quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Rapidinhas da sexta....


Os professores da rede pública de ensino que lecionam em turma de educação básica (ensino infantil ao médio) não poderão ganhar um salário menor do que R$ 1.567 neste ano de 2013.  O ministro Aloizio Mercadante (Educação) divulgou nesta quinta-feira (10) o piso nacional do professor, reajustado em 7,97%. Atualmente o piso mínimo do salário do professor é de R$ 1.451 e o reajuste para R$ 1.567,00 terá que ser cumprido retroativo a 01 de Janeiro de 2013. 
Esse é um dos menores reajustes do piso, definido em lei nacional há cinco anos. No ano passado, o reajuste salarial foi de 22,22%. Segundo a lei, o reajuste segue o mesmo percentual de aumento no valor gasto por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB).
O ministro anunciou ainda que, para ajudar os estados a cumprir o pagamento do piso, o governo federal vai repassar neste ano, por meio do Fundo Nacional de Educação Básica (Fundeb) – recurso responsável por cerca de 60% do pagamento dos salários –, 14,2 bilhões de reais extras. Assim, o total chegará a 116,8 bilhões de reais.  No ano passado, o governo concedeu um reajuste de 22% no salário dos professores, quase o triplo deste ano. Apesar de o reajuste deste ano ser inferior, o aumento está acima da inflação e do crescimento do Produto Interno Bruto de 2012, lembrou o ministro. “E fica acima também do reajuste que a maioria dos brasileiros recebeu”, disse. O ministro voltou a defender que 100% dos royalties provenientes da exploração do petróleo sejam destinados à educação. “Essa é a única receita que pode provocar um salto significativo no setor.”

Sindicato com zíper na boca..
NOTA DO BLOG: Os salários dos professores baraunenses já estão totalmente defasados. No ano passado (2012) o reajuste obrigatório por lei era de 22,22%, mas o prefeito só concedeu 14% dividido em 04 parcelas feito crediário a partir de Setembro de 2012, de forma totalmente irregular e pasmem, os senhores, aprovado pela câmara lagartixa que tínhamos e referendado por um sindicato omisso e passivo eleito através de um golpe na democracia. Os professores perderam 09 meses de reajuste em seus salários e aguentaram tudo calado É a velha história: cada município tem o sindicato que merece. Se você enquanto professor quer continuar sendo ludibriado em seus salários e prejudicando o seu próprio futuro na aposentadoria, continue aceitando tudo calado e votando nos mesmos pelegos sempre beneficiados pelo poder executivo com horinhas a mais nos contracheques. Vamos torcer para que pelo menos os novos vereadores da câmara municipal (já que o quadro mudou um pouco) dessa vez se pronunciem e fiquem ao lado da categoria, porque com certeza os pelegos ficarão continuarão lambendo as botas do patrão, pois já não tem mais moral e nem coragem para ficar ao lado dos associados, pois como já diz o velho ditado: "quem prova do meu pirão, prova também do meu cinturão".

O perigo são "os peixinhos".....
Por falar em Educação, acho extremamente salutar as primeiras medidas adotadas pelo prefeito no sentido de moralizar o funcionalismo público através do recadastramento que fará aparecer milagrosamente (ou não) muitas "almas penadas" que só fazem receber da prefeitura, além daqueles que sequer dão expediente ou que estão em desvio de função e os que recebem indevidamente a regência de classe sem estar em sala de aula. Nota 10 para as medidas do projeto. Quem não deve não teme. Agora que o projeto se estenda para todos, sem exceção e sem incluir qualquer "peixinho" ou "arrumadinho por debaixo dos panos", pois do contrário estará fadado ao fracasso devido ao inevitável vazamento de informações. Seguindo à risca os ensinamentos de Maquiavel, as medidas duras e impopulares devem ser tomadas no início do governo, mas sem favorecimentos a quem quer que seja. Por outro lado, se o prefeito quer exigir que as pessoas efetivamente trabalhem (e está certo nisso), mas também deverá pagar adequadamente e pontualmente aos funcionários públicos iniciando pelos professores com pagamento da regência de classe e  concedendo os reajustes corretos e dentro da lei, sem tentar "driblar" ou efetuar "malabarismos jurídicos" para fugir da obrigação financeira. As obrigações contratuais cabem aos dois lados e devem ser cumpridas por ambos.

Dom Quixote de La Mancha - publicado em 1605.

