terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Rapidinhas da terça....

A 4ª e a 5ª Varas da Fazenda Pública da Comarca de Natal acataram pedido do Ministério Público do RN para que a Assembleia Legislativa e à Câmara Municipal do Natal divulguem as listas de vencimentos de seus membros e servidores, sem a necessidade de prévio cadastro. Os dois poderes relutam há meses ao pleno cumprimento da Lei de Acesso à Informação. As listas devem ser divulgadas no prazo de 20 dias, sem a exigências de cadastros ou outros atalhos que no entendimento do Ministério Público visam tão-somente criar dificuldades à própria informação. A mesma decisão das duas varas estabelecem que os poderes legislativos municipal e estadual terão que repetir a atualização dos dados até o dia 10 do mês subsequente a cada folha. (blog do Carlos Santos)
Nota do Blog (Carlos Santos) – Estou dando boas gargalhadas aqui, sozinho, diante do computador, enquanto edito essa postagem. Continuo descrente. Até aqui, não houve força humana, legal, paranormal ou extraterrestre que conseguisse esse feito.
Nota do blog Baraúna Atual:  O grande problema do Brasil não são as leis, que pelo contrário existem até demais. O grande "nó" é a sua efetivação devido ao abismo colossal revestido em anos luz de atraso cultural em relação as normas de procedimentos e a burocracia governamental. Ninguém gosta de ser investigado e muito menos as instituições, sejam quais forem, nem mesmo o próprio ministério público que foi criado para investigar e apurar as irregularidades das outras instituições no trato com o cidadão. Quanto a divulgação dessa "lista" citada pode esperar deitado, porque em pé certamente você cansará. Daí o descrédito geral da população. Um vez foi afirmado que "o Brasil não era um país sério", frase erroneamente atribuída ao presidente francês Charles De Gaulle (vejam a verdadeira versão da frase abaixo), mas a seriedade e a credibilidade vem principalmente da transparência administrativa, o que no Brasil é uma utopia absoluta. O que existe na reta final são "maquiagens" contábeis que sempre batem para inglês ver, embora o discurso seja o mais moralista possível. Pura hipocrisia.

O Brasil é um país sério?......
Leitores do blog de Paris mencionaram em comentários a frase “Le Brésil n’est pas un pays serieux“ – “O Brasil não é um país sério” – popularmente atribuída a Charles de Gaulle. Como dizem em Portugal, vem muito bem a calhar em momentos recorrentes da história nacional. Ganha particular relevo se formulada pela figura mais respeitada da política francesa no século XX e reserva moral da velha democracia europeia. Sucede que, embora pudesse ter dito sem receber muita contestação embasada, De Gaulle nunca disse que o Brasil não era um país sério. O autor da frase é o diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho, embaixador do Brasil na França entre 1956 e 1964, genro do presidente Artur Bernardes.

Rolava o ano de 1962 e o contencioso entre o Brasil e França, conhecido como a Guerra da Lagosta – conflito em que, tal qual a famosa Batalha de Itararé, não se disparou um tiro nem rolou uma gota de sangue. O casus belli girava em torno da captura de lagostas por parte de embarcações de pesca francesas, em águas territoriais brasileiras, mais precisamente no litoral de Pernambuco. Alertado por pescadores brasileiros, a notícia chegou até o terceiro andar do Palácio do Planalto. O presidente João Goulart após reunião do Conselho de Segurança Nacional, mandou despachar para a região um formidável – se considerado o tamanho da ameaça – contingente da Esquadra Nacional, apoiado pela Força Aérea Brasileira. De Gaulle, por sua vez, convocou o embaixador brasileiro para uma conversa no Palácio do Eliseu, sede do governo francês.
Detalhe: O episódio serviu para a imprensa francesa lançar um desses debates que embalam a França. A lagosta anda ou nada? Caso nadasse poder-se-ia considerar que estava em águas internacionais; caso andasse, estaria em território brasileiro, uma vez que se admitia à época que o fundo do mar pertencia ao Brasil. No debate diplomático, a tese francesa, naturalmente, sustentava que a lagosta nadava. Sem contato com o leito oceânico, poderia ser considerada como peixe. Portanto passível de ser pescada legalmente pelos franceses. O almirante Paulo Moreira da Silva, especialista da Marinha contrapôs os franceses com um argumento singelo: Se a lagosta fosse considerada peixe quando dá seus “pulos” se afastando do fundo submarino, então teria, da mesma maneira, que ser acatada a premissa do canguru ser uma ave, quando dá seus “saltos”.
Na noite que seguiu a conversa com De Gaulle, o embaixador Alves de Souza Filho foi convidado para uma festa na casa do presidente da Assembléia Nacional, Jacques Chaban-Delmas. Nota-se que a guerra não era tão séria assim. Na recepção, o embaixador foi interpelado por outro convidado brasileiro, o jornalista Luís Edgar de Andrade, correspondente do Jornal do Brasil em Paris. O correspondente assuntou o embaixador a respeito da conversa com De Gaulle em particular e sobre o quadro geral da crise. Alves de Souza Filho sempre achou o governo brasileiro inábil no trato da questão a nível diplomático. Chegou a mencionar durante o papo o (Samba da Lagosta", de Moreira da Silva, e arrematou a conversa informal, off the records, no jargão jornalístico, com a famosa frase: “O Brasil não é um pais sério”. O embaixador Carlos Alves de Souza relatou o caso em seu livro Um embaixador em tempos de crise (Livraria Francisco Alves Editora, 1979):
“Provavelmente o jornalista telegrafou ao Brasil não deixando claro se a frase era minha ou do general De Gaulle, com quem eu me avistara poucas horas antes desse nosso encontro casual. Luís Edgar é um homem correto, e estou certo de que o seu telex ao jornal não teve intuitos sensacionalistas. Mas a frase “pegou”. É evidente que, sendo hóspede do General De Gaulle, homem difícil, porém muito bem educado, ele, pela sua formação e temperamento, não pronunciaria frase tão francamente inamistosa em relação ao país do Chefe da Missão que ele mandara chamar. Eu pronunciei essa frase numa conversa informal com uma pessoa das minhas relações. A história está cheia desses equívocos”.


