Institucionalização da corrupção
O modus operandi é o mesmo de outros crimes descobertos ao longo de oito anos da administração Wilma, batizados de “Foliaduto”, “Foliatur”, “Hígia”, entre outros, que impregnaram nas mais diversas repartições da máquina administrativa. Wilma e o seu governo institucionalizaram a corrupção e estabeleceram uma espécie de poder paralelo exercido por elementos danosos ao bem público.
O conteúdo da investigação conduzida pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da comarca de Natal, com o auxílio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-RN), que culminou com a “Operação Sinal Fechado”, revela que a quadrilha queria derrubar o atual governo, por este ter se negado a aceitar o contrato da inspeção veicular ambiental. Conspirou para isso. Numa ligação telefônica interceptada pelo MP, um dos membros da organização criminosa afirmou que começaria a agir para desestabilizar o governo Rosalba Ciarlini.
Wilma de Farias (candidata a senadora derrotada nas eleições de 2010) e Iberê (candidato a governador derrotado nas eleições de 2010) - Eles foram apoiados nessas eleições de 2010 em Baraúna pelo atual prefeito de direito e de fato - foram fragorosamente derrotados em Baraúna.
O golpe, segundo a investigação, envolveu o publicitário Ruy Nogueira, em São Paulo, que ficaria responsável por produzir notícias na imprensa nacional desfavoráveis ao Governo do Estado. Coincidência, ou não, alguns veículos da chamada grande imprensa editaram algumas reportagens sobre o início do governo Rosalba. O trecho de outra ligação telefônica atribuída ao mentor do esquema George Olímpio é aterrador: “Tão achando que podem tudo? Vamos ver se ela aguenta, com um mês de governo... e uma pressão básica... Vamos ver se ela aguenta... Quer “botar pra f...” vamos “botar pra f...”. Eles (falando de Rosalba) não vão perder esse contrato, não. Eles vão perder o governo...”.
A tese de golpe se confirma aí. O poder paralelo estava voraz. No Rio Grande do Norte, o ministério publico estadual está de parabens por sua atuação.
ESCLARECIMENTO NECESSÁRIO
ResponderExcluirCom relação ao noticiário acerca de acontecimentos da "Operação Sinal Fechado" e com a mera citação de meu nome, cabe-me esclarecer e peço-lhe, em atenção aos seus leitores, a divulgação do seguinte:
1) Sou, sim, amigo de longa data de Alcides Fernandes Barbosa, sua esposa e família;
2) Fui por ele contactado, em inícios de 2011, para tratar de assessoria de comunicação para empresa a qual seria ligado, sem contudo adiantar-me o nome ou detalhar suas pretensões. Deu-se um diálogo superficial e sem qualquer comprometimento;
3) Em momento algum se aventou trabalho negativo em relação ao governo potiguar, até por não ser esse o foco ou o mister de minha empresa;
4) Não se avançou em tal assunto, vez que nunca tivemos reunião ou novo contato pessoal. Jamais se concretizou tal assessoria ou qualquer típo de prestação de serviços a ele ou qualquer empresa de sua propriedade ou a ele vinculada;
5) A última vez que estive na bela cidade de Natal foi em 1988 e, por sinal, lamento não ter voltado;
6) Não conheço o ex-deputado João Faustino, jamais fomos apresentados e, portanto, não poderia ter participado de qualquer campanha eleitoral sua, como de resto não participei de nenhuma campanha no Rio Grande do Norte;
7) Não sou sócio do professor Gaudêncio Torquato, sequer privo de sua intimidade. Sou, tão somente, seu leitor assíduo e admirador confesso.
8) Não tenho qualquer relação pessoal, política ou de amizade com o ex-deputado e ex-ministro José Dirceu;
9) Com relação a nota da jornalista Eliana Lima, em sua coluna de hoje, fazendo menção a postagem no Twitter de Esdras Marchezan, a quem não conheço, vale deixar registrada notícia do mais respeitado site jurídico do país, o Consultor Jurídico, esclarecendo o aludido fato: http://www.conjur.com.br/2011-set-15/juiza-afastada-tj-parana-acusacao-engavetar-processos
10) Estou a disposição das autoridades para o esclarecimento que se fizerem necessários.
Sem mais, renovo expressões de apreço e consideração,
Ruy Nogueira
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