O protagonista da obra é Dom Quixote, um pequeno fidalgo castelhano que perdeu a razão por muita leitura de romances de cavalaria e pretende imitar seus heróis preferidos. O romance narra as suas aventuras em companhia de Sancho Pança, seu fiel amigo e companheiro, que tem uma visão mais realista. A ação gira em torno das três incursões da dupla por terras de La Mancha, de Aragão e da Catalunha. Nessas incursões, ele se envolve em uma série de aventuras, mas suas fantasias são sempre desmentidas pela dura realidade. O efeito é altamente humorístico.
A batalha dos moinhos de vento Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local onde havia trinta ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote disse a Sancho Pança que havia dezenas de míseros gigantes que ele ia combater. Sancho pediu para Dom Quixote observar melhor, pois não eram gigantes e simplesmente moinhos de vento. Dom Quixote aproximou dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, á qual dedicava sua aventura , arremeteu, de lança em riste, contra o primeiro moinho. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas moinhos. Dom Quixote, respondeu que era Frestão, quem tinha transformado os gigantes em moinhos. Análise do trecho Através deste breve relato da Batalha dos Moinhos de Vento, podemos ver com clareza a loucura de Dom Quixote.
Naquele momento, podemos observar, Sancho Pança comportar-se com as mesmas idéias de nossa sociedade quando defronta-se com algo fora dos padrões, fora do cotidiano, fora da normalidade petrificada que ela mesma impõem. E com mesma atitude, demostrando, apontando, avisando, porém nada fazendo mediante o fato. Dom Quixote não tinha consciência do que fazia. Ele havia se aprofundado tanto naquele mundo irreal que começou a ver coisas logo após o choque com os moinhos ele percebe com clareza que os gigantes de fato eram moinhos, porém sua imaginação o faz achar que algum mago o hipnotizou, fazendo ele ver nos moinhos os gigantes. Sempre havia uma forma da realidade transformar-se em irrealidade. 

A batalha contra o “exército de ovelhas” Neste capítulo do livro, é relatado uma das aventuras de Dom Quixote, o encontro com dois rebanhos de ovelhas. O cavaleiro, com todo o seu sonho, criou paisagens, personagens que não existiam, atribuindo-lhes armas, coroas, escudos que na verdade não existiam, eram somente animais. Foi então que o “herói” avançou em direção aos rebanhos e, como sempre foi surrado pelos pastores e pelas próprias ovelhas. Trecho Como continuidade da sua loucura, o fidalgo é capaz de imaginar em um campo que está cheio de ovelhas, dois grandes exércitos, com seus generais e cavalos, guerreando.
Aqui, Sancho Pança, também reprime o nobre homem, repetindo atitudes de nossa sociedade. Ele faz um papel de “acredite se quiser”, concordando com os sonhos de seu amo apenas para satisfazê lo, ou seja, se não podia controlá-lo, juntava-se a ele. 

Sancho Pança conquista suas ilhas prometidas Desacreditado em receber sua ilha, Sancho Pança ganhou-a com muito orgulho. Pelo fato de acreditar e acompanhar um cavaleiro, tinha muito prestígio na sociedade. Sancho Pança realizou resolveu vários problemas durante seu curto encontro com o poder, mas a população, que estava apenas fazendo uma brincadeira com o escudeiro, afetou os sentimentos do “governador”, fazendo-o abdicar ao cargo e voltar a sua vida antiga. Análise do trecho Nesta passagem do livro, analisamos como a sociedade, representada por Sancho Pança, é frágil. Ao acreditar estar recebendo os reinos prometidos por “nosso herói”, o fiel escudeiro rende-se à fantasia de Dom Quixote, movido pela ganância e pelo poder. Em contra partida, sua análise mais crítica do fato demonstra a atitude de debocho e desprezo dos habitantes da ilha, pouco se importando com o estado do ajudante e do próprio cavaleiro. Não refletiram se Dom Quixote tinha algum problema mental ou se precisava de ajuda.
Ao contrário, invés de ajudá-lo, contribuíram para a sua ridicularização. Finalizando, o livro de Miguel de Cervantes retoma a história do povo espanhol e do Europa, retratando as aventuras dos inúmeras cavaleiros, sendo por isso considerado a última novela de cavalaria. Critica também as atitudes da sociedade e como alguns componentes desta alertaram para o problema de Dom Quixote e se esforçaram para o problema para tentar solucioná-lo. Causas do surgimento de Dom Quixote: Perda da riqueza - Dom Quixote era um fidalgo, filho de pais ricos. No entanto, durante sua vida, ele vai perdendo sua riqueza, pagando dívidas e comprando livros. Por isso, mergulha na literatura em busca da solução desta dificuldade, até demais. Mudança em sua vida - Além de perder sua riqueza, Dom Quixote, ao nosso ver, começa a agir como um cavaleiro em busca de uma mudança, uma nova vida.
Ele já tinha uma idade relativamente avançada e vivia muito só. Por isso deixa-se levar por imaginação e passa a viver num mundo ilusório, fantasioso. Conseqüências da “loucura” de Dom Quixote Lesão às pessoas - Ao agir como Dom Quixote, o cavaleiro não distinguia as pessoas com quem encontrava, prejudicando algumas e, consequentemente, auxiliando outras, física e financeiramente. Perda da história - Quando os amigos de Dom Quixote descobrem a causa de sua “insanidade”, decidem por acabar de vez com ela, queimando todas as suas novelas de cavalaria. Por outro lado, ao agir desta forma, a sociedade comprova seu poder, eliminando algo que possa causar mais problemas futuros, que possa incomodá-la. Morte do personagem - Dom Quixote, inconsciente de seus atos, não percebe o desgaste de seu corpo e, infelizmente, como ele próprio afirma, só retorna à realidade quando já está nos momentos finais de sua vida. Morre arrependido, mas em paz por tê-la feito a tempo.

