A democracia é um modelo de governo que prioriza a vontade expressa nas urnas através do voto da maioria da população. Não chega a ser o modelo ideal, mas é o melhor que existe até agora. Um dos objetivos da democracia seria justamente evitar ditaduras e perpetuação oligárquica no poder de um determinado grupo ou família. Infelizmente isso na prática não se traduz.
Uma das brechas institucionais da democracia que alimenta essa perpetuação e domínio de um grupo político é a prática da reeleição. Embora seja bem menos nociva nos países desenvolvidos, a exemplo dos Estados Unidos, mas nos países subdesenvolvidos ou emergentes (caso do Brasil) essa prática evidencia uma postura governamental que se reproduz em mais de 90% dos casos nos municípios brasileiros: o eleito trabalha no primeiro mandato (para ser reeleito para o segundo) e se acomoda no segundo (não vamos usar o termo roubar porque seria digamos "agressivo").
Em Baraúna não seria diferente. Embora tenha feito um bom governo no pouco tempo que teve no primeiro mandato, o atual prefeito de direito joga na lata do lixo todo esse trabalho no segundo mandato quando deixa aflorar os frutos de um calçamento "sonrisal" feitos com material de péssima qualidade, deixa o lixo se acumular nas porta dos moradores baraunenses, a energia das escolas e dos poços são cortadas, as pulgas expulsam os alunos das salas de aulas e as formigas teimam em ocupar espaços no único hospital público de Baraúna.
Na ânsia de fazer crescer eleitoralmente a todo custo o seu preferido e sócio para ocupar e perpetuar esse domínio político realizando festas e mais festas de sonhos numa super-exposição planejada, o prefeito de direito se acomoda no sentido administrativo onde os seus secretários não tem poder nem para descascar uma banana e o município padece.
Na ânsia de fazer crescer eleitoralmente a todo custo o seu preferido e sócio para ocupar e perpetuar esse domínio político realizando festas e mais festas de sonhos numa super-exposição planejada, o prefeito de direito se acomoda no sentido administrativo onde os seus secretários não tem poder nem para descascar uma banana e o município padece.
Só que esse pré-candidato importado só cresce eleitoralmente para baixo (feito rabo de cavalo) pois na verdade o povo não gosta dele (todos sabem de sua prepotência e arrogância e não adianta querer scanear uma imagem totalmente inversa através de um marketing festivo). Enquanto isso, outros possíveis pré-candidatos baraunenses da situação (incluindo os vereadores) que teriam um potencial eleitoral bem mais palatável para a sociedade local são relegados ao esquecimento pois o mais importante é manter o domínio comercial dos sócios que utiliza a prefeitura (vide os vários processos judiciais tramitando no poder judiciário) de forma direta e indireta para auferir lucros.
Só que Baraúna não vive de "sonhos": vive uma triste realidade do cotidiano de seus moradores da zona rural (onde faltam boas estradas e água para saciar a sede) e da zona urbana (que são obrigados a vivenciar o pipocar diário das pedras de paralelepípedos nas ruas esburacadas e do lixo acumulado em suas portas). Daí se explica em parte, a rejeição ao pré-candidato do atual governo acomodado e os altos índices de apoio a pré-candidata da oposição. Como diria um antigo slogan utilizado por José Agripino: "Gente em primeiro lugar".
Calçamento "sonrisal": nossa realidade.
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