Uma bomba com efeito retardado...

Uma realidade que pouco a pouco é sentida pelo situacionismo é da inoperância, da inércia e do imobilismo a que se vê amarrada a pré-candidatura dos ricos de Mossoró imposta a todo seu grupo pela vaidade do prefeito de direito que quer ver perpetuar o domínio político de uma empreitada comercial entre dois sócios e dublês de políticos. Vejamos o que disse em seu blog nosso amigo Wilson Cabral (pré-candidato a vereador do PMN):

....o prefeito Aldivon não consegue turbinar a candidatura de Isoares, Isoares é o maior colaborador deste administração, mas tem uma rejeição só igualada aos governos militares, o homem não é do ramo quando o negócio é sua candidatura, um marqueteiro contratado por Aldivon depois de conversar com os candidatos a vereador e vereadores, sentenciou, este ai não sobe nem com um guindaste, ganhar eleições depende muito de carisma e isto Isoares não tem e nem procura fazer com que os eleitores gostem deles, ele não dá bem com os candidatos a vereador que poderiam até lhe apoiar, Isoares em muitas horas não se dá bem com o próprio prefeito Aldivon Nascimento, o tempo e o operário numero a esquerda quando o assunto é política, de acordo com as pesquisas não empolga o povo, o próprio Isoares já pensou até em desistir, mas Gilson vai não quer que Isoares desista, ele acha que Isoares é o melhor nome para a oposição derrotar....

Apesar de ver naufragar lentamente uma candidatura que não decola, o grupo como um todo começa a sentir na pele a possibilidade de perda de toda uma estrutura administrativa pela teimosia acéfala de um prefeito de direito delirante e um prefeito de fato arrogante e prepotente. Ao jogar dois partidos como o PMN e o PV na vala comum do esquecimento e priorizar o PR, o pré-candidato dos ricos de Mossoró apunhala o próprio peito alimentando a insatisfação dos seus subordinados, que na sua frente baixam a cabeça concordando de forma intimidatória, mas por trás descarregam suas frustrações dizendo baixinho que vão votar em Luciana (mas por favor não espalhem, pois ainda não posso perder essa boquinha....). Como não tem carisma e muito menos tem a simpatia do povo, não cresce nas pesquisas, apesar de todo o aparelho montado de superexposição pela máquina administrativa. Quem diz que vota nele é por dinheiro, por favor recebido ou por emprego. Simpatia nunca e o povão prefere escolher uma pessoa da terrinha.

Uma estratégia seria colocar uma pessoa de Baraúna como candidato, no caso o plano B. Mas a recusa do prefeito de direito é imediata: "eles não tem competência e além disso nós não vamos entregar esse peitinho assim de mão beijada para os nativos". Ou seja, prefere arriscar que todo o grupo perca para manter seus sonhos delirantes e seus ganhos financeiros, insistindo numa candidatura extremamente pesada e arrastada com grilhões de mil toneladas.

Na base do desespero, uma outra estratégia a ser adotada é tentar inviabilizar a todo custo a candidatura da "mãe dos pobres" por meios escusos e artimanhas jurídicas, como se isso, em caso remoto de sucesso, fosse resolver o problema da pré-candidatura elefantiforme do seu sócio. Na verdade o problema crucial não está na pré-candidatura de Luciana . O problema é ele mesmo, pois qualquer candidato que aparecer numa hipotética substituição da candidatura da "mãe dos pobres" continuará com os mesmos índices de intenções de votos favoráveis pois agregará automaticamente o próprio apoio da "mãe dos pobres" vitimizada que funciona como uma bomba de efeito retardado mais devastador ainda.

Enquanto isso a oposição cresce cada vez mais e a cada dia, incluindo os insatisfeitos do próprio grupo situacionista Nesse caldeirão borbulham ainda os pré-candidatos a vereador do PV e PMN que receberão somente as migalhas da mesa real (cuja picanha está destinada a alguns pré-candidatos do PR e do seu genérico, o PSD) e passam a cruzar os braços em sinal de protesto por mais comida. Esse cruzamento de braços naturalmente reforça os votos da oposição e cristaliza a vitória da chapa majoritária da oposição.

Enquanto isso o marqueteiro situacionista contratado está numa missão química impossível: como transformar chumbo em algodão doce para que suba nas pesquisas. Talvez um carnaval fora de época funcione...será....