A história de uma música....

OUTRA VEZ - Roberto Carlos (compositora: Isolda)

Diz a lenda que, na época que se lançavam LP's (hoje chamados de vinil), a música Outra Vez seria a terceira do lado A (sim, os discos tinham lado A e lado B). Ninguém apostaria que a música de sucesso, que ficaria na história, seria a penúltima música do lado B. Mas essa é a história da música "Outra Vez"...
Segundo Paulo César Araújo, no livro "Roberto Carlos em Detalhes (Ed. Planeta, 2006), Roberto Carlos já gravara algumas músicas dos irmãos Isolda e Milton Carlos, como "Pelo avesso" e "Um jeito estúpido de te amar", em 1976. No entanto, Milton Carlos morrera em 1977, num acidente de carro. Pouco tempo depois, em julho de 1977, Isolda estava reunida com amigas, num bar, e estavam relembrando velhos amores do passado, quando Isolda lembrou de um caso de amor antigo, que se chama Nilson Mucini. Narra Paulo César de Araújo:


Lá pelas tantas, as meninas começaram a falar sobre ex-namorados. "Qual foi o maior caso de amor de sua vida?", perguntou uma delas para Isolda. "Quer mesmo saber? Foi o meu primeiro namorado, o Nilson", respondeu. Uma outra amiga, que conhecia o caso, provocou: "Se fosse, você já teria telefonado pra ele.Você está solteira e guarda o número dele há muito tempo na sua bolsa. Por que não liga?". De fato, desde que o namoro dos dois terminara, havia sete anos, eles não mais se haviam falado. Ao longo desse tempo, Isolda casou, descasou e teve dois filhos. Agora estava solteira, e o que teria acontecido com Nilson?
Pois Isolda apostou com a amiga que tinha coragem de ligar sim.E que ligaria naquele momento do telefone do bar. Isolda ligou, mesmo já tendo passado da meia-noite.O próprio Nilson atendeu e, quando quis saber quem estava falando, Isolda respondeu com outra pergunta: "Qual foi o seu caso mais complicado?". Nilson não pensou um segundo para responder: "Isolda! Caramba, há quanto tempo!A música  teria surgido durante do diálogo entre Isolda e Nilson, começando logo pela famoso trecho: "Você foi o maior dos meus casos"... a música foi gravada sem nenhuma pretensão de que fosse um dos dez maiores sucessos de Roberto Carlos, como disse, a penúltima música do lado B. A canção trata de um amor passado e presente, e por isso absolutamente antitético, em que as dificuldades lembradas apenas reforçam o sentimento de amor. A canção remete a algo proibido, complicado, mas absolutamente prazeroso, sincero e intenso, como todo grande amor deve ser. É uma canção sem refrão, com letra longa, confessional, e que marcou o disco de Roberto Carlos em 1977. Isolda comenta numa entrevista algumas passagens sobre a música "Outra Vez":

Isolda em 2006....
Eu fiz a canção e fui para o estúdio com o Sérgio Sá, para gravarmos uma fita demo, para mostrar ao Roberto. Nessa fita havia algumas coisas antigas que eu havia feito com o Milton Carlos um pouco antes de ele morrer e apenas uma musica só minha, que era “Outra vez”. Deixei a fita no escritório do Roberto e algum tempo depois liguei para saber se havia alguma novidade. Foi aí que soube que ele havia gravado “Outra vez”. Sinceramente, eu não esperava que o Roberto gravasse essa música, porque é uma letra muito comprida, não tem refrão e não é nem um pouco comercial. Eu quase não mandei “Outra vez” naquela fita. E não é que virou um enorme sucesso! Quanto à “Outra vez”, eu nunca pensei que ela fosse estourar. Eu acho a letra muito pessoal, muito íntima, e que só eu iria entendê-la. Com sinceridade, eu mandei essa música para o Roberto Carlos ouvir apenas porque havia sobrado espaço na fita. Para mim não havia nenhuma chance de ele gravar e é claro que nunca imaginei tal sucesso. Por isso acho que de intuição sou horrorosa. Roberto Carlos não mexeu na letra, não tirou nenhuma vírgula. Isso é incrível, perto do que ele costuma fazer.

                                            OUTRA VEZ - ROBERTO CARLOS


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