História principescas que nossas babás não contavam..parte 04

Hoje é sexta-feira e como de costume mais um capítulo das "histórias principescas"..

"Grande tensão na sala principal do reino da madeira preta. O rei Novidla, aflito, passeia de um lado para o outro esperando seus convidad..digo convocados, para explicações...
o primeiro é o seu fiel lacaio babolino Antonius que começa a exclamar: "Ó grande rei iluminado, augusta mente, senhor eterno de todos os senhores, prodígio da natureza,reflexo da perfeição... "
- "Chega, babolino Antonius" - interrompe bruscamente o rei Novidla. "alguém poderá até pensar que voce me baba demais para continuar no cargo..."
- "Babolino, estou preocupado. Apesar de todos os nossos esforços para criar uma nova imagem para o príncipe Seraosi e cooptar as lideranças periféricas e urbanas do reino com horas e cargos a mais, mas sinto que o apoio retorno é muito lento e pouco confiável" - complementa o rei Novidla.
- "Acho que temos que criar uma lei que oficialize essa imagem e que seja obrigatório para o povo falar bem do príncipe Seraosi" finaliza o rei.
_ "Brilhante idéia magnifício rei iluminado por todos os sóis possíveis. Bem, chamemos então o Robertiús X, o tranca-portas, para resolver essa questão. Ouvì dizer que ele estava com problemas com Django, o cavaleiro solitário, que estava pisoteando nos colegas e procurando investigar as contas do reino" argumenta Babolino no sentido de ganhar mais pontos com o rei Novidla.
Eis que entra o conde Lopinius III, o inconstante, e participa da conversa com o fervor necessário para a situação:
- "Ó magnífico e bondoso rei que curou minha cegueira. Tenho andado por todos os recantos do reino tentando compr...digo tentando cooptar as lideranças rurais e urbanas para que entrem na luta pela coroação do ungido príncipe Seraosi. Tudo farei para que seja cumprida minha palav..digo intenção".
-"Obrigado pelo apoio", retruca o rei Novidla. Mas pensando consigo mesmo, o rei parece desiludido. "quem não te conhece que te compre".
Até que, por fim, aparece o Roldonius IV, o lépido, e o Jurematéius III, o persistente.
-"Bravo rei, estarei sempre ao teu lado sem interesse algum", pondera o Roldonius, IV, o lépido.
- "Pode contar também comigo, esbelto e vaidoso rei," reforça o Jurematéius III, o persistente. "o reinado da Brancolândia não ameaçará a coroação do ungido príncipe Seraosi".
O rei Novidla, um pouco mais tranquilo, suspira.
- "Ó céus. Que preço caro tenho que pagar por essa sociedade com o príncipe Seraosi." E olhando espio e desconfiado, pelas sobrancelhas, espreita cada um dos seus "valorosos" soldados, finaliza em seus pensamentos:
_ "Por que será que não confio em nenhum deles. O Jurematéius III, o persistente, pode querer aumentar seu poder de vôo e aumentar também a barganha no período próximo a coroação; O Roldonius, O lépido, só vive saralepeando por aí atrás da cadeira de leis; O conde Lopínius dispensa comentários."
enfim, coisas do ofício.