segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Esquentando as turbinas......

Faltando pouco menos de 10 meses para as eleições municipais de 2012 em Baraúna, o quadro aparentemente começa a se delinear e o espesso nevoeiro que insistia em cobrir assustados corações, lentamente vai se desfazendo e um pouco de luz no túnel começa a aparecer. Mas a medida que esse clarear aponta alternativas, o tempo voraz exige que as pessoas tomem decisões, caso contrário poderá "sobrar" ou alguém sorrateiramente tirar o pão de sua boca. Existe uma dicotomia que parece dividir esse muro da incerteza. Analisemos:

No lado da situação, que conta com um leque de partidos encabeçado pelo PR, aparecem o PMN e o PV (como primos pobres) e o PSD como a viúva Porcina (a que foi sem nunca ter sido). O PR passa por uma crise intestina na chapa proporcional onde somente alguns beneficiados estão utilizando as ferramentas a seu bel prazer, amparados por um prefeito que elegeu três nomes para serem eleitos ou reeleitos. O restante passou a se sentir como buchas ou soldados na frente da batalha (morrem primeiro para que os demais sobrevivam). O fedor dessa crise atingiu em cheio os pré-candidatos a vereador do PMN e o PV, que também querem mastigar o miolo, mas só recebem migalhas ( e assim mesmo somente quando fazem beicinho). Embora todos se cumprimentem, sorridentes nas aparências, nos bastidores amolam suas foices. O PSD quando nasceu era "bonitinho", pouco tempo depois tinha somente "saúde" e precisava ser escondido no armário de vez em quando.

Tentando se livrar dos golpes afiados das possíveis deserções dos primos pobres, está o pré-candidato nomeado pelo prefeito para a chapa majoritária (sem direito a qualquer  tipo de consulta). Ele sabe que tem a máquina azeitada como seu principal trunfo, mas seu nome não é bom diante das pesquisas internas de intenções de votos feitas por quase todos os partidos. Mesmo com toda super-exposição pública patrocinada por essa máquina azeitada, sobe a nível lentíssimo (coisa de décimos) e tem uma margem de possível crescimento que pode estacionar em plena campanha nos 30% (na melhor das hipóteses - coisas de máquina).  Esse dilema deixa todo um grupo de cabelo em pé (mas ninguém ousa questionar), diante da possibilidade terrível também de ficarem de bolsos mais vazios no futuro.

A oposição cresceu tanto que poderá fazer mal a ela mesma. Ao ganhar a queda de braço pelo PMDB com o vaidoso prefeito de direito, o ex-prefeito Gilson Oliveira matou dois coelhos com uma só cajadada: Assegurou o forte simbolismo do verde para a vice-prefeita Luciana Oliveira (que independentemente de qualquer simpatia ou não por determinado candidato já embolsa votos gratuitos historicamente comprovados em eleições anteriores - inclusive a do próprio prefeito de direito), além de mostrar aos eleitores que é possível derrotar uma máquina azeitada, tendo em vista que uma boa parte da população acreditava que o PMDB ficaria com o "pretenso" lado mais forte do jogo pois tanto o prefeito de direito como o de fato cantavam vitória antes do tempo, pois estavam no poder (chegaram até a botar o numéro 15 como placa de carro).

Um outro detalhe contou para a robustez do PMDB: uma pré-candidata a chapa majoritária que insiste em ficar acima dos 40% de intenções de votos.Agregaram-se ao PMDB nesse projeto oposicionista de forma preliminar o PSDB, o PT e o PDT. Juntos, os 04 partidos possuem 42 pré-candidatos a vereador que irão tentar reforçar a vitória da chapa majoritária.

Correndo por fora pelas beiradas, mas com um olhar no peixe e o outro no gato, está o DEM comandado pelo ex-prefeito José Araújo que no íntimo sonha em voltar a prefeitura e reviver os "bons tempos" em que era pajeado pelo mesmo grupo que hoje "morre de amores" pelo atual prefeito (embora na verdade o coração desse amor está bem guardado no bolso). Tem um partido que simbolicamente possui força histórica em Baraúna, mas hoje já não tem o mesmo grupo político.

Embora não apareçam de forma explícita, as possíveis "brigas" entre os vereadores desses diversos partidos oposicionistas ainda não afloraram. Mas na campanha será inevitável. O segredo do sucesso será contornar de forma habilidosa essas dissenções.

Nesse jogo de xadrez o objetivo maior é o xeque-mate com a vitória eleitoral do candidato da chapa majoritária. As torres, os bispos e os cavalos terão que ser utilizados de forma adequada e precisa para não provocar lances inesperados que possam fragilizar o rei. Os peões serão sacrificados, mas esperam ser ressuscitados no dia da posse do rei em seu novo traje de gala. Só que pode ocorrer a posse de uma rainha e é aí que o bicho pega.

Quem souber dar os melhores lances no início do jogo poderá ganhar a parada ou então quem souber guardar as melhores opções para o final. Só tem uma coisa que é contra os dois lados: o tempo. O jogo já começou com quase 01 ano e meio de antecedência (desde abril/2011). Quem não percebeu já perdeu espaço e na certa alguma peça do tabuleiro. Partidos foram pulverizados e sumiram do contexto eleitoral para entrar na história. Outros apareceram e querem fazer parte do jogo.

Nesse batalhar de tendências quem tiver paciência, inteligência, destreza política e saber utilizar bem o marketing poderá sair vencedor desse jogo onde a sorte é fruto da imaginação e não existe. Quem não tiver esse atributos melhor é somente assistir o jogo.

2 comentários:

  1. mai uma para Daniel Pereira da Costa...
    foi postado criticas em blog de valdeci porque você tem medo da verdade e não posta no seu blog, pois você sabe muito bem que do jeito que esta no blog de valdeci está no seu tambem. quem tem telhado de vidro não atira pedras para o ar...

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  2. valdeci vc so nao esta babando,aldivon porque ele aindaaaaa, nao le ofereceu dinheiro, por que vc e iqual a daniel os dois estao morrendo de invenja

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