quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Rapidinhas da quarta.....


BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff convocou pelo menos dez ministros para começar a costurar medidas que podem ser anunciadas no encontro com prefeitos, que ela comandará na próxima segunda-feira, dia 28 de janeiro. Dilma não pretende chegar de mãos abanando na reunião com os mais de cinco mil prefeitos de todo o País e quer evitar problemas como os que teve durante a marcha, em maio do ano passado, quando foi vaiada ao defender manutenção das atuais regras de distribuição dos royalties do petróleo para os contratos já firmados. Ainda não há um número fechado de recursos a serem anunciados para liberação para os municípios. Mas, a presidente Dilma pediu que a área econômica verifique se há alguma viabilidade de atendimento a uma antiga reivindicação dos prefeitos, que é o “encontro de contas”. A área econômica e o próprio governo sempre tiveram resistência a este antigo pedido da Confederação Nacional dos Municípios. Este “encontro de contas” prevê a contabilização de débitos e créditos das contas dos municípios, de um lado, e da Receita Federal e o Instituto Nacional do Seguro Social, de outro. Não há sinalização de que este antigo impasse possa ser resolvido. Mas, pela primeira vez neste governo o assunto está sendo colocado na pauta de discussões. Muitos prefeitos pleiteiam ainda perdão das dívidas com INSS por seis meses, o que é descartado pelo governo.
Na reunião desta segunda, a presidente Dilma orientou os ministérios ligados à área social, saúde e infraestrutura que preparem apresentações a serem feitas aos prefeitos, destacando os principais programas e convênios que podem ser feitos em parceria com o governo federal. O Planalto quer que os prefeitos sejam instruídos didaticamente na elaboração de projetos para que eles possam se transformar em parcerias concretas, no menor tempo possível, para beneficiar a população. Na área de educação, por exemplo, o governo quer empenhar esforços para a construção de mais creches e promover o fortalecimento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), um dos xodós de Dilma. “A presidente Dilma quer um monitoramento dessas principais ações, em tempo real”, disse assessor palaciano. Outra grande queixa dos prefeitos é a redução do repasse do Fundo de Participação dos Municípios, que é a principal fonte de arrecadação da maioria das prefeituras brasileiras. O governo quer ver como pode ajudar a melhorar este repasse para muitos dos municípios, que, em alguns casos, estão sem receber recursos. (blog da Thaisa Galvão).
Obs: Muitas vezes o município não recebe recursos extras devido a simples incapacidade de qualificação técnica de profissionais para elaborar projetos de qualidade ou ter uma equipe de Lobby em Brasília "puxando a manga da camisa" nos ministérios. As duas ideias mencionadas sobre a criação de creches e o Pronatec são muito importantes e Baraúna tem que correr atrás. A educação baraunense tem que ter um grande salto de qualidade a partir da educação infantil na formação de uma nova geração de alunos que saibam ler e saber interpretar o que está lendo. Mas não adianta tão somente construir bonitas creches para aparecer eleitoralmente (gaiola bonita não dá de comer a passarinho). Além disso é necessário uma reforma profunda na metodologia de ensino implantando a cultura da leitura e do saber, mas não acredito que isso venha a acontecer em Baraúna a curto e nem a médio prazo (pelo menos enquanto os nossos prefeitos que "compram" literalmente os seus mandatos tiverem a visão arcaica, míope e pacanha de que educação é despesa).

Para refletir...."e no balanço das horas tudo pode mudar....."...decifra-me ou te devoro.....

LENDAS URBANAS – A perna cabeluda

A lenda da Perna Cabeluda surgiu em Recife, Pernambuco, na década de 1970, sem haver uma data realmente marcada. Muitas são as explicações sobre a origem da lenda. Uma a vincula ao achado de uma perna humana cabeluda que se encontrava boiando no rio Capibaribe, caso que por não ter sido solucionado pela polícia transformou-se em prato cheio para a imprensa. Que inicialmente alimentou a esperança de encontrar alguém capaz de clarear o assunto, e por isso perguntou em suas páginas: De onde veio a perna? De quem era ela? Como foi parar
no rio? Quem a amputou? Mas em vão... Foi quando se começou a dizer que a perna mal-assombrada corria atrás das pessoas nas ruas da capital pernambucana, tudo avalizado pelo depoimento de “testemunhas” que afirmavam terem sido perseguidas por ela. São muitas as versões que tentam explicar o surgimento dessa peculiar lenda urbana pernambucana que se espalhou pela cidade do Recife. O povo falava de um ser sobrenatural, ou melhor, parte de um ser, já que a assombração era apenas uma perna cabeluda. Muitos atribuem a autoria dessa história ao radialista Jota Ferreira que teria noticiado no seu programa de rádio a história de um vigilante que fora atacado por uma perna cabeluda enquanto fazia sua ronda. O escritor Raimundo Carrero, que na época trabalhava com Jota Ferreira, confirma essa versão mas esclarece que a história foi narrada em tom de brincadeira.
O fato é que o povo acreditou e muitas foram as histórias – obviamente não comprovadas – de pessoas que juraram terem sido atacada pela surreal assombração. Eu conheço uma história interessante que bem poderia esclarecer o surgimento desse mito. Na época em que a lenda estava na mídia e assustava os medrosos de plantão – incluo-me nesse rol, claro – um amigo e também xará, Edvaldo, sofreu um acidente que resultou no engessamento de toda a perna. Ele, que era negro, vinha certa vez por um beco escuro e deu de cara com uma garota que gritou assustada: “A perna cabeluda!”. A menina correu e meu amigo, pulando em uma perna, também.
O saudoso Chico Science e a perna cabeluda...
Desvendando o mistério: a garota viu no escuro apenas a perna branca engessada e pensou que era a famosa assombração. Edvaldo, a partir de então, ganhou a alcunha de “Perna Cabeluda”. Esse é mais uma lenda pernambucana que se assemelha a “Guerra dos Mundos”, episódio protagonizado pelo cineasta e radialista Orson Welles que parou Nova York na década de 40. A Perna Cabeluda virou cordel, filme, música e até figurino de shows: Chico Science se apresentou várias vezes com uma perna cabeluda na mão em alusão à lenda. 


