompor com os migrantes do êxodo pemedebista. Como terá uma estrutura de apoio natural advinda do governismo certamente será o partido que fará um maior quantitativo de vereadores, mas em número bem menor comparado com ás últimas eleições.
O DEM hoje não tem quadros suficientes de pré-candidatos a vereador, ou seja, sem coligação na proporcional com outros partidos não elege ninguém. Mas possui valor simbólico eleitoral tradicionalmente forte (com uma média histórica de 3.000 a 3.500 votos)em Baraúna e será decisivo na eleição da candidatura majoritária.
Bem e o PSD que seria o barco salvador para resgatar os náufragos do caminho??? por enquanto é uma incógnita. Gilson professor assegura que o PSD também está em seu comando. O pré-candidato do prefeito diz que a coisa não é bem assim e que lutará para tirar o pirulito do PSD da boca do ex-prefeito. Com a palavra Maninho que afivela as malas para sair do DEM e fundar o PSD para vestir a camisa da pré-candidata da oposição, a vice-prefeita Luciana.
Portanto, um novo quadro se desenha na futura câmara municipal baraunense onde novas pessoas podem vir a defender os interesses do povo dando uma renovada nos ares do legislativo. O PSDB e o PMN apostaram na junção de pessoas que teoricamente teriam um médio poder eleitoral para que, juntos, cada um desses partidos,consigam de 01 (no mínimo) a 03 (na melhor da hipóteses) vagas no poder legislativo. Já os candidatos com perspectivas eleitorais mais elevadas (acima de 400 votos)terão que entrar num processo autofágico para sobreviver nos partidos tidos como "grandes" devido a ausência dos candidatos tidos como "buchas".