domingo, 25 de setembro de 2011

A insustentável leveza do ser ou não ser......

A situação, tanto dos companheiros do vereador Edson Barbosa atraves do PV como do professor Wilson Cabral do PMN, naturalmente é em busca de sobrevivência política. Eles sabem muito bem que nesse jogo de interesses partidários para tentar reeleger o pré-candidato do prefeito de direito, o PV e o PMN são os "primos pobres", que terão direito somente as migalhas caídas da mesa real cujo prato principal é a reeleição dos atuais vereadores fiéis do PR. Em outras palavras, eles estão abrindo os braços para não serem engulidos.
Os interesses do PR em reeleger a maioria dos desses vereadores são entre eles: manter o predomínio tranquilo do executivo sobre o legislativo (numa hipotética vitória do prefeito de fato) e aprofundar ainda mais o poço da vaidade do prefeito de direito. Com esse dois objetivos em mãos, o PV e o PMN são, diríamos um "mal necessário", que deve ser aturado, alimentado em gotas, mas não correspondido integralmente como se fará com o PR.
De forma inteligente e prevendo essas mesquinhas armadilhas políticas, tanto o PV como o PMN reforçaram seus quadros partidários para aumentar o volume de sua voz nas decisões mais cruciais, leia-se, formação da chapa majoritária e distribuição dos recursos financeiros entre os candidatos da proporcional. E é justamente nesse ponto que o gargalo se afunila cada vez mais para a situação provocando dissenções naturais.
A utilização da máquina governamental (leia-se secretarias) em benefício de alguns "contemplados" do PR provocará "ciumeiras" e quebra de braço entre os "primos pobres" e o "primo rico". Nesse turbilhão revolto envolvendo interesses pessoais e partidários quem tende a submergir é justamente o candidato da chapa majoritária, que já é pesado por natureza, mas que de repente pode ser "auxiliado" pelos "primos pobres" a descer de vez.
Nesse bafafá, a oposição assiste de arquibancada, crescendo cada vez mais e aceitando de bom grado qualquer "primo pobre" que quiser fazer parte do time, pois como na oposição geralmente os recursos são escassos, essas dissenções são bem menores e deixam bem menos rusgas. Portanto,  tanto o vereador Edson como o professor Wilson estão jogando com as poucas armas que têm em mãos, mas que são poderosas quando partem para o lado contrário. A ausência dos partidários do PV e de parte dos partidários do PMN na convenção do PR é um claro sinal de que a faca é amolada e pode cortar dos dois lados, leia-se chantagem política em busca de espaços negados e privilégios expostos para o PR.
A inabilidade política do prefeito de direito é palpável na medida em que mesmo com duas secretarias negociadas (turismo e habitação) não consegue aplacar a sede do PV e provoca ciumeiras no PMN que não tem nenhuma. Tanto o PV e o PMN sabem que podem cada um desses partidos pode conseguir duas cadeiras na câmara (02 para o PV e 02 para o PMN), mas que de repente se forem atropelados e esquecidos só conseguirão 01 vaga cada um e se suar muito. É ter que conviver com "primos pobres" não é fácil. Que existe solução, claro que existe e está bem vísivel aos olhos. Mas isso faz parte de uma aula que não será dada para a situação.

Um comentário:

  1. Me desculpe Waldecir, voce tem cada tipo de candidato. Um saco mesmo, caras despreparados e nojentos com todo respeito amigo. Tem que ter muito estomago para aguentar essa turma ai.
    Faço votos para que se der pelo menos bem, pois aturar essa gentalha é dose para JABUR.

    POSTE PUBLIQUE NÃO SE FAÇA DE ABESTADO NÃO.

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