A travessia - Publicado em 2012.

Escrito pelo mesmo autor do livro Best-Seller "A cabana", William P. Young, a obra "A Travessia" assim como seu antecessor aborda temas religiosos e ligados ao renascimento das pessoas por meio da fé, porém o autor deixa claro que a história do livro em si é ficcional e não passa de uma grande metáfora. Anthony Spencer é um empresário rico e muito bem sucedido, pelo menos é o que parece, porém Tony também é o homem que destruiu seu próprio casamento e têm uma relação inexistente com a filha, ainda mais depois de seu filho mais novo falecer, e tudo isso somado à sua mania de perseguição, obsessão por segurança e a recente descoberta de um tumor no cérebro o leva a um fortíssimo colapso cerebral, que o deixa em coma profundo.
Durante o coma, Tony se vê em um mundo intrigante e desconhecido onde é recebido por três personagens inquietantes, um deles é um homem que diz ser Jesus Cristo, o outro é um senhora indígena chamada de "Vovó", que depois se revela ser o Espirito Santo, e por fim, um homem chamado apenas de Jack. Essas três personagens levam Tony a rever toda a sua vida e a perceber como era um homem egocêntrico e fútil que magoou todos os que o amavam por motivos tolos, o que faz o homem se arrepender e a pedir uma nova chance na Terra, Jesus assim o concede este privilégio, porém, á partir daquele momento ele teria o dom de curar pessoas e teria de usa-lo para ajudar os outros, levando Tony a passar momentos felizes, tristes e até mesmo engraçados enquanto cura as pessoas a sua volta. Um livro que, apesar do fundo religioso, aborda apenas levemente esta característica "A Travessia" é uma bela metáfora para o homem mesquinho dos dias de hoje, que acaba por magoar aqueles que o rodeiam por motivos fúteis e arrependem-se só quando se é tarde demais, um livro, no minimo, inspirador.

Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia com o Senhor
e no céu passavam cenas de minha vida.
Para cada cena que passava,
percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia:
um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes,
no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis
e angustiantes da minha vida.
Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor, tu não me disseste que, tendo eu resolvido te seguir,
tu andarias sempre comigo, em todo o caminho?
Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de ti,
tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu: - Meu querido filho.
Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento.
Quando viste na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas.
Foi exatamente aí, que te carreguei nos braços.


Por onde anda a cantora Gigliola Cinquetti.....


Gigliola Cinquetti nasceu na Itália, em 20 de dezembro de 1947 de uma família abastada de Verona. Formou-se no Liceu Artístico de Verona e começou a cantar ainda jovem. Estreou aos 15 anos, em 1963, vencendo o Festival de Castrocaro com a canção "Le strade di notte", de Giorgio Gaber. No ano seguinte, venceu o Festival de Sanremo de 1964 com a canção Non ho l'età (per amarti), de Nicola Salerno e letra de Mário Panzeri]. Dois meses depois, venceu, com a mesma canção, o Festival Eurovisão da Canção, em Copenhague. Das doze edições de Sanremo das quais participou, Gigliola arrematou duas. A segunda foi, em 1966, interpretando "Dio, come ti amo!", de Domenico Modugno, cujo sucesso levou à produção do filem homônimo, protagonizado pela própria Gigliola.

Em 1973, ganhou o concurso do programa Canzonissima com a canção "Alle porte del sole".Em 1974, obteve o segundo lugar no Festival Eurovisão para a canção "Sì" . A versão inglesa dessa canção chegou ao 7º lugar de vendas na Inglaterra. Depois disso, Gigliola se casou com o jornalista Luciano Teodori, ficando vários anos afastada da mídia para se dedicar à família. Voltou em 1981, dessa vez como jornalista, no programa Linea verde, de Frederick Fazzuoli, além de escrever uma coluna semanal para um jornal. Em 1982, apresentou, com Enzo Tortora, o programa Portobello, cantando e dançando o twist. Passou a colaborar com diversos jornais. Em 1996, apresentou um programa de verão em cinco episódios, intitulado Donne - Viaggio nella storia delle donne italiane, veiculado pela RAI International. Além da música, Gigliola sempre gostou de pintura e arte. Algumas capas de seus álbuns, como La Bohème e Mystery, foram elaboradas por ela. Em 1973, ilustrou o livro infantil O pescatelle, de Umbertino di Caprio; A última participação de Gigliola Festival de Sanremo foi em 1995. Três anos antes, lançou seu último álbum de estúdio — La Poèsie d'une Femme —, que a levou a apresentar-se na televisão francesa. Desde os anos 1990, trabalha na televisão pública italiana RAI. Em 2008, recebeu o Premio Giulietta alla Donna, em homenagem a sua carreira.

                                     NON HO L'ETA - GIGLIOLA CINQUETTI


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