Admirável mundo novo - Aldous Huxley - publicado em 1932

"Admirável Mundo Novo" narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. A sociedade desse "futuro" criado por Huxley não possui a ética religiosa e valores morais que regem a sociedade atual. Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos era dissipada com o consumo da droga sem efeitos colaterais aparentes chamada "soma". As crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida. O conceito de família também não existe.
Na época em que foi escrito o livro, Aldous Huxley presenciava a automatização da produção em massa. Henry Ford era o mentor por trás disso, e seu modelo de carro T é a sombra por trás de toda a modernidade que vemos hoje, e porque não, base do próprio capitalismo. Vale-se atentar que, mais do que simplesmente um nome de modelo, "T" é a antítese do cristianismo. A forma da letra é a supressão da cruz, simbolizando o próprio tema do livro de Huxley, mas como para a realidade em que vivemos, onde a religião cada vez mais é suprimida em favor ao ateísmo. É uma discussão ferrenha entre moral, religião, humanidade e progresso.
Nessa sociedade esqueça Deus, em vez de proferirmos "pelo amor de Deus" substituímos Ele por Ford. Esqueça tais sentimentos como o amor, o desejo, raiva; e a sexualidade é canalizada pela prática banal do próprio sexo. Não se sente mais nada, e cada vez mais a humanidade está presa a essa programação. Tudo é suprimido e foi feito assim com o objetivo de "dignificar" a raça humana, foi colocado o sentido do progresso em primeiro lugar, e o ponto de vista que a humanidade nunca estaria em plena harmonia se a moral (tão subjetiva) fosse colocada em primeiro plano. Em outras palavras, fomos automatizados em favor de um bem maior chamado "perfeição".
Logo no primeiro capítulo somos transportados para uma fábrica de humanos (sim, você já viu essa história no cinema). Brincamos de Deus, e a tecnologia roubou o lugar da natureza de maneira bastante eficaz. As classes Alfa, Beta, Gama, Delta (etc.) são castas pré-estabelecidas com o simples objetivo de prestarem algum serviço a sociedade, seja ele qual for. São apenas peças de uma engrenagem, já que perderam qualquer liberdade de ação. Só que como sempre, tem alguém que se deixa pensar. O personagem Bernard Marx sente-se insatisfeito com o mundo onde vive, em parte porque é fisicamente diferente dos integrantes da sua casta, e em outra parte porque sente-se... simplesmente insatisfeito na casta em que vive. É o homem que representa a parcela deslocada da população, cheia de tudo, provavelmente como Huxley se sentia de acordo com o que via da janela pra fora. 

Como sua casta, Marx é bonito, mas deslocado. E como nesse futuro o sexo passou a ser algo banal simplesmente para suplantar desejos hormonais, Lenina vê em Marx esse parceiro sexual. E é nesse casal em que a trama se foca. Marx vê Lenina como sua confidente e potencial ajuda em seus objetivos para se livrar das amarras em que vive.Viajando para um reduto onde vivem pessoas dentro dos moldes do passado, uma espécie de "reserva histórica" - semelhante às atuais reservas indígenas - onde preservam-se os costumes "selvagens" do passado (que corresponde à época em que o livro foi escrito), Marx e Lenina se veem numa trama em que são obrigados a questionarem o "produto" em que se transformaram, e o mundo em que vivem e são vítima. Apesar de na sua conclusão Huxley nos dar uma gota de esperança, mesmo que seja débil, já que a humanidade caminha a passos largos para um futuro não muito convidativo. A obra dele nos faz tocar numa ferida em que percebemos que a tecnologia avança, menos humanos nós somos. 

Admito que fiquei perturbado ao final da leitura e durante ela. Não em pegar o livro e deixar de lado, a leitura por muitas vezes é difícil e você realmente se força a isso, precisei de uns "lapsos" de tempo para digerir o que vinha lendo. E durante esse tempo, aos poucos vai se entendendo que o jogo de palavras que Huxley usa, serve para te imergir nesse mundo distópico e nada longe do real, te prendendo do início ao fim.
A reflexão que já a fiz a um tempo, é de que a harmonia e a liberdade, são duas coisas realmente distintas por mais que isso machuque nossa humanidade. A luta de todos nós é com nós mesmos, todos os dias. O "Admirável Mundo Novo" se renova dia-a-dia, mas a discussão já é velha sobre os limites da sociedade; fato que já prova toda a importância e profundidade da história de Huxley.
Junto com "1984" de George Orwell e "Laranja Mecânica" de Anthony Burgess, "Admirável Mundo Novo" é obra fundamental na estante de qualquer amante de ficção científica futurista.
Curiosidades (fonte: Wikipédia).

O título do livro é inspirado em uma fala da personagem Miranda, do livro A Tempestade, de William Shakespeare. O sobrenome de Bernard Marx faz uma referência ao Karl Marx (que foi um dos percursores do socialismo científico. A sociedade retratada no livro tem semelhança com suas análises socio-economicas do capitalismo). De modo semelhante, o primeiro nome de uma outra personagem, Lenina Crowne, é muito semelhante com o de Lenin (o líder dos primeiros anos da Rússia Comunista). No segundo filme da trilogia The Matrix - Matrix Reloaded, o "Arquiteto" (Helmut Bakaitis) fala, na cena da conversa com Neo, sobre a primeira versão do mundo virtual. O fracasso dele teria sido causado justamente por conta da extrema perfeição das relações interpessoais. 
Amor, que o gesto humano na alma escreve

Amor, que o gesto humano na alma escreve,
Vivas faíscas me mostrou um dia,
Donde um puro cristal se derretia
Por entre vivas rosas e alva neve.

A vista, que em si mesma não se atreve,
Por se certificar do que ali via,
Foi convertida em fonte, que fazia
A dor ao sofrimento doce e leve.

Jura Amor que brandura de vontade
Causa o primeiro efeito; o pensamento
Endoidece, se cuida que é verdade.

Olhai como Amor gera, num momento
De lágrimas de honesta piedade,
Lágrimas de imortal contentamento.

Luís de Camões



                      GENI E O ZEPELIM (JOGA A PEDRA NA GENI) - CHICO BUARQUE


5 comentários:

  1. TODO MUDO PEGO UMA SECRETARIA MENOS WILSON CABRAL SE FOCE NA EPOCAR QUE O POVO USAVA PINICO EU PEDE A IRSOARES PARA ARUMA UM INPREGO PARA BOTA O PINICO DA CASA DELE PARA FORA,

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    1. Ele não será o único a ser esquecido nessa gestão meu caro, portanto trate de encher bem as burras de dinheiro porque esse será seu premeiro e ultimo mandato, se não ficar pelo meio do caminho com as bençãos da oposição da câmara. QUEM VIVER VERAR!! KD as vantagens das grandes lideranças que correram atrás do padrastro, ou melhor, do papai?! o pobre do PMN teve que chorar por uma secretaria com condições humilhantes....MAS ISTO É SÓ O COMEÇO BARAÚNA. Ora se com um babão desse nível fazem assim, imagine quem não é!!!

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  2. e geisa da primavera que foi fiel ao 22, nadda ein.....

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  3. Esse tal de alexendre fica falando dos amigos dele em todo canto eu to sabendo que vc queria era mandar no madato de juberlando e queria um aboquinha la na camara sesenta mil pra um carro e uma moto e muita mentira da sua parte pergunte ao povo que trabalhou com ele pra sabe como foi a campanha dele

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  4. AGORA EU NAO INTENDO LUIZ MIRANDA DIZIA SE IRSOARES GANHASIR ELE FICAVA SE LUCIANA GANHASIR ELE FICAVA TODO MUDO SABE QUE ELE CHEGO A SE INCOTRAR COM GILSON VARIAS VEIS MERCIA BARBOZA TAM BEM AI HOJE DIS QUE VOLTARO IRSOARES O TELEFONE DE LUCIANA TOCAVA QUAIZ TODO DIA AGORA IRSOARES SE FOME DE AGUEN QUE FAZIA PARTE DA COMIÇAO DE LUCIANA PRA VER SE EU ESTO MENTIDO LUIZ DIZIA ELA E MINHA MAE TAM BEM AGORA ELE NAO TEM CORAGEN DE ASUMIM MESMO

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