A complexidade do processo de comunicação no segmento eleitoral tem como finalidade criar um cenário das múltiplas possibilidades de um mundo desejável, em que o cidadão poderá acreditar na realização dos seus sonhos. Assim sendo, no período eleitoral a efetividade das estratégias parece ter mais fluidez e a competição pelo voto que se configura nas retóricas e na persuasão.
O político que tiver a capacidade de convencer um contingente maior de eleitores sobre sua competência em concretizar os sonhos da população será bem sucedido. Antes de se chegar à sofisticação do convencimento e entrega do voto, o eleitor é levado a enxergar o político como um objeto de consumo, tal como acontece nas estratégias dos produtos que prometem preencher os vazios existentes na vida das pessoas.
Com isso, os candidatos buscam a ajuda do chamado marketing político e da propaganda eleitoral, para conseguir uma melhor construção de sua imagem, que vai dos itens da aparência física até o discurso mais palatável, passando pela programação visual de sua campanha. Os estrategistas trabalham com o raciocínio de que o comportamento eleitoral estabelece um processo de comunicação de mão dupla, onde os candidatos e eleitores utilizam um sistema dialógico para estabelecerem um pacto fundamentado na troca de intenções. O político sabe que uma comunicação bem elaborada será capaz de atrair a atenção das pessoas, conquistando votos suficientes para conseguir sua vaga.
Entretanto, esse “produto” político é algo intangível e duvidoso no que diz respeito aos resultados, pois a proposta de trabalho e atuação que é “vendida” só poderá ser efetivada e consumida ao longo de quatro anos. O eleitor compra algo sobre o qual não terá controle e influência, nem a chance de exigir a troca. Este fator acompanhado da desconfiança do cidadão estabelece uma relação troca um tanto complicada, exigindo do estrategista um correto posicionamento e uma possibilidade de diferenciação para que o político deixe de ser apenas mais um no jogo eleitoral.
Entretanto, esse “produto” político é algo intangível e duvidoso no que diz respeito aos resultados, pois a proposta de trabalho e atuação que é “vendida” só poderá ser efetivada e consumida ao longo de quatro anos. O eleitor compra algo sobre o qual não terá controle e influência, nem a chance de exigir a troca. Este fator acompanhado da desconfiança do cidadão estabelece uma relação troca um tanto complicada, exigindo do estrategista um correto posicionamento e uma possibilidade de diferenciação para que o político deixe de ser apenas mais um no jogo eleitoral.
Fazer marketing político deveria significar a obtenção da satisfação das necessidades e desejos da comunidade. O reforço do conceito de que a representação política é o alvo principal de uma campanha e ocupação de um cargo público, torna-se objeto de análise por parte dos pesquisadores. No marketing clássico isso pode ser associado ao trabalho que as empresas devem fazer para garantir um produto de qualidade e a segurança do consumidor.
No jogo político, o candidato é o elo de ligação entre as causas públicas e o eleitor. É a primeira vitrine dos partidos, das ideologias, das estratégias de marketing e de seus ideais. O candidato é o conteúdo, é um contexto amplo entre partido, ideologia, vida e sua participação na vida social.
No jogo político, o candidato é o elo de ligação entre as causas públicas e o eleitor. É a primeira vitrine dos partidos, das ideologias, das estratégias de marketing e de seus ideais. O candidato é o conteúdo, é um contexto amplo entre partido, ideologia, vida e sua participação na vida social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário