A crise intestina no sittuacionismo decorrente da ciumeira que provocou a pré-candidatura do secretário Marcos Antônio (que teria aterrorizado os vereadores de mandato do PR que vislumbravam a possibilidade concreta de cessão de 01 das vagas conseguidas) culminou com um arranjo, que em nosso entendimento, provocou de antemão uma baixa no quociente partidário a ser obtido pelo PR nas vindouras eleições.
A briga de fato teve origem na ciumeira generalizada provocada por quem assumiria a secretaria da educação com a saída do atual secretário (naturalmente um sorvedouro de votos em prol de qualquer candidato).
Ele, por motivos óbvios, iria querer indicar uma pessoa de preferência para teleguiar as ações em seu benefício enquanto plataforma eleitoral. Já os vereadores Robertão e Flávio Matias estrebucharam e bateram o pé, cada um querendo puxar a sardinha para seu lado. Como paliativo se encontrou uma solução caseira que não faria tantos estragos eleitorais: o secretário permaneceria na função e lançaria sua esposa Gisele como candidata. Uma boa opção, mas claro que haverá perdas, por menor que seja, mas haverá. Uma coisa é voce votar no próprio candidato e outra é voce votar em quem ele indica, mesmo sendo sua esposa. Além disso, outro fator que acirrará os ânimos futuros dos pré-candidatos do situacionismo será a utilização da máquina administrativa da educação em prol de Gisele, assim como da Saúde e do Turismo em prol de determinados candidatos.
Essas brigas pela repartição do pão de campanha que serão acalentadas pelos outros partidos situacionistas (leia-se principalmente PV e PMN) da base de apoio poderá refletir negativamente na disposição e ânimo em prol da candidatura majoritária. Constantemnete esses partidos prometem mundos e flores ao candidato situacionista, mas amolam secretamente suas facas para manter sempre apontadas para o pescoço dos prefeitos de direito e de fato utilizando a oposição como elemento de barganha, no velho estilo do dá ou desce.
Gerenciar esse jogo de vaidades é uma arte, daí a importância da manutenção do secretário como coordenador de campanha. Para o bem geral da campanha situacionista nesse caso específico melhor será perder os anéis e preservar os dedos. Entretanto um velho observador da política baraunense já dizia entre seus próprios dedos que crise decorrente de ciumeira eleitoral provocada pelo fogo amigo é igual a fogo em brasa de monturo...quanto mais se tenta apagar mais se acende...
Nenhum comentário:
Postar um comentário